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sábado, 20 de julho de 2013

[Opinião] “Iluminada” de P.C. Cast (1001 Mundos)


Sinopse:

Cansada de encontros com egocêntricos, a designer de interiores Pamela Gray está quase a desistir dos homens. Quer ser tratada como uma deusa - preferencialmente por um deus. Quando exprime o seu desejo, invoca inconscientemente a deusa Ártemis, que possui alguns truques na sua manga celestial... Os gémeos Ártemis e Apolo foram enviados para o Reino de Las Vegas para testar as suas habilidades. A sua primeira missão é realizar o desejo de Pamela. Então Ártemis faz do irmão o voluntário. Afinal, quem seria melhor do que o lindo Deus da Luz para levar amor àquela mulher solitária? Deveria ser uma experiência, mas na Cidade do Pecado, onde a vida é um risco, tanto o deus como a mortal estão prestes a apostar um valor alto no jogo do amor.

Ficha Técnica:
Autor    P. C. Cast
Editora Edições Asa
Data de Lançamento     Julho 2013
Colecção             1001 Mundos
ISBN      9789895579389
Dimensões        15,5 x 23,5 cm
Nº Páginas         360
Encadernação   Capa mole

Opinião:

“Iluminada” é o mais recente livro da editora 1001 Mundos, escrito pela escritora P.C. Cast. Eu já conhecia a série “Casa da noite” que esta autora escreveu com a sua filha Kirsten Cast. Este livro não podia ser mais díspar dos dessa série. A história é mais madura e a escrita da autora mais adulta. A ideia de trazer os deuses gregos para o mundo actual não é novidade e o eles se apaixonarem por mortais que se cruzam no seu caminho. O que é original é a forma como a autora encarou essa situação e as reações dos deuses, nomeadamente Apolo e Ártemis, aos tempos modernos e tecnologias que não compreendem. O livro está repleto de momentos hilariantes que nos levam às gargalhadas.

Os deuses gémeos comportam-se um com o outro como os irmãos mortais. São muitos unidos e os dois são os opostos. Vivem muito ligados aos seus poderes e vêem-se numa aventura que não previam graças a uma armadilha que lhes foi colocada. Gostei de os ver no mundo moderno e como Cast acabou por solucionar os problemas que lhes surgiam, uma vez que Ártemis e Apolo estavam habituados ao mundo antigo e as novidades eram muitas.

Quanto a Pamela, é uma mulher de fibra que foi marcada por uma má relação e perdeu a sua fé pelo amor. É muito realista e tal como a maioria de nós, fantasia em encontrar a sua alma gémea. Mal ela podia imaginar o que a esperava. Quando conhece os gémeos a sua vida dá uma volta de cento e oitenta graus e sente-se arrebatada.

Credo, ela adorava aeroportos. Faziam-lhe sempre lembrar o amor e a excitação e a promessa de começar de novo.

Esta frase define a alma de Pamela. E nos abre o livro e aguça a nossa curiosidade.

A história evolui de uma forma rápida, o que nos vicia. Quanto ao final, deixa-nos na expectativa até às últimas páginas e nos deixa com uma sensação de final feliz agridoce.

Este é o terceiro volume da série e apesar de haverem pormenores que me escaparam, consegui seguir a história e acabar por a compreender.


Este livro trás um novo significado à expressão “O que acontece em Las Vegas fica em Las Vegas”.