Sinopse:
Em mais um volume das Crónicas do
Vampiro, Anne Rice invoca mundos deslumbrantes para nos trazer a história de
Armand, eternamente jovem, com o rosto de um anjo de Botticelli.
Armand surgiu pela primeira vez há
trinta anos, em toda a sua glória negra, no já clássico Entrevista com o
Vampiro, primeiro volume de Crónicas do Vampiro, romance que tornou a autora
famosa em todo o mundo como magnífica contadora de histórias e criadora de
reinos mágicos.
Acompanhamos assim, nesta obra,
Armand através dos séculos até à Kiev Rus da sua infância — uma cidade em
ruínas sob o domínio mongol — e à antiga Constantinopla, onde os assaltantes
tártaros o vendem como escravo. Num magnífico palazzo da Veneza do
Renascimento, encontramo-lo em escravidão emocional e intelectual com o vampiro
Marius, que se disfarça entre os humanos como pintor misterioso e recluso e o
qual confere a Armand o dom do sangue vampírico.
À medida que o enredo se aproxima
do seu ponto culminante, atravessando cenários de luxo, elegância, emboscadas,
incêndios e adoração ao demónio, passando pela Paris do século xix e pela Nova
Orleães da actualidade, veremos este herói romântico, eternamente vulnerável,
ser forçado a escolher entre a imortalidade na escuridão ou a salvação da sua
alma.
Ficha Técnica:
Edição/reimpressão: 2011
Páginas: 440
Editor: Europa-América
ISBN: 9789721048508
Coleção: Obras de Anne Rice
Opinião:
“O Vampiro Armand” é o oitavo
volume das crónicas dos vampiros de Anne Rice, os volumes anteriores já foram
criticados aqui no Blog.
Após uma série de livros em que o
narrador é o Lestat foi refrescante ter um novo narrador. Armand, já conhecido
dos outros volumes, apresenta-nos a sua história um pouco como Lestat. Esta personagem
revela-nos coisas que nos surpreendem, uma vez que apenas o conhecíamos pelas
palavras de Lestat e de Louis, os quais não foram muito favoráveis, ficando o
leitor com uma impressão negativa desta personagem. Aqui conhecemos o Armand
Criança e como ele se transformou em vampiro.
Anne Rice apresenta-nos um mundo
que é oculto para os seres humanos e em que as histórias são escritas pelos
vampiros e os seres humanos acham que são apenas romances. Neste volume, a androgenia
e a bissexualidade entre vampiros é comum. A forma da escritora descrever e nos
mostrar a história é bastante directa a crua, sem chocar o leitor que entra
neste mundo e tudo parece natural, principalmente para quem leu os volumes
anteriores e já conhece o contexto de alguns eventos que Armand se refere.
É um livro bastante interessante
e que se lê com facilidade.