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sexta-feira, 3 de janeiro de 2014

[Opinião] “A Breve Segunda Vida de Bree Tanner” de Stephenie Meyer (1001 Mundos – Edições Asa)


Sinopse:

Ao contrário dos outros romances da série, narrados segundo a perspectiva de Bella, a "eterna" namorada do jovem vampiro Edward Cullen, A Breve Segunda Vida de Bree Tanner dá-nos uma outra visão da história, agora através da vampira recém-nascida Bree Tanner, que em Eclipse morre dez páginas após aparecer. A autora confessa que o novo livro foi uma surpresa mesmo para ela. "Acabou por ser uma surpresa para toda a gente, porque eu nem sequer pretendia publicar esta história como um livro isolado. Comecei a escrevê-lo há já muito tempo, ainda antes do lançamento do filme do Crepúsculo. Nessa altura, Eclipse estava em fase de revisão e eu encontrava-me atolada, bem no cerne do meu mundo vampírico. Andava às voltas com o tema dos vampiros recém-nascidos, contemplando o seu ponto de vista, e uma coisa levou à outra. Comecei a escrever na perspectiva de Bree, da sua visão sobre aqueles últimos dias e de como se sentiria ela na sua recente condição."

Ficha Técnica:

Edição/reimpressão: 2010
Páginas: 160
Editor: Edições Gailivro
ISBN: 9789895577545
Coleção: 1001 Mundos

Opinião:

Esta novela pertence à saga “Crepúsculo” da Stephanie Meyer. Neste volume fugimos um pouco ao Universo dos Cullene da Bella e entramos num mundo um pouco diferente. Bree Tanner aparece apenas por breves momentos na saga, mas acaba por nos sensibilizar com esta vampira recém-nascida que Vitória utiliza para se vingar de Edward.

Quando lemos a saga apenas conhecemos os eventos da perspectiva da Bella, o que limita a nossa percepção da realidade dos eventos, principalmente dos que acontecem na comunidade de recém-nascidos que cresce longe deles, e que os preocupa.

Bree vive de acordo com os preconceitos pré-existentes da literatura acerca dos vampiros, como o facto de não poderem andar durante o dia porque senão pegam fogo entre outras coisas.

Bree é jovem e está bastante confusa com a sua própria condição de vampiro. Não tem qualquer tipo de orientação nem ajuda para se mover o mundo e aprender a ser vampiro, é bastante interessante fazer a comparação entre o clã Cullen e o grupo que Bree faz parte e faz parte.


A evolução bastante acelerada e permite ao leitor uma leitura fácil e a um ritmo rápido. É uma novela interessante no Universo em que se insere.

domingo, 1 de dezembro de 2013

[Opinião]“Nómada” de Stephenie Meyers (1001 Mundos – Edições ASA)


Sinopse:

Melanie Stryder recusa-se a desaparecer.

O nosso Mundo foi invadido por um inimigo invisível. Os Humanos estão a ser transformados em hospedeiros destes invasores, com as suas mentes expurgadas, enquanto o corpo permanece igual e a vida prossegue sem qualquer mudança aparente. A maior parte da Humanidade não consegue resistir.

Quando Melanie, um dos poucos Humanos «indomáveis», é capturada, ela tem a certeza de que chegou o fim. Nómada, a Alma invasora a quem o corpo de Melanie é entregue, foi avisada sobre o desafio de viver no interior de um humano: emoções avassaladoras, excesso de sentidos, recordações demasiado presentes. Mas existe uma dificuldade com que Nómada não conta: o anterior dono do corpo combate a posse da sua mente.

Nómada esquadrinha os pensamentos de Melanie, na esperança de descobrir o paradeiro da resistência humana. Melanie inunda-lhe a mente com visões do homem por quem está apaixonada - Jared, um sobrevivente humano que vive na clandestinidade. Incapaz de se libertar dos desejos do seu corpo, Nómada começa a sentir-se atraída pelo homem que tem por missão delatar. No momento em que um inimigo comum transforma Nómada e Melanie em aliadas involuntárias, as duas lançam-se numa busca perigosa e desconhecida do homem que amam.

Ficha Técnica:

Edição/reimpressão: 2009
Páginas: 840
Editor: Edições Gailivro
ISBN: 9789895575770
Coleção: 1001 Mundos

Opinião:

Este foi um livro que li depois de ter visto o filme, caso raro mas que também acontece. Já li há algum tempo a saga crepúsculo que tornou esta autora famosa mundialmente, e que uma pessoa adora ou detesta.

Em “Nómada”, Stephanie Meyers esc olhou um tema mais relacionado com a ficção científica, criou um mundo em que os seres extraterrestres já tinham conseguido vencer e os seres humanos estavam escondidos e tentavam sobreviver. É neste mundo que chega Nómada. Uma alma com consciência e bastante vivida que acaba por descobrir que Melanie ainda se encontra viva e na sua mente, Nómada acaba por lutar contra a sua própria consciência e tenta compreender os humanos acabando por se ligar com os seres humanos que fazem parte do círculo de Melanie. Nómada afasta-se da sua própria espécie, uma traidora, os sentimentos de Melanie começam a influenciá-la e a mudá-la, e também ela começa a desenvolver os seus sentimentos próprios.

As duas personagens que mais mudaram ao longo do livro foram Ian e Kyle, ambos começam com um ódio enorme por nómada porque não compreendem o que se passa, mas com o evoluir da história começam a compreender e a mudar a sua atitude, um mais depressa do que o outro acabam por conhecer Nómada e compreenderem quem ela é, diferente das outras almas que eles conhecem.

Stephenie apresenta-nos a história do ponto de vista da Nómada com algumas intervenções de Melanie. Acabamos por nos identificar com esta personagem e criar empatia com ela. A linguagem que a autora utiliza é simples e directa indicada para o púbico jovem para quem a história é orientada.


No geral é um livro interessante e que gostei. Quanto ao filme é um pouco diferente do livro e a ordem de certos eventos foi alterada para facilitar o filme e este se tornar mais curto.

segunda-feira, 23 de setembro de 2013

[Opinião] “A Guerra Diurna” de Peter V. Brett (1001 Mundos)



Sinopse:

Na noite da Lua Nova, os demónios erguem-se em força, procurando as mortes dos dois homens com potencial para se tornarem o lendário Libertador, o homem que, segundo a profecia, reunirá o que resta da humanidade num esforço derradeiro para destruir os nuclitas de uma vez por todas. Arlen Fardos foi outrora um homem comum, mas tornou-se algo mais: o Homem Pintado, tatuado com guardas místicas tão poderosas que o colocam à altura de qualquer demónio. Arlen nega constantemente ser o Libertador, mas, quanto mais se esforça por se integrar com a gente comum, mais fervorosa se torna a crença destes. Muitos aceitariam segui- lo, mas o caminho de Arlen ameaça conduzir a um local sombrio a que apenas ele poderá deslocar-se e de onde poderá ser impossível regressar. A única esperança de manter Arlen no mundo dos homens ou de o acompanhar reside em Renna Curtidor, uma jovem corajosa que arrisca perder-se no poder da magia demoníaca. Ahmann Jardir transformou as tribos guerreiras do deserto de Krasia num exército destruidor de demónios e proclamou-se Shar`Dama Ka, o Libertador. Tem na sua posse armas ancestrais, uma lança e uma coroa, que consubstanciam a sua pretensão e vastas extensões das terras verdes se curvam já ao seu poderio. Mas Jardir não subiu ao poder sozinho. A sua ascensão foi programada pela sua Primeira Esposa, Inevera, uma sacerdotisa ardilosa e poderosa cuja formidável magia de ossos de demónio lhe permite vislumbrar o futuro. Os motivos de Inevera e o seu passado encontram-se envoltos em mistério e nem Jardir confia nela por completo.

Ficha Técnica:

Edição/reimpressão: 2013
Páginas: 796
Editor: Edições Asa
ISBN: 9789892324494

Opinião:

O que me atraiu inicialmente neste livro foi a capa, a imagem relembra as arábias e um mundo totalmente diferente do que nos habituamos na fantasia onde muito é baseado na época medieval, o que o torna refrescante. Este é o terceiro livro de uma saga, mas o primeiro que li do autor. Isto limitou inicialmente a minha leitura e a tornou mais lenta. Metade dos termos utilizados pelo autor não entendia e tive de fazer muito uso do Dicionário de Krasino que se encontra no final do romance e que ajudou bastante. Quanto à história, esta é complexa e repleta de pormenores que inicialmente não compreendi, devido há minha falta de leitura dos outros volumes. O mapa inicial é bastante útil para identificarmos a localização da acção ao longo do decorrer da história.

O livro é grande e denso com imensas coisas a acontecerem ao mesmo tempo e que nos fazem estar muito atentos aos pormenores.

Quando à história em si, achei interessante a ideia dos demónios dominarem a noite e a tomarem tudo o que os rodeiam e atacarem tudo e todos. Cada momento que passa e que a noite se adensa envolvendo todos os que habitam a terra e com ela vem o perigo, pelo que entendi os demónios tornam-se mais fortes na Lua Nova. Talvez devido à inexistência de raios solares refletidos na lua.

As personagens têm os seus defeitos e as suas qualidades e cada um deles é humano, susceptível a se enganar e a influências externas que vão influenciar as suas decisões a cada passo que dão. No romance existem dois candidatos a serem o libertador, o relutante Arlen e o pomposo Jadir. Cada um deles tem os seus seguidores que juram estar a seguir o verdadeiro libertador. Os dois são extremos opostos. Quanto às personagens femininas, gostei da Inevera, ela mostrou-se muito coerente ao longo da história e na forma como manipulou as coisas para atingir os seus objectivos. Reena por seu lado ainda se revela um pouco como criança a quem se diz não faças isso e ela faz o exacto oposto, apesar disso acaba por ser a que mais evolui e que mais surpreende o leitor. Finalmente, a Leesha, parece-me que se encontra um pouco perdida e sente-se despeitada e acaba por se mostrar como vingativa e não se lembra do ditado popular “O feitiço vira-se contra o feiticeiro”.

As descrições do autor são bastante precisas e permitem ao leitor acompanhar e visualizar os locais com facilidade.


Este é um romance que no geral se encontra muito bom e que nos leva a um mundo complexo e repleto de personagens e acção.

sábado, 20 de julho de 2013

[Opinião] “Iluminada” de P.C. Cast (1001 Mundos)


Sinopse:

Cansada de encontros com egocêntricos, a designer de interiores Pamela Gray está quase a desistir dos homens. Quer ser tratada como uma deusa - preferencialmente por um deus. Quando exprime o seu desejo, invoca inconscientemente a deusa Ártemis, que possui alguns truques na sua manga celestial... Os gémeos Ártemis e Apolo foram enviados para o Reino de Las Vegas para testar as suas habilidades. A sua primeira missão é realizar o desejo de Pamela. Então Ártemis faz do irmão o voluntário. Afinal, quem seria melhor do que o lindo Deus da Luz para levar amor àquela mulher solitária? Deveria ser uma experiência, mas na Cidade do Pecado, onde a vida é um risco, tanto o deus como a mortal estão prestes a apostar um valor alto no jogo do amor.

Ficha Técnica:
Autor    P. C. Cast
Editora Edições Asa
Data de Lançamento     Julho 2013
Colecção             1001 Mundos
ISBN      9789895579389
Dimensões        15,5 x 23,5 cm
Nº Páginas         360
Encadernação   Capa mole

Opinião:

“Iluminada” é o mais recente livro da editora 1001 Mundos, escrito pela escritora P.C. Cast. Eu já conhecia a série “Casa da noite” que esta autora escreveu com a sua filha Kirsten Cast. Este livro não podia ser mais díspar dos dessa série. A história é mais madura e a escrita da autora mais adulta. A ideia de trazer os deuses gregos para o mundo actual não é novidade e o eles se apaixonarem por mortais que se cruzam no seu caminho. O que é original é a forma como a autora encarou essa situação e as reações dos deuses, nomeadamente Apolo e Ártemis, aos tempos modernos e tecnologias que não compreendem. O livro está repleto de momentos hilariantes que nos levam às gargalhadas.

Os deuses gémeos comportam-se um com o outro como os irmãos mortais. São muitos unidos e os dois são os opostos. Vivem muito ligados aos seus poderes e vêem-se numa aventura que não previam graças a uma armadilha que lhes foi colocada. Gostei de os ver no mundo moderno e como Cast acabou por solucionar os problemas que lhes surgiam, uma vez que Ártemis e Apolo estavam habituados ao mundo antigo e as novidades eram muitas.

Quanto a Pamela, é uma mulher de fibra que foi marcada por uma má relação e perdeu a sua fé pelo amor. É muito realista e tal como a maioria de nós, fantasia em encontrar a sua alma gémea. Mal ela podia imaginar o que a esperava. Quando conhece os gémeos a sua vida dá uma volta de cento e oitenta graus e sente-se arrebatada.

Credo, ela adorava aeroportos. Faziam-lhe sempre lembrar o amor e a excitação e a promessa de começar de novo.

Esta frase define a alma de Pamela. E nos abre o livro e aguça a nossa curiosidade.

A história evolui de uma forma rápida, o que nos vicia. Quanto ao final, deixa-nos na expectativa até às últimas páginas e nos deixa com uma sensação de final feliz agridoce.

Este é o terceiro volume da série e apesar de haverem pormenores que me escaparam, consegui seguir a história e acabar por a compreender.


Este livro trás um novo significado à expressão “O que acontece em Las Vegas fica em Las Vegas”.

quarta-feira, 19 de junho de 2013

[Opinião] “Criaturas Maravilhosas” de Kami Garcia & Margaret Stohl (1001 Mundos)



Sinopse:

Lena Duchannes é diferente de qualquer pessoa que a pequena cidade sulista de Gatlin alguma vez conheceu. Ela luta para esconder o seu poder e uma maldição que assombra a família há gerações. Mas, mesmo entre os jardins demasiado crescidos, os pântanos lodosos e os cemitérios decrépitos do Sul esquecido, há um segredo que não pode ficar escondido para sempre. Ethan Wate, que conta os meses para poder fugir de Gatlin, é assombrado por sonhos de uma bela rapariga que ele nunca conheceu. Quando Lena se muda para a mais infame plantação da cidade, Ethan é inexplicavelmente atraído por ela e sente-se determinado a descobrir a misteriosa ligação que existe entre eles. Numa cidade onde nada acontece, um segredo poderá mudar tudo.

Ficha Técnica:

Alguns amores estão destinados a acontecer… Outros estão amaldiçoados.
Edição/reimpressão: 2010
Páginas: 480
ISBN: 9789895577576
Coleção: 1001 Mundos
Faixa etária: a partir dos 13 anos

Opinião:

Assim que começou a publicidade ao filme fiquei cheia de curiosidade. Apaixonei-me pelas personagens no filme e agora tive a oportunidade de ler o livro. Os dois diferem em alguns pontos, o que os torna distintos.

“Criaturas Maravilhosas” é um romance que nos leva para um mundo onde a magia existe e os que a conseguem utilizar são chamados de encantadores. Estes vivem ocultos do nosso mundo, e praticam as artes que controla. Cada um tem os seus poderes e estes diferem de encantador para encantador. Eles vêm os humanos como criaturas maravilhosas, com a esperança e fé que têm em coisas que não controlam, em como acreditam que podem alterar o próprio destino.

Neste livro acompanhamos a história de amor entre Lena e Ethan, dois adolescentes que enfrentam o destino que não os quer ver juntos. Lena é encantadora e Ethan um mortal. O seu amor está condenado ao falhanço.

Este livro tem de tudo um pouco, amor, uma maldição, drama e acima de tudo humor, como se pode ver no excerto seguinte:

(…) Cheguei aqui num abrir e fechar de olhos
.
“Ela está a falar literalmente, certo? O que é que ela é? Outra Viajante? Um Íncubo, como o Macon?

“Uma Passageira Frequente, Ethan. Da American Airlines.”

Esta foi uma das muitas passagens onde me ri, muitas vezes em público, e as pessoas ficaram a olhar para mim. Mas não consegui evitar, o livro tem imensas cenas engraçadas e caricatas que nos levam às lágrimas de tanto rir.

As autoras criaram personagens realistas, muito baseadas nos liceus americanos, as meninas da claque são más e populares. Tal como todos os adolescentes, as personagens deste livro escondem algo sobre si próprios.

Em comparação ao filme, o livro tem mais personagens e um enredo mais complicado, os flashbacks dos dois namorados, são mais pormenorizados e com mais contexto do que aparece no filme e nos permite uma melhor compreensão da história.

O facto de a história estar a ser contada por Ethan limita um pouco o nosso conhecimento do que ocorre quando ele não está presente, e isso torna a história mais envolvente e adensa o mistério.

Posso dizer que não tenho apenas uma personagem preferida, elas estão tão bem trabalhadas que gostei de várias e detestei outras.

Gostei muito do Link e da Ridley, achei que estavam bem conseguidas, e as suas acções revelam algo mais sobre eles do que querem demonstrar. Quanto à Emily e às amigas eu estava sempre à espera do que lhes ia acontecer de seguida por serem muito mázinhas.


O final foi bastante interessante, bem melhor que o do filme e que me deixou curiosa pela segunda parte.