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segunda-feira, 12 de janeiro de 2015

[Opinião] "O Cavaleiro da Armadura Enferrujada" de Robert Fisher (Editorial Presença)


Sinopse:

"O Cavaleiro da Armadura Enferrujada" é um daqueles livros raros com a extraordinária capacidade de provocar mudanças profundas na nossa vida. É uma história belíssima, que nos cativa, desde logo, pelo halo poético e luminoso que a envolve, pela simplicidade com que nos revela verdades de uma sabedoria profunda que a irmanam às grandes obras-primas de todos os tempos. O primeiro passo do cavaleiro na sua viagem iniciática e alquímica é também o nosso primeiro passo no caminho misterioso da Verdade e da Vida. É uma leitura que suscita a expansão da nossa mente e nos transforma, qualquer que seja o nosso background espiritual, filosófico ou religioso. Ela ensina-nos, com lucidez, espontaneidade e um subtil sentido de humor a libertar-nos das barreiras que nos impedem de nos conhecermos e amarmos a nós mesmos.

Ficha Técnica:

Edição/reimpressão: 2004
Páginas: 72
Editor: Editorial Presença
ISBN: 9789722332255
Coleção: Revelações

Opinião:

Este livro foi-me referido numa conferência em que assisti e achei bastante interessante o excerto que ouvi na altura e este Natal estava debaixo da minha árvore. Este pequeno livro traz-nos um conto acerca de um cavaleiro mas também muito mais do que isso. Este livro faz-nos pensar acerca da nossa própria vida e dos valores que temos como certos.

Este livro narra uma busca interna e pessoal que um indivíduo faz para encontrar o seu eu e o percurso que faz para percorrer as várias camadas que criou para se proteger do mundo exterior.

Gostei particularmente do facto do autor ter escolhido como "guru" do cavaleiro a personagem do Merlin, muito conhecida dos leitores e do público em geral. Este personagemtoma um ponto central no livro. 

O final pareceu-me um pouco abrupto e que faltaria algo mais como se o autor apenas tivesse parado de escrever de repente. 


terça-feira, 30 de dezembro de 2014

[Opinião] "Para Sempre, Talvez" de Cecelia Ahern (Editorial Presença)




Sinopse:

Alex e Rosie atravessaram a infância e a adolescência juntos, sempre presentes na vida um do outro como melhores amigos. Mas, quando chega o momento de começarem a descobrir as alegrias das noites na cidade e das primeiras aventuras amorosas, o destino prega-lhes uma partida, a família de Alex muda-se da Irlanda para Boston, e Alex vai com ela, para sempre. Rosie não consegue imaginar a vida sem o companheiro de todas as horas e decide ir também para os Estados Unidos. Só que, uma vez mais, o destino intervém nas suas vidas, obrigando Rosie a permanecer na Irlanda. Mas poderão o tempo, a distância e o próprio destino ser mais fortes que um grande amor?

Ficha Técnica:


Edição/reimpressão: 2005
Páginas: 364
Editor: Editorial Presença
ISBN: 9789722334624

Coleção: Champanhe e Morangos

Opinião:

Cecilia Ahern é conhecida como autora de romances que conquistam o mundo. Conhecida mundialmente pelo seu sucesso "P. S. Amo-te", esta autora escreve romances em que o amor transcende a morte, a distancia e o tempo. Em "Para Sempre, Talvez" conhecemos as vidas das personagens através da correspondência que trocam, sejam cartas, e-mails ou pequenos bilhetes que nos vão dar um vislumbre das suas vidas e das relações que têm.

Por vezes senti-me frustrada com o livro, eu queria que as personagens resolvessem as suas divergências e descobrissem o seu destino mas, tal como na vida real, nem sempre conseguimos obter aquilo que desejamos e o medo de perdermos uma pessoa de quem gostamos faz com que tenhamos medo de arriscar.

Apesar do livro ter sido escrito sob a forma de cartas, conseguimos seguir facilmente a história e acompanhar todos os passos que as personagens dão na sua vida.

A personagem que mais me frustou foi o Alex, este consegue ser bastante cego a que está mesmo à sua frente e acaba por deixar-se levar pelas decisões do momento e não arrisca nada, ele teve a possibilidade e ter tudo o que desejava na vida mas deixa a felicidade escapar-se pelos dedos com uma enorme facilidade. Sinto um enorme respeito por Rose e pela força que esta personagem demostra, mesmo que esta não se aperceba disso. Estas personagens não podiam ser mais realistas, qualquer uma delas podia ser nosso amigo ou nosso vizinho.

Aguardo ansiosamente a oportunidade de ver a adaptação cinematográfica do mesmo e verificar qual foi a abordagem ao livro.


quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

[Opinião] "Por Amor ou Por Herança" de Ruth Cardello (Editorial Presença)


Sinopse: 

Quando Stephan Andrade é avisado de que Nicole Corisi se encontra na  empresa e lhe deseja falar, sente-se submergir num turbilhão de emoções. O que poderá ela querer, depois de tantos anos de afastamento? Será ele capaz de recebê-la justamente no momento em que se prepara para fechar um negócio que significará a ruína de Dominic Corisi, o irmão odiado de Nicole? Stephan decide receber Nicole na esperança de acrescentar assim um travo pessoal à sua vendetta, só não contou que a paixão louca que no passado sentira por Nicole se pudesse reacender com tanta violência... Sofisticado e sensual, Por Amor ou por Herança vem dar continuidade à inebriante trama do romance de estreia desta autora - Apaixonada por Um Milionário. 

Ficha Técnica: 

Tradução: Maria de Almeida 
Páginas: 184 
Coleção: Champanhe e Morangos Nº 54 
ISBN: 978-972-23-5198-0 
Código de Barras: 9789722351980 

Opinião: 

"Por Amor ou por Herança" é o volume desta colecção, o primeiro volume "Apaixonada por um Milionário" já foi criticado aqui no Blog anteriormente. 

Neste volume a autora foca-se mais na Nicole, a irmã de Dominic, e na sua vingança contra este. Stephan era um antigo amor dela que nunca mais superaram o que poderia ter acontecido.  

Tal como no livro anterior, a história está repleta de momentos hilariantes que nos fazem rir e sorrir. 

Gostei particularmente do realismo da Nicole, ela tenta encontrar-se enquanto mulher independente e lidar com todos os traumas que teve na sua vida. é uma personagem muito forte e que comete erros como todos nós. 

Stephan é um homem que consegue sempre tudo o que quer e encara Nicole como aquela que conseguiu escapar e tem uma obsessão por ela. Ele quer aquilo que não conseguiu dela e vai fazer de tudo para o conseguir. A família dele torna as situações mais caricatas e aliciantes. 

A tensão sexual entre os dois é bem patente e palpável. O jogo de poder entre os dois cria cenas cómicas. Neste volume a autora cria uma tensão sexual bem patente e que ela usa para aumentar o interesse dos leitores. 

É uma excelente continuação e ficamos a aguardar pela continuação.

quarta-feira, 13 de novembro de 2013

[Opinião] “A Revolta” de Suzanne Collins (Editorial Presença)


Sinopse:

Katniss Everdeen não devia estar viva. Mas, apesar dos planos do Capitólio, a rapariga em chamas sobreviveu e está agora junto de Gale, da mãe e da irmã no Distrito 13. Recuperando pouco a pouco dos ferimentos que sofreu na arena, Katniss procura adaptar-se à nova realidade: Peeta foi capturado pelo Capitólio, o Distrito 12 já não existe e a revolução está prestes a começar. Agora estão todos a contar com Katniss para continuar a desempenhar o seu papel, assumir a responsabilidade por inúmeras vidas e mudar para sempre o destino de Panem - independentemente de tudo aquilo que terá de sacrificar…

A Revolta é o último livro da trilogia Os Jogos da Fome, cuja adaptação cinematográfica estreou em 2012.

Ficha Técnica:

Coleção: Via Láctea
Nº na Coleção: 102
Data 1ª Edição: 03/11/2011
Nº de Edição:
ISBN: 978-972-23-4653-5
Nº de Páginas: 280
Dimensões: 150x230mm

Opinião:

E é assim que uma trilogia chega ao final. Os dois primeiros livros “Jogos da Fome” e “Em chamas” já foram criticados aqui no blog anteriormente. Foi com tristeza que me despedi destas personagens e fechei o livro. Ainda me lembrei, pelo menos tenho ainda os filmes para rever tudo.

Este último Volume é o mais forte de toda a trilogia, mais crú e mostra a revolução em maior detalhe, como a autora escolheu contar a história na primeira pessoa acabamos por conhecer apenas o que Katniss conhece, e desta vez ela envolve-se mesmo na revolução. Se bem que é utilizada como peão e isco a maioria das vezes.

Durante o livro surgem algumas surpresas que me fazem desesperar e pensar Isto não pode acabar assim, ela tem de mudar alguma coisa. Por vezes as personagens estão em situações desesperantes e a autora não as pouco e leva-os ao limite. Esta é a derradeira oportunidade que as personagens têm de mostrar do que são capazes.

Suzanne Collins mostra-nos o que os seres humanos são capazes quando a crueldade e a vingança os rege.

É uma excelente conclusão à trilogia. A qual é excelente e extremamente viciante.

segunda-feira, 4 de novembro de 2013

[Opinião] “Austenlândia” de Shannon Hale (Editorial Presença)


Sinopse:

Jane Hayes é uma nova-iorquina de trinta e poucos anos que aparentemente não consegue ter sorte na sua vida amorosa. Não que isso pareça incomodá-la, já que nenhum homem poderá alguma vez sobrepor-se à sua obsessão secreta por Mr. Darcy, tal como foi encarnado por Colin Firth na adaptação da BBC de Orgulho e Preconceito. Quando uma tia-avó lhe deixa em testamento umas férias em Pembrook Park, um lugar que proporciona a admiradores de Jane Austen a oportunidade de viverem durante algumas semanas como se estivessem em 1816, os seus sonhos parecem bastante perto de se tornarem realidade. Mas conseguirá a ilusão estar também à altura das suas expectativas?

Austenlândia é um romance divertido ao estilo de O Diário de Bridget Jones.

Ficha Técnica:

Coleção: Champanhe e Morangos
Nº na Coleção: 53
Data 1ª Edição: 15/10/2013
Nº de Edição:
ISBN: 978-972-23-5143-0
Nº de Páginas: 184
Dimensões: 150x230mm
Peso: 223g

Opinião:

Ser fã de Jane Austen é, para muitas mulheres e alguns homens, uma religião. Tomam as personagens como exemplos do comportamento e perseguem os ideais de amor romântico das suas páginas.

Em “Austenlândia” conhecemos uma mulher assim, Jane Hayes persegue o ideal romântico e sabota todas as suas relações. Shannon Hale apresenta-nos uma história cheia de humor e de momentos caricatos que divertem o leitor a cada página. Com uma evolução rápida da história, ficamos viciados na história, pessoalmente fiquei triste de ser tão curto.

Tal como Austen, a autora criou uma personagem tipo para representar uma parte da sociedade e a ociosidade da vida em Austenlândia aparece nas páginas com facilidade. Shannon consegue surpreender o leitor com twists finais não previstos e que nos deixam de boca aberta. Tal como em “Orgulho e Preconceito” temos um Darcy e um Wichman, e cabe ao leitor descobrir qual é qual.


É um romance para todos os amantes de Austen e que nos deixa a aguardar ansiosamente pelo filme.

Para mais informações visite aqui.

sexta-feira, 1 de novembro de 2013

[Opinião] “Em Chamas” de Suzanne Collins (Editorial Presença)


Sinopse:

Depois de no primeiro volume Katniss se oferecer para substituir a irmã mais nova nos Jogos da Fome, que têm como lema «matar ou morrer», contra todas as expectativas, não só Katniss Everdeen venceu os Jogos da Fome, como pela primeira vez na história desta competição dois tributos conseguiram sair da arena com vida. Os dois jovens Katniss e Peeta tornaram-se agora os rostos de uma rebelião que nunca esteve nos seus planos. E o Capitólio não olhará a meios para se vingar… Um ritmo constante de adrenalina numa obra que promete tornar-se uma das leituras mais viciantes do ano.

Ficha Técnica:

Edição/reimpressão: 2010
Páginas: 268
Editor: Editorial Presença
ISBN: 9789722344425
Coleção: Via Láctea
Faixa etária: a partir dos 12 anos

Opinião:

“Em Chamas” é o segundo volume da trilogia dos “Jogos da Fome”. Se no primeiro volume conhecemos as personagens e vemos a autora a leva-los ao extremo, o segundo lança-nos para um limite superior.

Começa um murmurinho de revolta contra o Capitol, os distritos usam Katniss e Peeta como foco central desta. A imagem do pingente de Katniss aparece por todo o lado como um farol, atraindo os seguidores e os revoltosos. Numa tentativa desesperada de controlar a situação, o Capitol controla todo o fluxo de informações e tenta destruir todos os que representam a esperança do povo. Neste volume, levanta-se uma questão muito importante, o que é que afinal aconteceu ao Distrito 13, que se revoltou contra o poder opressivo e que foi aparentemente destruído pelas armas de destruição maciça.

Este volume é bastante emocionante e viciante, o leitor agarra-se a cada página de uma forma compulsiva e quer saber o que vai acontecer de seguida. Achei um pouco limitador o facto de a acção ser narrada apenas por Katniss e apenas conhecermos o seu ponto de vista e não o plano geral deixa um pouco a perder. As personagens amadurecem e entendem que o jogo em que estão envolvidas é mais do que sobreviver na arena mas sim uma questão de poder e controlo que o Capitol usa.


Um livro viciante, cujo final nos deixa a desejar pelo último volume.