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quinta-feira, 11 de julho de 2013

[Opinião] “O Símbolo Perdido” de Dan Brown (Bertrand Editora)



Sinopse:

Washington, D. C.: Robert Langdon, simbologista de Harvard, é convidado à última hora para dar uma palestra no Capitólio. Contudo, pouco depois da sua chegada, é descoberto no centro Rotunda um estranho objecto com cinco símbolos bizarros.
Robert Langdon reconhece-os: trata-se de um convite ancestral para um mundo perdido de saberes esotéricos e ocultos.

Quando Peter Solomon, eminente maçom e filantropo, é brutalmente raptado, Langdon compreende que só poderá salvar o seu mentor se aceitar o misterioso apelo.

Langdon vê-se rapidamente arrastado para aquilo que se encontra por detrás das fachadas da cidade mais poderosa da América: câmaras ocultas, templos e túneis. Tudo o que lhe era familiar se transforma num mundo sombrio e clandestino, habilmente escondido, onde segredos e revelações da Maçonaria o conduzem a uma única verdade, impossível e inconcebível.

Trama de história veladas, símbolos secretos e códigos enigmáticos, tecida com brilhantismo, O Símbolo Perdido é um thriller surpreendente e arrebatador que nos surpreende a cada página.
O segredo mais extraordinário e chocante é aquele que se esconde diante dos nossos olhos…

Ficha Técnica:

Edição/reimpressão: 2012
Páginas: 832
ISBN: 9789722524889

Opinião:

Este é o último livro em que Dan Brown nos escreveu com o Robert Langdon, até sair o “Inferno”, ele aborda os mitos maçónicos, num livro que tem momentos que choca, quer pelo que acontece quer pela aparente frieza com que Langdon reage em certos momentos.

Foi o livro que achei mais completo e com mais acção dos três que tinham esta personagem. Acaba por ser também o mais complexo e que mantem mais mistério até ao final, não revelando todas as informações até ao derradeiro final. Por momentos, os personagens parecem sobre-humanos e quase desprovidos de sentimentos, porque não reagem emotivamente, mas isso pode ser o objectivo do autor. Novamente o autor torna o Robert como o centro da acção e como um homem muito inteligente. Gostei particularmente da personagem da Katherine Solomon que é uma mulher da ciência e uma inspiração para muitas mulheres.

Neste conjunto de livros, o autor peca porque descarta personagens muito complexas e que poderiam ser úteis noutros livros e que mereciam mais destaque.


É uma série de livros que agrada a todos os leitores de livros com intrigas e mistérios. Mas que os mais críticos conseguem ver semelhanças na estrutura.

quarta-feira, 10 de julho de 2013

[Opinião] “Anjos e Demónios” de Dan Brown (Bertrand Editora)


Sinopse

Quando um famoso cientista do CERN é encontrado brutalmente assassinado, o professor de simbologia Robert Langdon é chamado para identificar o estranho símbolo gravado no peito do cientista. A sua conclusão é avassaladora: a marca é de uma antiga Irmandade chamada Iluminatti, supostamente extinta há séculos e inimiga da Igreja Católica. Em Roma, o Colégio dos Cardeais está reunido para eleger um novo Papa quando se apercebe do rapto de quatro cardeais, ao mesmo tempo que a Guarda Suíça é informada de que uma perigosa arma está na Cidade do Vaticano com o propósito de a destruir. Robert Langdon - quem não o conhece? - ajudado desta vez por Victoria Vetra, cientista do CERN, procura desesperadamente a antimatéria no meio das intricadas pistas deixadas pelos Iluminati, lutando contra o tempo para salvar o Vaticano.

Ficha Técnica:

Edição/reimpressão: 2009
Páginas: 588
Editor: Bertrand Editora
ISBN: 9789722520508
Coleção: Grandes Romances

Opinião:

Este livro de Dan Brown é considerado como controverso, especialmente na comunidade científica. Isto porque aborda temas que ainda não passam de teorias no papel. O autor torna-se cada vez mais mediático e divide ainda mais as opiniões. Os leitores tinham as espectativas elevadas para este romance, este livro foi escrito antes do “O Código de Da Vinci” e isso é bem patente. Na minha opinião a história está um pouco mais fraca que anterior. Apesar de ser visualmente mais perturbador que o anterior e com mais violência desde o inicio do romance.

A única personagem que se mantém é o Robert Langton, que nos filmes é protagonizado por Tom Hanks nos filmes, que consegue cumprir todas as exigências do papel. Neste livro a acção ocorre inicialmente no Cern e depois no Vaticano. Acho muito engraçado como o autor torna o personagem principal essencial e como ele acaba por resolver os problemas sempre no último segundo.

Aqui aprendemos mais coisas sobre os illuminati uma sociedade secreta que existiu e cujo objectivo e ideias centrais ainda são muito ligadas à controvérsia.

Para mim, a parte científica parece-me um pouco rebuscada e pouco irreal para os tempos actuais. É um livro com mais acção do que o anterior.


A técnica que o autor utiliza é semelhante à do anterior o que levou à conclusão por parte de muitos críticos que o autor seleccionou um estilo e uma fórmula e manteve-a. A realidade é que Dan Brown ganhou inúmeros fãs por todo o mundo e que lhe são fiéis. Aguardam sempre pelo próximo livro com nervosismo e ansiedade.

terça-feira, 9 de julho de 2013

[Opinião] “O Código de Da Vinci” de Dan Brown (Bertrand Editora)


Sinopse:

Robert Langdon, conceituado simbologista, está em Paris para fazer uma palestra quando recebe uma notícia inesperada: o velho curador do Louvre foi encontrado morto no museu, e um código indecifrável encontrado junto do cadáver. Na tentativa de decifrar o estranho código, Langdon e uma dotada criptologista francesa, Sophie Neveu, descobrem, estupefactos, uma série de pistas inscritas nas obras de Leonardo da Vinci, que o pintor engenhosamente disfarçou. Tudo se complica quando Langdon descobre uma surpreendente ligação: o falecido curador estava envolvido com o Priorado de Sião, uma sociedade secreta a que tinham pertencido Sir Isaac Newton, Botticelli, Victor Hugo e Da Vinci, entre outros.

Ficha Técnica:

Edição/reimpressão:2013
Páginas:568
ISBN:9789722526067

Opinião:

Este foi não o primeiro livro escrito pelo autor mas foi o primeiro que li dele.

Nesta história conhecemos o famoso personagem Robert Langdon. Ele parece-me o MacGyver do Conhecimento, sempre com a resposta pronta e consegue sempre desenvincilhar-se das situações complicadas, mesmo sem ter grande domínio de artes marciais ou ser um grande técnico de escapes. Ele utiliza principalmente a sua brilhante mente para chegar às conclusões. Este livro foi publicado numa altura em que este estilo de romances ainda não havia sido muito explorado e que ganhou imediatamente uma legião de fãs que decoraram os seus livros.

A minha personagem preferida de todos os livros dele encontra-se neste e tive pena de não a rever no volume que li de seguida.

Nota-se o cuidado com que ele criou a história quer a nível da história de fundo quer a nível das personagens. É um romance que é interessante e com umas teorias controversas e que estão em voga.


domingo, 2 de junho de 2013

[Opinião] “Tem Bons Sonhos” de Massimo Gramellini (Bertrand Editora)


Sinopse:

Um romance sobre a verdade e do medo de a conhecer.

Tem Bons Sonhos é a história de um segredo e de uma busca que dura quarenta anos. É a história de um menino, e depois de um adulto, que aprenderá a enfrentar a maior das dores, a perda da mãe, e o monstro mais insidioso: o medo de viver. O protagonista deste romance anda em bicos de pés e de cabeça baixa porque o céu lhe dá medo, e a terra também. O autor conta a fragilidade e a dor de uma vida privada do seu suporte mais sólido. Uma luta incessante contra a solidão, a inadaptação e a sensação de abandono, contada com paixão e uma ironia subtil. No fim, a conquista do amor e de uma existência plena e autêntica possibilitará finalmente ao protagonista assentar os pés na terra e erguer o olhar ao céu.

Um livro dedicado a todos os que na vida já perderam alguma coisa valiosa.

«Gramellini domina a arte de escrever sobre as emoções.»
 Corriere della Sera

«O livro de Gramellini ensina-nos a gostarmos mais de nós mesmos.»
Sette

«O livro de Gramellini fala comigo, fala à memória da minha infância, à dor e à procura de sentido de todos nós.»
La Stampa

Ficha Técnica:

Género: Romance
Tradutor: José J. C. Serra
Formato: 15 x 23,5 cm
N.º de páginas: 196
Data de lançamento: 3 de maio

Opinião:

“Tem Bons Sonhos” é um livro que nos leva a conhecer o drama que é crescer sem mãe e como esse facto deixa marcas numa criança e a molda para toda a vida.

Massimo Gramellini tem conhecimento na primeira pessoa desse drama e acabou por transpô-lo para as páginas deste romance, é uma obra ficcional baseada na vida do autor, sendo a personagem principal homónima do autor.

O livro começa com um mistério, afinal a mãe do protagonista, Massimo Gramellini, tinha um segredo e ninguém lho tinha contado:

“- Depois de quarenta anos, chegou a hora de alguém te dizer a verdade.”

Esta frase prende imediatamente o leitor, o qual deseja saber o segredo que o personagem não conhece.
Viajamos então para o passado, para aquela fatídica noite em que ele perde a mãe.

É muito interessante vermos a percepção de uma criança acercada morte e como isso pode alterar a sua forma de encarar a vida. Acompanhamos o crescimento de Massimo e como ele lida com os seus fantasmas. Sente que desilude a mãe mas também não lhe perdoa o facto desta o ter deixado sozinho, sente-se abandonado pela mãe. Isto é bem patente logo no início do livro:

“Imagino que não lhe revele as informações mais escabrosas. Que tive duas mulheres, embora uma de cada vez. E que acabei por não ser advogado.”

A vida passa a ser moldada em torno de um acontecimento que o tornou mais sensível e medroso. É bem patente o medo que ele tem de viver.

As personagens que o autor nos apresenta são realistas, baseadas em pessoas que ele conheceu e se envolveu ao longo da vida.

Este é um livro rico em sentimentos. Massimo apresenta-nos tudo o que o narrador sente e pensa. Guiando pela mão o leitor e levando-o numa viagem pela vida, começando pela infância e fazendo com que este recorde toda  a insegurança e medo que sentia nas diversas fases do desenvolvimento.

Massimo Framellini também escreve com uma ponta de humor, o que leva ao leitor ficar agarrado à história.
É um livro que se lê facilmente e que nos mostra um lado mais sensível que tentamos sempre ocultar.

terça-feira, 23 de abril de 2013

[Opinião] “A Lenda do Vento” de Stephen King (Bertrand Editora)



Sinopse:

Em A Lenda do Vento, Stephen King transporta-nos à Terra Média, o território espetacular da saga A Torre Negra.

Roland Deschain, Jake, Susannah, Eddie e Oy enfrentam uma terrível tempestade quando acabam de atravessar o rio Whye e são obrigados a abrigar-se numa cidade há muito abandonada. Embalados pelo brilho das chamas e pelo uivo do vento, os quatro companheiros acompanham o pistoleiro em dois episódios de seu passado. Uma viagem encantadora e assustadora ao mundo de Roland e um testemunho do poder e da magia de Stephen King a contar histórias.

Críticas de imprensa

«Uma lenda fantasmagórica… A capacidade que King tem de nos entreter e desassossegar não pode ser negada. A mestria com que produz choque ou um terror gótico é absolutamente ímpar.»
Independent on Sunday

«Um equilíbrio perfeito: outro excelente exemplo da suprema perícia de King como contador de histórias.»
Daily Express

«Os livros de King têm uma elegância fina que a maior parte dos romancistas nunca atingem em toda a sua carreira.»
SFX Magazine

«Uma aventura que é um puzzle, de ritmo frenético, que acompanha os primeiros anos de Roland Deschain, lobisomens e uma escrita poderosíssima.»
Shortlist

«King é um dos grandes artistas populares do nosso tempo.»
Independent

Ficha Técnica:

Edição/reimpressão: 2013
Páginas: 352
Editor: Bertrand Editora
ISBN: 9789722525619

Opinião:

Eu conheci a obra de Stephen King, ainda era adolescente quando passou na televisão a mini série “A Tempestade do Século” e pouco depois o “Meia noite e um”, gostei bastante e fiquei com curiosidade de ler alguns livros que existiam na Biblioteca municipal e fiquei viciada.

King tem uma forma de escrever que cativa o leitor, não é por acaso que ele é um dos mais vendidos escritores da actualidade. As suas tramas estão repletas de acção e mistério. Neste volume ele leva-nos a um mundo diferente do nosso, imaginamos um mundo baseado no faroeste levado ao seu extremo. O realismo é tal, que entramos na história e não questionamos nada, porque tudo nos parece real.

O livro em si é viciante, e o facto de ser parte de uma saga não me impediu de entender a história, já que no início King faz um pequeno resumo de forma a situar o leitor na história e no mundo. É uma aproximação bastante interessante ao tema do Rei Artur, que gostaria de conhecer melhor, para isso quero ler os outros volumes que a constituem.

Neste volume temos três histórias que se desenvolvem, como uma história dentro de outra, Roland revela-se um excelente orador com talento nato de encantar o leitor. Durante a grande tormenta ele conta o caso do homem sem pele e a lenda do vento. E e cada uma existe um mistério a desvendar.

Todas as personagens que ele cria são interessantes e realistas, que tentam sobreviver num mundo negro e cheio de perigos.

Este é mais um grande volume de um grande autor, que se recomenda vivamente.