Sinopse:
Neste Cântico de Sangue, que se segue à Quinta de Blackwood, encontramos os principais personagens do mundo dos Vampiros e das Bruxas: Mona Mayfair, que regressa à Quinta de Blackwood para morrer… Rowan Mayfair, brilhante neurocirurgiã e bruxa, a qual é irresistivelmente atraída para os braços de Lestat… o seu marido, Michael Curry, herói das Crónicas de Mayfair… Patsy, cantora country, que regressa para se vingar da sua morte às mãos do filho, Quinn Blackwood. Eis aqui também Julien Mayfair, guardião da família, determinado a atormentar eternamente Lestat por aquilo que este fez a Mona, bem como o enigma de Taltos com cinco mil anos, o qual envolve o filho desta. E no centro do enigma, Lestat, que luta com o seu vampirismo e anseia pela pureza e amor ao defrontar-se com fantasmas, segredos, lendas e o mistério de Taltos, enquanto luta pelo destino da sua amada Rowan Mayfair. Cântico de Sangue, uma magnífica história de segredos amaldiçoados, lendas esquecidas e amores perdidos. Cântico de Sangue, uma magnífica história de segredos amaldiçoados, lendas esquecidas e amores perdido.
Ficha Técnica:
Título original: Blood Canticle Tradução: Inês Gromicho Colecção: Obras de Anne Rice Pp.: 328 Formato: 14 cm x 21 cm ISBN: 978-972-1-05462-2 Data de edição (2.ª): Novembro de 2004
Opinião:
Este é o derradeiro volume das crónicas vampíricas, quando verifiquei que o narrador era novamente Lestat fiquei toda contente, mas quando comecei a ler fiquei bastante desiludida, não com a história em si, mas sim com a personagem. Parece que a ida ao céu tornou Lestat mais fraco e menos confiante. Está mais obcecado com a ideia das almas mortais. Parece-me que a autora ficou muito tempo sem utlizá-lo como narrador e por isso afastou-se demais do que os leitores estavam habituados e adoravam no Lestat. Aqui a autora levou ao extremo a necessidade que este sente de ser amado e de amar, por vezes torna-se confuso os sentimentos que ele tem em relação aos que o rodeiam, ele tem demasiado amor para dar.
Este volume poderia estar melhor caso não fosse Lestat a ter esse discurso ou se a autora tivesse conseguido manter o estilo dos primeiros livros em que este era a personagem principal, por vezes o discurso dele fazia-me lembrar mais o Louis do que o Lestat, Convencido e confiante que nos habituamos a ver.
Este volume funciona como o fecho da saga e o fecho de certos temas que ficaram em aberto nos volumes anteriores. É bastante interessante verificar que algumas personagens evoluem mais depressa do que Lestat e que ele apesar de pensar que é mais moderno e o melhor vampiro.
Apesar deste livro destoar um pouco do resto da saga lê-se facilmente e com rapidez.