Sinopse:
As Crónicas do Vampiro prosseguem
agora com o regresso de Marius.
O belo e louro filho da Roma
Imperial, antigo mentor do vampiro Lestat, revela-nos, com uma voz intensa mas
intimista, os segredos da sua existência de dois mil anos. Cercada de luxo mas
também de tragédia, a vida de Marius vai conhecer os cenários da queda do
Império Romano, da nova civilização em Constatinopla e dos ambientes mágicos de
Florença e Veneza. É nessa Itália renascentista que ele vai conhecer o
misterioso Armand… E uma outra personagem que o vai enfeitiçar: o genial
Botticelli…
Trágico, sensual e arrepiante,
como sempre, Sangue e Ouro é Anne Rice no seu melhor.
Ficha Técnica:
Edição/reimpressão: 2006
Páginas: 438
Editor: Europa-América
ISBN: 9789721051003
Opinião:
“Sangue e Ouro” é um volume que
pertence às “Crónicas Vampíricas” de Anne Rice. Este volume apresenta-nos novas
personagens, uma delas é um vampiro antigo sobre o qual ainda não se tinha falado
anteriormente, o Thorne, o qual fora criado pela própria Maharet e tinha
dormido por séculos sem ter qualquer interesse no que acontecia no mundo,
vítima do efeito em cadeia do que Lestat fez, o qual acordou a rainha, Akasha,
e com ela trouxe de volta velhos vampiros, entre eles a criadora de Thorne. Isto
fez com que Thorne acordasse e se dirigisse à civilização. Então quem é que ele
vai encontrar? O Marius, um vampiro, também ele antigo, e que vai travar
conhecimento com ele.
Marius passa a ser o narrador
deste livro e nos conta o que se passou entre os eventos que já conhecemos dos
volumes anteriores. Também ficamos a conhecê-lo melhor e o que o move em tudo o
que faz.
Parte do livro está escrita na
terceira pessoa e a outra parte está escrita na primeira pessoa, o que torna o
livro bastante versátil.
Aqui Marius, vagueia por entre o
passado e nos leva numa viagem pela Roma Antiga, Antígua, Constantinopla, a época
Renascentista, e também pelos momentos mais recentes. Marius tem uma capacidade
de adaptação enorme e que o auxilia a integrar-se facilmente no meio dos
humanos. Esta personagem delicia-se com a companhia dos mortais, de modo a não
se sentir só, acabando por se ligar a vários mais intimamente ao ponto de não os
querer perder e acaba por sofrer com isso. Penso que Marius é muito parecido
com Lestat nesse aspecto.
Todos os vampiros, que eu já li,
escritos por Anne Rice, têm uma necessidade excessiva de companhia e todos têm
os seus sentimentos humanos aumentados exponencialmente, quando eles pensam que
não são humanos apresentam os mesmos sentimentos de perda e medo da solidão.
Anne Rice criou uma saga que é
viciante e que nos deixa ansiosos por mais.
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