Mostrar mensagens com a etiqueta Planeta Editora. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta Planeta Editora. Mostrar todas as mensagens

terça-feira, 3 de fevereiro de 2015

[Opinião] "A Cidade do Fogo Celestial" de Cassandra Clare (Planeta)







Sinopse:

Sebastian Morgenstern está ao ataque e volta Caçador de Sombras contra Caçador de Sombras. Com a ajuda da Taça Infernal, transforma Nefelins em criaturas saídas de um pesadelo, separando famílias e amantes enquanto engrossa as fileiras dos seus Ensombrados.
Acossados, os Caçadores de Sombras refugiam-se em Idris… mas nem os poderes demoníacos de Alicante conseguem manter Sebastian à distância. E com os Nefelins encurralados em Idris, quem protegerá o mundo contra os demónios?
Quando é desmascarada uma das maiores traições de toda a história dos Caçadores de Sombras, Clary, Jace, Isabelle, Simon e Alec são obrigados a fugir - ainda que a sua viagem os leve até ao coração dos reinos demoníacos, onde nunca nenhum Caçador de Sombras fora e de onde nenhum ser humano alguma vez regressara.

Haverá amor sacrificado e vidas perdidas na terrível batalha pelo futuro do mundo neste empolgante final da clássica série de fantasia urbana Caçadores de Sombras.

Ficha Técnica:

Edição/reimpressão: 2014
Páginas: 576
Editor: Editorial Planeta
ISBN: 9789896575687

Opinião:

E assim acabou a série Intrumentos Mortais. Ao longo de seis fantásticos livros acompanhamos as aventuras e desventuras do grupo de amigos disfuncional que não perdiam uma oportunidade de se meterem em problemas. Quando acabamos de ler uma saga ou trilogia, temos sempre sentimentos conflituosos, se por um lado queremos saber como tudo termina por outro não queremos abandonar as personagens que nos acompanharam durante todos os volumes que pertencem à obra. É um sentimento conflituoso que nos vai acompanhar durante todas as páginas deste livro. "A Cidade do Fogo Celestial" conclui assim a fabulosa saga escrita por Cassandra Clare.

Neste derradeiro volume,  vemos o desfecho de uma guerra que tem vindo a crescer de intensidade ao longo do livro. Reencontramos as mesmas personagens que nos volumes anteriores e conhecemos algumas novas personagens que nos vão deliciar e que nos fazem apaixonar. Esta foi uma das qualidades dos livros de Cassandra Clare, esta criou personagens pelas quais nos apaixonamos e que nos interessam, queremos saber o que lhes acontece e o que o futuro lhes reserva.

Ao contrario dos livros anteriores a acção avança de forma mais rápida e que nos vai agarrar na leitura, queremos avançar cada vez mais depressa para sabermos o que acontece e por vezes sentimo-nos frustrados. Isto deve-se ao tamanho do livro, o maior da colecção, e também isso pode contribuir para a nossa ansiedade em relação à conclusão da história.

Neste volume, encontramos as personagens principais muito mais maduras e adultas. Notamos que as personagens e as suas relações interpessoais estão mais fortes. A autora neste volume não se foca tanto nos amores e desamores das personagens, focando-se mais na acção e nas personagens em si. Vão haver mortes que poderão desiludir alguns e que podem deixar-nos com um sentimento de falta e de tristeza.

É bem patente ao longo do romance que vamos assistir ao final desta saga e que Sebastian vai finalmente ter o que merece, mas que ainda vai faltar muito para conseguir-se atingir esse objectivo. A Clave continua a se fechar sobre si mesma e não mostra grande reacção ao que vai acontecendo. Jace mostra uma faceta mais madura, mas gostava de ver mais acção por parte dele, apesar de o vermos a aceitar quem é, é sempre Clary que acaba por ter mais poder de decisão, não se revelando assim como o grande guerreiro que tanto falam.

Magnus tem um papel muito mais central e mais decisivo e a verdade acerca do seu pai e da sua relação com o submundo, não era nada que não desconfiássemos ao longo dos livros e do receio que este tinha em revelar o verdadeiro nome dele, mas quando nos é revelado ficamos abismados.

Simon tem na mesma o papel central e importante e importante neste volume, percebemos a importância do facto dele ser um luz-do-dia.

O final do livro parece-me um pouco forçado em alguns aspectos e que seja uma tentativa de dar um final feliz a todas as personagens e isso deixou-me um bocado desiludida confesso. 

Quanto ao livro em si, notei alguns erros, não sei se se devem à tradução ou se o original também os tem, encontrei falas que eram atribuídas a personagens que não estavam na cena e também frases sem sentido. Um problema a ser revisto em futuras edições.

Um problema com as sagas é que se tornam maçadoras com a evolução da história e que a qualidade diminui, mas podemos verificar que ao longo da obra a autora amadurece as personagens e a sua escrita e que isso se torna bastante aliciante. Penso que Cassandra Clare a terminou no momento certo. Um aspecto bastante interessante é o cruzar desta saga com a trilogia "As Origens" cuja acção também ocorre no mesmo Universo e isso despertou a minha curiosidade para essa trilogia e as personagens que nela figuram.

Uma conclusão bastante interessante da saga em que não ficam pontas soltas por explicar, nem nada por justificar.
LilianaNovais



quinta-feira, 29 de janeiro de 2015

[Opinião] "Cinder" de Marissa Meyer (Planeta)


Sinopse:

Com dezasseis anos, Cinder é considerada pela sociedade como um erro tecnológico. Para a madrasta, é um fardo. No entanto, ser cyborg também tem algumas vantagens: as suas ligações cerebrais conferem-lhe uma prodigiosa capacidade para reparar aparelhos (autómatos, planadores, as suas partes defeituosas) e fazem dela a melhor especialista em mecânica de Nova Pequim. É esta reputação que leva o príncipe Kai a abordá-la na oficina onde trabalha, para que lhe repare um andróide antes do baile anual. 

Em tom de gracejo, o príncipe diz tratar-se de «um caso de segurança nacional», mas Cinder desconfia que o assunto é mais sério do que dá a entender. 

Ansiosa por impressionar o príncipe, as intenções de Cinder são transtornadas quando a irmã mais nova, e sua única amiga humana, é contagiada pela peste fatal que há uma década devasta a Terra. A madrasta de Cinder atribui-lhe a culpa da doença da filha e oferece o corpo da enteada como cobaia para as investigações clínicas relacionadas com a praga, uma «honra» à qual ninguém até então sobreviveu. Mas os cientistas não tardam a descobrir que a nova cobaia apresenta características que a tornam única. Uma particularidade pela qual há quem esteja disposto a matar.

Ficha Técnica:

Edição/reimpressão: 2012
Páginas: 318
Editor: Editorial Planeta
ISBN: 9789896573270

Opinião:

O conto da Cinderela é conhecido por todos. Um conto tradicional que acompanha o crescimento de todas as crianças. Quem não gosta de magia e de sonhos, e esse conto ensina-nos isso mesmo, que se lutarmos a magia acontece e conseguimos atingir os nossos sonhos. Já se escreveram tantas versões quer literárias, quer cinematográficas que realmente se pensava que tudo já tinha sido explorado, pesquisado e escrito e que não havia nada de novo a acrescentar, mas a verdade é que havia e "Cinder" mostrou a todos que ainda havia muito a explorar e novas ideias a apresentar sobre o tema. Nesse aspecto o livro revolucionou as versões existentes deste conto, quebrando barreiras e abrindo novos horizontes e novas ideias.

Em "Cinder" temos uma Cinderela improvável em que a parte do sapatinho tem um twist interessante e também surpreendente. O livro é viciante e de leitura rápida e fácil. Primeiro é uma distopia, coisa que eu adoro, segundo tem toda aquela ideia de tecnologia que dá uma noção de futurismo.

Ao longo da história é bem patente o trabalho de preparação que a autora teve na elaboração do mundo e das suas personagens.

Cinder é uma personagem que surpreende o leitor pela sua força de vontade e independência, muito segura de si e que nunca deixa de expressar a sua opinião. Esta foi "adoptada" e está a cargo da sua tutora legal, Adri, que se aproveita deste facto de uma forma descarada e abusiva. Esta última é maliciosa e vingativa, uma personagem profundamente detestável.

O príncipe Kay é um mistério que se vai revelando ao longo do livro e que nos vai surpreender bastante e que tem um grande sentido de responsabilidade.

Houveram duas personagens que adorei, estas foram a androide Iko e a "irmã" de Cinder, Peony, ambas me despertaram, por diferentes motivos, sentimentos fortes de compaixão e solidariedade. Estas duas personagens mantêm a Cinder humana e acabam por ser os alicerces e motivadores que a transformam e suportam, mesmo nas alturas mais complicadas da sua vida.

O mundo de "Cinder" surge após a Quarta Guerra Mundial e é um mundo oriental, que a autora consegue criar com facilidade e transmitir esse ambiente ao leitor. Uma praga está a assolar o mundo e que mata indiscriminadamente e que não se conhece nenhuma cura.

Um romance que nos vai dar uma nova visão de um conto antigo e que nos traz uma nova heroína.  

terça-feira, 20 de janeiro de 2015

[Opinião] "A Cidade das Almas Perdidas" de Cassandra Clare (Planeta)


Sinopse:

O demónio Lilith foi destruído e Jace liberto do cativeiro. Quando os Caçadores de Sombras chegam, porém, nada encontram além de sangue e vidros partidos. O rapaz que Clary ama desapareceu, bem como o que odeia: o irmão, Sebastian, determinado a vencer os Caçadores de Sombras. 

A magia de Clave não consegue localizar o paradeiro de nenhum dos jovens, mas Jace não pode ficar afastada de Clary. Quando se reencontram, Clary descobre o horror causado pela magia de Lilith - Mal. A Clave está determinada a destruir Sebastian, mas é impossível atingir um dos rapazes sem destruir o outro.

Ficha Técnica:

Edição/reimpressão: 2012
Páginas: 384
Editor: Editorial Planeta
ISBN: 9789896573218
Coleção: Livros Fantásticos

Opinião:

"A Cidade das Almas Perdidas" é o quinto livro da saga "Instrumentos Mortais" de Cassandra Clare que me conquistou no ano passado e cujo final está próximo, sendo já no próximo volume o qual foi lançado no mês passado pela Planeta.

As coisas tornam-se cada vez mais complicadas e a evolução da história toma um rumo imprevisível, o que nos deixa literalmente sem tapete. Simon continua a ter um papel central nesta história e gostei bastante do novo rumo que a autora deu a esta personagem que foi tão ignorada nos três volumes anteriores, eu sei que já disse isso anteriormente, mas continua a ser verdade.

Neste volume vamos começando a conhecer melhor o Sebastian (Jonathan) que tem um papel mais interessante e começamos a ver melhor quem ele é e o que ele realmente pretende. Este é um manipulador nato e que não vê meios para chegar aos seus fins, se por vezes o vemos como ser humano acabamos por desconfiar sempre das suas verdadeiras intenções e se tudo não passa de um  plano muito bem elaborado para que tudo corra como ele quer. 

Jace mostra o seu lado mais negro neste volume, vemos os limites do que ele é capaz de fazer e repensamos tudo o que sabemos dele e as ideias pré-concebidas que temos dele. E isso tira-nos o tapete e vemos a fragilidade que é sermos humanos.

Fiquei com uma grande dúvida acerca dos sonhos de Clary e do seu significado no futuro. O que estará para acontecer e quem lhe estará a dar aqueles sonhos, será o Céu ou o Inferno.

Novamente o romance dos dois protagonistas se torna o foco desta história apesar e já não ser a prioridade da autora. A história cresceu e tornou-se algo mais que não esperávamos. A morte de Valentine não foi o ponto final desta grande obra e demostra-se, uma vez mais, que Cassandra Clare é uma excelente autora e dotada de um grande talento.

[Opinião] "Sob o Céu que não Existe" de Veronica Rossi (Planeta)



Sinopse:

O mundo mantinha-os separados, mas o destino reuniu-os. Aria viveu toda a vida no Casulo protegido de Reverie. Este era o seu mundo e nunca pensou sobre o que estaria para lá das fronteiras. Mas, quando a mãe desaparece, Aria vê-se confrontada a sair para o exterior para a procurar, e a sobrevivência no deserto o tempo suficiente para a encontrar parece impossível. Então Aria encontra um estranho chamado Perry. Ele também está à procura de alguém. 

Mas é um Externo, um Selvagem, contudo é a única pessoa capaz de a manter viva na travessia do deserto. E se conseguirem sobreviver serão a esperança um do outro para encontrar respostas às perguntas que vão surgindo à medida que se vão conhecendo.

Ficha Técnica:


Edição/reimpressão: 2013
Páginas: 296
Editor: Editorial Planeta

ISBN: 9789896573447

Opinião:

Quem me conhece e segue o blog sabe que eu tenho predilecção pela autora Anne Bishop. E sei o que estão a pensar. "O que é que a Veronica Rossi tem a ver com esta autora?" A resposta é simples: A forma como nos apresentam o seu mundo, como atiram o leitor para meio da acção sem qualquer tipo de apresentação. Isto pode levar o leitor a estranhar as coisas e também acaba por dar um outro sentido à leitura, difícil no início e depois damos por nós completamente integrados nestes mundos como se sempre fizéssemos parte dele. Daí a a minha ponte entre estas duas autoras que nos apresentam as suas obras desta forma e que nos deixam sem fôlego com o evoluir a velocidades estonteantes.

Neste primeiro volume acabamos por mergulhar num mundo futurista e completamente alienígena em que tudo parece estranho e que algo mudou e que criou as mais diferentes pessoas e sociedades. E cabe a nós, aos leitores penetrarmos na história e verificar como as coisas são, na realidade.

A história é narrada do ponto de vista das duas personagens principais e que são o foco central da autora. A primeira é a Aria, a qual conhecemos logo no primeiro capítulo e que nos identificamos imediatamente, inicialmente ela parece-nos muito inocente e com alguma fragilidade, sentimos uma grande afinidade com esta personagem. Ao longo do livro vamos vendo-a a crescer e sair da sua bolha. A segunda personagem é o Perry, um personagem estranho e com muito a se descobrir, esta personagem é bastante misteriosa e acabamos por ter de o descobrir através dos actos que ele comete.

O final em aberto deixa-nos em suspenso e aguça a curiosidade, deixando-nos um pouco frustrados e a pensar "Agora não, não pode acabar agora". Aguardo ansiosamente pela continuação deste livro.

sábado, 3 de janeiro de 2015

[Opinião] "As Fadas de Edinburgo - A Falcoeira Livro 1" de Elizabeth May (Editorial Planeta)


Sinopse:

Lady Aileana Kameron, a única filha do marquês de Douglas, estava destinada a uma vida cuidadosamente planeada em torno dos encontros sociais de Edimburgo - até ao dia em que uma fada assassina a sua mãe. 

Está determinada a encontrar a fada que lhe matou a mãe e, pelo caminho, vai destruindo todas aquelas que se alimentam dos humanos nas muitas ruelas escuras da cidade.
 
O equilíbrio entre as exigências da alta sociedade e a sua guerra privada é, porém, delicado e, quando um exército de fadas ameaça destruir Edimburgo, ela tem de tomar algumas decisões. O que estará Aileana disposta a sacrificar?

Ficha Técnica:

Edição/reimpressão: 2014
Páginas: 384
Editor: Editorial Planeta
ISBN: 9789896575397

Opinião:

"A Falcoeira" marca o início de uma nova trilogia que chegou ao mercado português pela mão da autora Elizabeth May com o apoio da Editoria Planeta. Esta editora tem ganho fama por trazer até nós bons autores e excelentes obras. E este livro não ficou além das expectativas. 

Quando li a sinopse fiquei curiosa acerca do livro, e a capa aliciou-me mas nunca esperei que o livro estivesse tão bom. Este é um misto de acção e humor. A autora conseguiu que o livro não se tornasse monótono e também que cativasse a imaginação do autor. É certo que a acção decorre na época vitoriana mas é algo diferente da que tradicionalmente imaginamos. Temos invenções interessantes e coisas que ultrapassam a nossa imaginação, mas a autora conseguiu manter o seu nível de realismo ao descrever e deixar-nos entrar neste mundo e aceitar as suas excentricidades como algo natural e já previsível.

Este mundo une a atmosfera Steampunk com a fantasia e a mitologia escocesa criando um novo mundo e um novo estilo. Como primeiro volume, a autora fez um excelente papel a nos apresentar as personagens e o que está em jogo em todos os momentos. Ao contrário do que se passa em muitas trilogias, aqui a autora não deixou todas as perguntas para os próximos volumes, mas conseguiu responder a algumas e deixar o interesse aberto para a continuação da leitura.

Aileana Kameron é a personagem principal e nos é apresentada imediatamente como uma jovem mulher manchada pelos rumores e pelos mexericos, mas também é bem patente que há algo de diferente nela, que a distingue das demais e que ela tenta ocultar de todos e que a move. A sua sede de vingança fez com que ela mudasse e isso é bem patente no primeiro capítulo. Aos poucos e ao longo da evolução da história vamos conhecendo-a melhor e compreendê-la. Aileana possuiu um carácter muito forte e é bastante teimosa. Isso vai ajudá-la bastante.

A par desta forte personagem principal temos várias personagens secundárias que ainda se podem revelar muito importantes ao longo dos próximos volumes. Entre elas temos a Catherine, a melhor amiga de Aileana e que me parece que, para já, serve apenas como comparação entre o que esta personagem era e o que se tornou já que Catherine quase parece um estereótipo às mulheres daquela época. Outro humano que poderá se desenvolver nos próximos volumes será Gavin, o qual ainda permanece um pouco envolto em mistério. Depois temos as fadas permanentes, Derrick e Kirian, entre os quais há uma antipatia e animosidade enormes. O primeiro é um duende que acompanha Aileana e que se vai revelar uma surpresa e quanto a Kirian ainda muito está para descobrir apesar de sabermos que este pertence a uma das espécies de fada mais poderosas.

Segredos serão revelados neste livro, mas o que ainda estará para vir? Aguardo com ansiedade o próximo volume desta trilogia.

quarta-feira, 10 de dezembro de 2014

[Opinião] “A Cidade dos Anjos Caídos” de Cassandra Clare (Planeta)


Sinopse:

A Guerra Mortal acabou e Clary Fray está de regresso a casa, em Nova Iorque, entusiasmada com o que o futuro lhe reserva. Está em treino para se tornar uma Caçadora de Sombras e saber usar o seu poder único e a mãe casar-se com o amor da sua vida. 

Os Habitantes-do-Mundo-à-Parte e os Caçadores de Sombras estão, finalmente, em paz. E, acima de tudo, Clary já pode chamar «namorado» a Jace.

Mas tudo tem um preço. 

Anda alguém a assassinar os Caçadores de Sombras que pertenciam ao círculo de Valentine, provocando tensões entre os Habitantes-do-Mundo-à-Parte e os Caçadores de Sombras, o que pode levar a uma segunda guerra sangrenta. O melhor amigo de Clary, Simon, não pode ajudá-la. Descubra o porquê.

Ficha Técnica:

Edição/reimpressão: 2012
Páginas: 312
Editor: Editorial Planeta
ISBN: 9789896572464

Opinião:

A saga dos instrumentos mortais tem se tornado num sucesso mundial e tem conquistado os leitores em todo o mundo. Apesar de ser uma saga mais orientada para adolescentes e aquela nova faixa denominada de “young adults” há leitores de todas as idades que a seguem.

Finalmente, Valentine tinha sido vencido e tudo parecia que se ia endireitar e as coisas acalmarem. Mas, as forças das trevas se elevam e um novo inimigo sussurra segredos e instigam receios e medos nos corações mais fracos e tentam instigar o lado negro que existe dentro de cada um de nós.

Neste volume temos um foco mais central no Simon e isso é bastante interessante. Esta personagem tem ganho mais notoriedade e um papel mais central na história. Conseguimos ver a sua evolução de adolescente tímido e inseguro para um vampiro confiante, mas que ainda se encontra um pouco deslocado  e isolado devido à sua condição de luz do dia, e passa a ser pressionado por todos os lados para se aliar a esta ou aquela  facção. Mas o que quererão eles dele e qual é a sua importância em toda a trama?

Há novas personagens que surgem e que nos despertam a curiosidade, entre eles temos Camille e o seu verdadeiro papel nesta história ainda é um ponto de interrogação. Kyle é outra personagem que surge e está envolvida em mistério.

Entretanto, caçadores de sombras aparecem mortos e ninguém compreende o motivo nem quem está por detrás destes crimes.

Clary anda a tentar desvendar um mistério que está relacionado com bebés e sangue de demónio e a sua relação com Jace está complicada.


Uma excelente continuação, a autora consegue capturar a nossa atenção e o final deixam-nos cheios de curiosidade de continuar a ler e saber o que vai acontecer de seguida.