Sinopse:
Símbolo importante da maçonaria,
o Grande Arquiteto do Universo surgiu, no século XVI, para representar Deus. Na
Maçonaria nascente do século XIX, aparece como o menor denominador comum
metafísico, mas, para a imensa maioria dos maçons, é claramente o Deus da
Bíblia. Para Newton, sábio da modernidade e, simultaneamente, biblista
apaixonado, ele é visto como o Grande relojoeiro e matemático. Ao deus
trinitário dos cristãos opõe-se este «deus uno». Mas, como escreveu Voltaire,
indo cada um para o céu pelo caminho que mais lhe agradar, este conceito cómodo
aceita todas as definições, todos os homens projetam nele as suas próprias
crenças, até à mais flexível, a de um «princípio criador» não definido. A
referência ao GADU foi, em todo o caso, obrigatória em França até 1877, em
todas as lojas de todas as obediências. Foi nesta data que o Grande Oriente de
França rompeu com esta obrigação, assentando, assim, as bases da liberdade
absoluta de consciência. Através da história deste símbolo, é toda a história
da evolução das ideias que levam à nossa «modernidade» que é assim traçada.
Ficha Técnica:
Edição/reimpressão: 2012
Páginas:184
Editor: Campo da Comunicação
ISBN: 9789898465085
Opinião:
Este livro tem como objectivo
entender quem é O Grande Arquitecto do Universo na maçonaria e quando é que
essa ideia surgiu.
O autor apresenta alguns aspectos
da maçonaria desde os seus primórdios até ao seu aspecto actual, referindo
nomes como Newton e a Royal Society como estando relacionados com esta
sociedade secreta.
A maçonaria é tida como um grande
monstro que tem como objectivo controlar o mundo. E muitas vezes é referida
como um cancro que se deve combater. Robert tenta neste livro desmitificar e
mostrar a história deste culto que remonta à época de Henrique VIII na
Inglaterra quando surgiram os primeiros sinais de quebra com a Igreja Católica
Romana.
É um bom livro de pesquisa e no
qual se consegue entender certos aspectos da maçonaria, um tema tão abordado na
literatura contemporânea.
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