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segunda-feira, 18 de novembro de 2013

[Opinião] “Provocadora” de Madeline Hunter (Edições ASA)


Sinopse:

Verity Thompson desapareceu no dia do seu casamento. O seu paradeiro manteve-se secreto durante dois anos. Um longo período em que o marido, o conde de Hawkeswell, viveu na penúria e na incerteza. Verity deixou para trás uma fortuna imensa mas inacessível, pois o seu óbito não foi declarado. Nem poderia sê-lo pois ela está bem viva. Ao ser obrigada a casar, Verity fugiu de Londres e refugiou-se, incógnita, no campo. Sem qualquer interesse pelo título ou estatuto do marido, abdicou da sua fortuna em troca da liberdade. Mas o passado tem os seus próprios desígnios e a jovem vê-se agora obrigada a regressar à cidade e a um casamento sem amor. Por seu lado, o arrogante Hawkeswell está disposto a chegar a um acordo: se Verity lhe conceder três beijos por dia, ele não a obrigará a cumprir os deveres conjugais. Mas, claro, há beijos e beijos... e Verity vai perceber até que ponto se arruinou ao entregar-se às mãos hábeis de um mestre.

Ficha Técnica:

Ano da Edição / Impressão / 2013
Número Páginas / 336
ISBN / 9789892325125
Editora / ASA

Opinião:

“Provocador” é o segundo volume da série “As flores mais raras”, o primeiro volume “Deslumbrante” já foi criticado aqui no blog anteriormente.

Com capas bastante contemporâneas estes livros são, na realidade, livros que se passam na época vitoriana. As personagens deste volume Verity e o conde de Hawkeswell já aparecem no primeiro volume sem ficarmos a conhecer muito acerca deles. No inico deste romance todos pensam que Verity está morta e que nunca mais a verão. O início do livro começa com o ponto de vista do Conde, o que limita um pouco a interacção do leitor com a cena, mas torna-se interessante porque até ao último momento não nos apercebemos do que aquela personagem está a pensar, nem mesmo quem será a misteriosa mulher do chapéu.

O casamento entre os dois personagens principais foi arranjado, um casamento de conveniência e um mal-entendido é o que está por detrás do desaparecimento de Verity. Este continua a pairar entre os dois durante bastante tempo. Madeline Hunter consegue criar uma atmosfera de suspense e de romance entre eles, mas também revela o conflito interno das personagens em relação à sua situação.

O conde é um homem muito seguro de si próprio, com uma personalidade muito forte e com um charme que advém da sua elevada autoconfiança. Quando ele entra num local toma conta de toda a sala e chama a atenção. Por seu lado, Verity também tem uma personalidade forte e não se deixa levar facilmente, tenta lutar pelo que pensa e acredita.

Um excelente livro e continuação, aguardo ansiosamente pelo terceiro volume.