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terça-feira, 11 de fevereiro de 2014

[Opinião] "A Grande Revelação" de Julia Quinn


Sinopse: 

O coração de Penelope Featherington sofre por Colin Bridgerton há... não pode ser!?? ...mais de dez anos? Sim, essa é a triste verdade. Dez anos de uma vida enfadonha, animada apenas por devaneios apaixonados. Dez ingénuos anos em que julga conhecer Colin na perfeição. Mal ela sabe que ele é muito (mesmo muito) mais do que aparenta... Cansado de ser visto como um mulherengo fútil, irritado por ver o seu nome surgir constantemente na coluna de mexericos de Lady WhistledownColin regressa a Londres após uma temporada no estrangeiro decidido a mudar as coisas. Mas a realidade (ou melhor, Penelope) vai surpreendê- lo... e de que maneira! Intimidado e atraído, Colin vai ter de perceber se ela é a sua maior ameaça ou o seu final feliz. ps: este livro contém a chave do segredo mais bem guardado da sociedade londrina. 

Ficha Técnica:  

Ano da Edição / Impressão / 2014 
Número Páginas / 376 
ISBN / 9789892325279 
Editora / ASA 

Opinião: 

Este foi o primeiro livro que li da Julia Quinn, para mim foi muito útil que a autora tenha feito um resumo dos livros anteriores de forma a quem comece e a ler por este consiga entender o passado das personagens.  

A forma como a autora escreve faz lembrar  a Jane Austen e o seu romance passa-se na mesma época. Achei as personagens hilariantes e as situações bastante engraçadas. 

Como não li o volume anterior, achei as personagens cativantes e o modo como lidam um com o outro, principalmente Penelope e Colina dinâmica da relação começa de forma lenta crescendo ao longo deste volume. Não me posso pronunciar em relação à evolução das personagens ao longo da saga mas apenas neste livro, e a personagem que mais mudou foi o  Colin. 

Quando ao ambiente, a autora consegue recriar com eficácia os salões e o estilo de vida vitoriano. fazendo-me lembrar o ambiente criado pela Jane Austen. Mas com algum picante que não se conhece na autora britânica.

Um livro que se lê rapidamente e que é bastante divertido.

domingo, 2 de fevereiro de 2014

[Opinião] "Uma Vida ao Teu Lado" de Nicholas Sparks (Edições Asa)


Sinopse:

Quando Sophia Danko conhece Luke, algo dentro dela muda para sempre. Luke é muito diferente dos homens ricos e privilegiados que a rodeiam. Através dele, Sophia conhece um mundo mais genuíno e puro do que o seu, mas também mais implacável. Ela tem uma vida protegida. Ele vive no limite. À medida que se descobrem e apaixonam, Sophia encara a possibilidade de um futuro diferente do que tinha imaginado. Um futuro que Luke tem o poder de reescrever... se o segredo que o atormenta não os destruir a ambos. Não muito longe, algures numa estrada escura, um desconhecido está em apuros. Ira Levinson tem 90 anos e acabou de sofrer um acidente de carro. Ao tentar manter-se consciente, Ira sente a presença de Ruth, a sua mulher que morreu há 9 anos, materializar-se a seu lado. Ela encoraja-o a lutar pela vida, relembrando a história de amor que os uniu. Ira sabe que Ruth não pode estar no carro com ele mas agarra-se às suas delicadas memórias, revivendo as tristezas e alegrias que definiram a sua paixão. Ira e Ruth. Sophia e Luke. Dois casais com pouco em comum, cujas vidas vão cruzar-se com uma intensidade inesperada nesta celebração do poder do amor e da memória. Uma viagem extraordinária aos limites mais profundos do coração humano pela mão de Nicholas Sparks.

Ficha Técnica:

Ano da Edição: 2013
Número Páginas: 448
ISBN: 9789892324418
Editora: ASA

Opinião:

Nicholas Sparks é mundialmente famoso pelos seus romances que arrebatam milhares de pessoas por todo o mundo. Este romance conta a história de dois casais cujas vidas se vão cruzar de forma inesperada e. Que nunca mais voltarão a ser os mesmos.

Sem primeiro achei interessante o contraste entre a vida no campo e a dada cidade. A vida de rancheiro e de comerciante. Não sabia muito acerca dos cowboys e das dificuldades ue vivem. sparks conseguiu descreve esses pormenores com facilidade e naturalmente ao longo do romance. Comparativamente temos a história de época que decorre durante a segunda guerra mundial.

Ambos os casais têm de ultrapassar as dificuldades para ficarem juntos e será necessária muita força de vontade para que as coisas resultem.

Sparks conta a história diferentes pontos de vista o que nos permite ter uma maior empatia com as personagens se bem que vamos sempre escolher a nossa preferida.

Sophia e Luke formam um dos casais e a sua história de amor tem um início atribulado e vai crescendo sem que nenhum dos dois possa fazer nada para o evitar é uma daquelas histórias belas e que têm de ultrapassar imensas dificuldades e segredos para vingarem.

O segundo casal é Ira e Ruth. Uma história de amor à primeira vista e que tal como nana realidade também tem os seus altos e baixos.

O autor consegue deixar-nos a sofrer pelas personagens até ao ultimo momento. A reviravolta no final deste romance está excelente.


Um romance bastante interessante e de fácil leitura

segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

[Opinião] "Sonhos de Papel" de Ruta Sepetys


Sinopse: 

Josie Moraine vive mais do que uma vida. Ela é filha de uma das prostitutas de luxo mais cobiçadas de Nova Orleães, um estigma que a arrasta para o submundo decadente da cidade. Vítima da negligência da mãe, tem nos moradores do extravagante Bairro Francês os seus maiores aliados. De Cokie, humilde e fiel; a Willie, a dona de um bordel cuja frieza esconde um coração de ouro; e a Jesse, tímido, atraente e eternamente apaixonado, todos a protegem e velam por ela. Mas Josie sonha mais alto e move-se com igual à-vontade nos corredores da livraria onde, graças à bondade de um desconhecido, trabalha e habita. Este é o seu porto seguro. Aqui, entre as estantes repletas de livros, no pequeno escritório que agora lhe serve de quarto, não tem de se defender da sua própria mãe nem fingir ser a durona solitária que domina as ruas. Ao anoitecer, quando a porta se fecha e as luzes se apagam, ela descobre nas páginas que folheia a imensidão do mundo e anseia por uma vida melhor. Uma vida como a de Charlotte, a filha de uma família da alta sociedade, cuja amizade a inquieta a ponto de arriscar tudo, mesmo a promessa de um amor verdadeiro. E quando os seus sonhos estão prestes a realizar-se, um crime muda tudo... para sempre. 

Ficha Técnica: 

Ano da Edição / Impressão / 2014 
Número Páginas / 384 
ISBN / 9789892325187 
Editora / ASA 

Opinião: 

Todos nós, em alguma altura da nossa vida, pensamos em mudá-la. Este livro é para essas alturas e para nos mostrar que com força de vontade conseguimos mudar a nossa vida. 

Josie estava destinada a uma vida complicada e todos acreditavam nisso. com o passado que a sua mãe tinha e a infância infeliz que passou, ela estava destinada ao falhanço. Ela revela uma excelente força de vontade e perseverança. Nota-se que é uma personagem muito forte e com um sentido enorme de responsabilidade. As outras personagens acompanham a nível de complexidade e profundidade. 

A autora começa o livro de uma forma bastante crua e directa e vai manter esse registo ao longo do livro, o que torna-o bastante viciante. A acção desenrola-se de uma foram gradual e damos por nós a torcer pela personagem principal e a sofrer com ela. é um livro muito envolvente e emotivo. Honestamente não consegui parar de o ler até o terminar, e mesmo assim fiquei com curiosidade de continuar a ler e descobrir mais acerca destas personagens e do que o futuro lhes reserva. 

acção do livro ocorre nos anos 50, mas a história é tão actual que poderia ocorrer nalguma cidade nos dias de hoje. O preconceito associado à prostituição e aos filhos que nascem dessas relações ainda existe e infelizmente prejudica muitas vidas, fechando-lhes as portas.  

É um romance bastante interessante e viciante que nos provoca sensações fortes e empatia pelas personagens.

quarta-feira, 27 de novembro de 2013

[Opinião] “O Último Ano em Luanda” de Tiago Rebelo (Edições ASA)


Sinopse:

Nos derradeiros meses do império colonial, um casal luta para sobreviver à guerra. Em 1974, uma revolução em Lisboa apanha de surpresa os portugueses que vivem em Angola. Em escassos meses, trezentas mil pessoas são obrigadas a largar tudo e a fugir, embarcando numa ponte aérea e marítima que marca o maior êxodo da história deste povo. Para trás deixam casas, carros, animais de estimação. Empresas, fábricas, lojas e fazendas são abandonadas. Luanda, a capital da jóia da coroa do império português, é abalada por uma guerra civil que alastra ao resto do território angolano, com três movimentos de libertação a combaterem entre si. É neste cenário de total desorientação e insegurança que Nuno, um aventureiro que há anos atravessa os céus do sertão angolano aos comandos do seu avião, luta, juntamente com Regina e o filho de ambos, para sobreviver à violência diária, às perseguições políticas, às intrigas e traições que fazem de Luanda uma cidade desesperada. Esta é uma história de coragem e abnegação, que poderia ser a de tantos outros portugueses deixados à sua sorte numa terra a ferro e fogo.

Ficha Técnica:

Ano da Edição / Impressão / 2013
Número Páginas / 520
ISBN / 9789892325095
Editora / ASA

Opinião:

Tiago Rebelo é um autor que sempre senti curiosidade de ler e com este romance, “O último ano em Luanda” finalmente consegui ler pela primeira vez. O livro é grande e pesado, mas a sua leitura é fácil, rápida e viciante.

O autor leva-nos a conhecer os acontecimentos em Luanda e Angola, enquanto colónia portuguesa na revolução dos cravos, os efeitos que isso trouxe e a série de eventos que se seguiram.

Nas palavras do autor conhecemos um casal, pouco convencional, o Nuno e a Regina. Acompanhamos a história em pontos fundamentais, antes da partida para a Angola e quando já lá estão, como a sua vida mudou e a relação entre os dois evoluiu. Regina é uma mulher muito independente e com uma mentalidade muito aberta para a época, Nuno é rebelde e deixa-se levar pelas situações em que se encontra. São um casal improvável que de uma forma ou de outra fazem a relação funcionar.

O livro é viciante desde a primeira página, as descrições das paisagens e locais são excelentes, conseguem despertar todos os cinco sentidos dos leitores.


É um livro muito interessante de um autor Português.

segunda-feira, 18 de novembro de 2013

[Opinião] “Provocadora” de Madeline Hunter (Edições ASA)


Sinopse:

Verity Thompson desapareceu no dia do seu casamento. O seu paradeiro manteve-se secreto durante dois anos. Um longo período em que o marido, o conde de Hawkeswell, viveu na penúria e na incerteza. Verity deixou para trás uma fortuna imensa mas inacessível, pois o seu óbito não foi declarado. Nem poderia sê-lo pois ela está bem viva. Ao ser obrigada a casar, Verity fugiu de Londres e refugiou-se, incógnita, no campo. Sem qualquer interesse pelo título ou estatuto do marido, abdicou da sua fortuna em troca da liberdade. Mas o passado tem os seus próprios desígnios e a jovem vê-se agora obrigada a regressar à cidade e a um casamento sem amor. Por seu lado, o arrogante Hawkeswell está disposto a chegar a um acordo: se Verity lhe conceder três beijos por dia, ele não a obrigará a cumprir os deveres conjugais. Mas, claro, há beijos e beijos... e Verity vai perceber até que ponto se arruinou ao entregar-se às mãos hábeis de um mestre.

Ficha Técnica:

Ano da Edição / Impressão / 2013
Número Páginas / 336
ISBN / 9789892325125
Editora / ASA

Opinião:

“Provocador” é o segundo volume da série “As flores mais raras”, o primeiro volume “Deslumbrante” já foi criticado aqui no blog anteriormente.

Com capas bastante contemporâneas estes livros são, na realidade, livros que se passam na época vitoriana. As personagens deste volume Verity e o conde de Hawkeswell já aparecem no primeiro volume sem ficarmos a conhecer muito acerca deles. No inico deste romance todos pensam que Verity está morta e que nunca mais a verão. O início do livro começa com o ponto de vista do Conde, o que limita um pouco a interacção do leitor com a cena, mas torna-se interessante porque até ao último momento não nos apercebemos do que aquela personagem está a pensar, nem mesmo quem será a misteriosa mulher do chapéu.

O casamento entre os dois personagens principais foi arranjado, um casamento de conveniência e um mal-entendido é o que está por detrás do desaparecimento de Verity. Este continua a pairar entre os dois durante bastante tempo. Madeline Hunter consegue criar uma atmosfera de suspense e de romance entre eles, mas também revela o conflito interno das personagens em relação à sua situação.

O conde é um homem muito seguro de si próprio, com uma personalidade muito forte e com um charme que advém da sua elevada autoconfiança. Quando ele entra num local toma conta de toda a sala e chama a atenção. Por seu lado, Verity também tem uma personalidade forte e não se deixa levar facilmente, tenta lutar pelo que pensa e acredita.

Um excelente livro e continuação, aguardo ansiosamente pelo terceiro volume.


sexta-feira, 26 de julho de 2013

[Opinião] “Deslumbrante” de Madeline Hunter (Edições Asa)


Sinopse:

Numa época em que a reputação de uma mulher é o seu bem mais precioso, Audrianna desafia todas as convenções. Ela é uma jovem determinada, independente… e disposta a tudo para aniquilar o seu adversário, o altivo Lord Sebastian Sommerhayes. A uni-los está um homem: o pai de Audrianna, que morreu envolto nas malhas de uma conspiração. Para Audrianna, essa tragédia significou o fim da sua inocência. Para Sebastian, que liderou a investigação, foi apenas uma morte merecida. Audrianna jurou limpar o nome do pai, mas nunca esperou sentir um desejo tão avassalador pelo homem que o arrasou. A busca pela verdade vai levá-la demasiado longe numa sociedade que é implacável perante a ousadia feminina. Ao ver-se mergulhada num escândalo que pode ser-lhe fatal, Audrianna tem apenas uma inconcebível opção…

Deslumbrante é o primeiro volume da série As Flores Mais Raras. Mais uma apaixonante e sensual saga histórica pela mão da Rainha do Romance.

Ficha Técnica:

Edição/reimpressão: 2013
Páginas: 320
Editor: Edições Asa
ISBN: 9789892323725

Opinião:

Este é o primeiro livro da Madeline Hunter que li, a autora é conhecida pelos seus romances. As histórias de época com passagens mais quentes estão em voga, de momento, e cada vez mais proliferam na literatura. O que não torna este livro único. A capa chama a atenção pela sua simplicidade.

Neste primeiro romance, Madeline Hunter apresenta-nos as várias personagens que vão figurar nos livros seguintes, sendo que a história centra-se em Lord Sebastian e Audrianna. Eles conhecem-se por acaso e daí a história parte. Numa época de convenções e honra, Audrianna rompe com o que seria esperado dela e é uma mulher independente, isso atrai o Lord Sebastian e o confunde. O livro começa com um tom de suspense e com uma evolução rápida da acção, a meio do romance esse tom esvanece e a autora centra-se mais na relação entre as duas personagens principais, acabando no mesmo tom acelerado da acção nos últimos capítulos.

A autora descreve os momentos mais íntimos de uma forma mais discreta do que alguns dos seus colegas de tema, acabando por deixar muito à imaginação do leitor, e quem tem uma mente fértil consegue imaginar o que se segue em certos momentos. A relação entre os dois personagens cresce ao longo da história de uma forma que seria natural na época, já que imensos casamentos eram de conveniência e de honra, o que fazia com que o amor, tão apreciado na nossa época, fosse deixado em segundo plano. Havia muito a ideia de que o amor aprendia-se com o tempo e não era aquela paixão violenta e arrebatadora.

As descrições da autora são curtas e directas. A autora não se deixa levar pelos momentos e segue a sua história não perdendo o seu objectivo final que é mostrar algo mais do que a relação entre os dois personagens principais.

As amigas que vão protagonizar os volumes seguintes, não foram muito exploradas neste volume, mas fiquei com imensa curiosidade de ver o que a autora reservou para a Celia. A personagem que achei mais detestável foi a mãe de Sebastian, era perfeitamente intragável, por vezes desejei que a Audrianna lhe fizesse frente de outra forma, mas tal não aconteceu.

Foi um livro que gostei de ler, mesmo não fazendo parte dos meus hábitos de leitura, tornou-se uma boa excepção.