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quarta-feira, 2 de julho de 2014

[Opinião] “Fahrenheit 451” de Ray Bradbury (Publicações Europa-América)



Sinopse:

O sistema era simples. Toda a gente compreendia. Os livros deviam ser queimados, juntamente com as casas onde estavam escondidos...

Guy Montag era um bombeiro cuja tarefa consistia em atear fogos, e gostava do seu trabalho. Era bombeiro há dez anos e nunca questionara o prazer das corridas à meia-noite nem a alegria de ver páginas consumidas pelas chamas... Nunca questionara nada até conhecer uma rapariga de dezassete anos que lhe falou de um passado em que as pessoas não tinham medo. E depois conheceu um professor que lhe falou de um futuro em que as pessoas podiam pensar. E Guy Montag apercebeu-se subitamente daquilo que tinha de fazer...
De implicações assustadoras, a forma como reconhecemos o nosso mundo naquele que é retratado em Fahrenheit 451 é impressionante.

Ficha Técnica:

Edição/reimpressão: 2011
Páginas: 196
Editor: Europa-América
ISBN: 9789721050860
Coleção: Contemporânea

Opinião:

Ray Bradbury é um grande nome da ficção cientifica, as suas obras são referencia para todos os amantes deste estilo de literatura. É considerado um mestre nesta área e aqui no blog um dos seus livros já foi criticado anteriormente.

“Fahrenheit 451” é um livro bastante complexo e que nos leva numa viagem até mundos que nunca imaginamos e que nos são estranhos. Custou-me muito a imaginar bombeiros que conhecemos por apagar fogos, serem capazes de os atear e queimar aquilo que para mim é precioso, que são os livros. No final de contas eles acabam por estar a queimar o conhecimento e a  destruir a cultura que tornava as pessoas individualistas.

No geral, neste Universo de Bradbury, tudo é criado para que haja uniformidade e a diferença é algo a eliminar e a destruir.

Aqui conhecemos um desses bombeiros Guy que acaba por conhecer uma menina que vai alterar a duas forma de encarar a vida e também uma série de eventos que o vão fazer pensar e mudar a sua visão do mundo.

Um livro que nos faz pensar e ponderar no futuro da espécie humana.

segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

[Opinião] "A Quinta Blackwood" de Anne Rice (Publicação Europa-América)


Sinopse: 

Bem vindos à Quinta de Blackwood. Nas profundezas dos pântanos da Louisiana ergue-se uma mansão senhorial de elevadas colunas brancas, salões espaçosos e jardins inundados pela luz solar. Este é o mundo de Quinn Blackwood, um jovem brilhante, assombrado desde a nascença por Goblin, um espírito vindo de um mundo de sonhos. Movendo-se através do tempo, desde a infância de Quinn até à Nova Orleães da actualidade, desde a antiga Atenas até à Nápoles do século XIX, Quinn procura o lendário vampiro Lestat, pois só este o pode libertar deste espectro que o atrai para o pântano de Sugar Devil e para os horrendos segredos que este esconde. 

Uma história de juventude e promessa, de segredos e destinos, A Quinta de Blackwood é um dos melhores romances de sempre de Anne Rice. 

Ficha Técnica: 

Colecção: Obras de Anne Rice Pp.: 516 Formato: 14 cm x 21 cm ISBN: 978-972-1-05289-5 Data de edição: Outubro de 2003 

Opinião: 

Este Romance pertence às Crónicas Vampíricas da mundialmente famosa Anne Rice. Quem tem seguido o blog já sabe disso e pode rever as criticas anteriores aqui neste link. 

Neste volume reaparece Lestat com um papel mais central, apesar de não ser o personagem principal vai ter um papel fundamental na evolução da história. Esta história é sem sombra de dúvida a mais negra de todas. O tom que a autora toma este volume é mais cru e mais pesado. Provoca sensações intensas no leitor. 

Como é habitual a autora esteve à altura da sua fama e tornou esta história num livro viciante. Gostei bastante de verificar a evolução desta saga e como somos sempre surpreendidos.  

A personagem central é  TarquinQuin para os amigos,  ele é uma personagem que me parece bastante dependente dos outros, mas ao longo da história se vai revelando e vai crescendo, conhecemos a vida dele e começamos a sentir uma enorme afinidade com ele e com o que lhe acontece. As outras personagens são igualmente cativantes e intensas. 

Annne Rice criou uma saga duradoura e que ninguém fica indiferente.

terça-feira, 5 de novembro de 2013

[Opinião] “O Vampiro Armand” de Anne Rice (Publicações Europa – América)


Sinopse:

Em mais um volume das Crónicas do Vampiro, Anne Rice invoca mundos deslumbrantes para nos trazer a história de Armand, eternamente jovem, com o rosto de um anjo de Botticelli.

Armand surgiu pela primeira vez há trinta anos, em toda a sua glória negra, no já clássico Entrevista com o Vampiro, primeiro volume de Crónicas do Vampiro, romance que tornou a autora famosa em todo o mundo como magnífica contadora de histórias e criadora de reinos mágicos.

Acompanhamos assim, nesta obra, Armand através dos séculos até à Kiev Rus da sua infância — uma cidade em ruínas sob o domínio mongol — e à antiga Constantinopla, onde os assaltantes tártaros o vendem como escravo. Num magnífico palazzo da Veneza do Renascimento, encontramo-lo em escravidão emocional e intelectual com o vampiro Marius, que se disfarça entre os humanos como pintor misterioso e recluso e o qual confere a Armand o dom do sangue vampírico.

À medida que o enredo se aproxima do seu ponto culminante, atravessando cenários de luxo, elegância, emboscadas, incêndios e adoração ao demónio, passando pela Paris do século xix e pela Nova Orleães da actualidade, veremos este herói romântico, eternamente vulnerável, ser forçado a escolher entre a imortalidade na escuridão ou a salvação da sua alma.

Ficha Técnica:

Edição/reimpressão: 2011
Páginas: 440
Editor: Europa-América
ISBN: 9789721048508
Coleção: Obras de Anne Rice

Opinião:

“O Vampiro Armand” é o oitavo volume das crónicas dos vampiros de Anne Rice, os volumes anteriores já foram criticados aqui no Blog.

Após uma série de livros em que o narrador é o Lestat foi refrescante ter um novo narrador. Armand, já conhecido dos outros volumes, apresenta-nos a sua história um pouco como Lestat. Esta personagem revela-nos coisas que nos surpreendem, uma vez que apenas o conhecíamos pelas palavras de Lestat e de Louis, os quais não foram muito favoráveis, ficando o leitor com uma impressão negativa desta personagem. Aqui conhecemos o Armand Criança e como ele se transformou em vampiro.

Anne Rice apresenta-nos um mundo que é oculto para os seres humanos e em que as histórias são escritas pelos vampiros e os seres humanos acham que são apenas romances. Neste volume, a androgenia e a bissexualidade entre vampiros é comum. A forma da escritora descrever e nos mostrar a história é bastante directa a crua, sem chocar o leitor que entra neste mundo e tudo parece natural, principalmente para quem leu os volumes anteriores e já conhece o contexto de alguns eventos que Armand se refere.


É um livro bastante interessante e que se lê com facilidade.