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sexta-feira, 16 de agosto de 2013

[Opinião] “Teias de Sonhos” de Anne Bishop (Saída de Emergência)


Sinopse:

Depois da Trilogia das Jóias Negras, Teias de Sonhos é um livro imperdível para os fãs desta premiada Saga.

Teias de Sonhos é a forma ideal de travar conhecimento com o mundo negro e fantástico de Anne Bishop. Depois da aclamada Trilogia das Jóias Negras, Teias de Sonhos vai ainda mais longe e faz incidir a luz sobre os acontecimentos mais ocultos do passado de cada uma das suas fascinantes personagens. Qual a origem das jóias e do seu poder? Qual o passado de Saetan, o Senhor Supremo do Inferno? O que esconde a vida pessoal do misterioso Lucivar? Conseguirá Jaenelle ser feliz ou terá sacrificado a sua felicidade com Daemon para poder salvar o mundo?Com um enredo tão sensual quanto perverso, Anne Bishop oferece-nos mais uma prova irrefutável de ser uma das vozes mais fortes da dark fantasy.

Ficha Técnica:

Chancela: Saida de Emergência
Coleção: BANG
Data 1ª Edição: 30/11/2007
ISBN: 9789896370169
Nº de Páginas: 400
Dimensões: [160x230]mm
Encadernação: Capa mole

Opinião:

Foi com prazer que regressei ao Universo das Joias Negras de Anne Bishop. Este livro é uma compilação de três partes que ocorrem em tempos diferentes e que nos faz entender certas personagens e as reacções a certos eventos.

Quem é Saetan e o que o torna tão temido? Porque é que dizem que Daemon é filho do seu pai. Como é que Lucivar conheceu a Marian? O que aconteceu depois do final do terceiro volume. Neste livro encontramos essas respostas.

É uma leitura viciante, e apesar de ser separada dos outros volumes é recomendado que leiam a trilogia antes, já que o mundo é muito complexo e necessita de muita explicação. Pessoalmente adorei a primeira parte porque se centra no Lucivar, a minha personagem preferida de toda a trilogia. É neste que o carácter mais afável dele se revela e acabamos por nos ligar mais ao personagem. É muito interessante ver um lado que não foi muito explorado nos outros romances como é o caso da sua vida familiar e as suas reacções quando é contrariado.

Depois ficamos a conhecer melhor Saetan e as suas razões para o seu comportamento e a sua fama que o precede para todo o lado. Ficamos a compreender melhor as suas emoções e reações.

Finalmente vemos o que se passou depois do final do terceiro volume. Este é o conto que se pode considerar mais negro dos três muito mais no tom dos volumes da trilogia.


Para quem gosta dos livros desta autora é um volume a não perder.

segunda-feira, 15 de julho de 2013

[Opinião] “A Voz” de Anne Bishop (Saída de Emergência)


Sinopse:

Uma obra original da autora da Trilogia das Jóias Negras, escritora consagrada nos tops do New York Times

Uma novela pertencente ao mundo Efémera

Numa aldeia vizinha da cidade de Visão ninguém conhece o sabor da mágoa e da angústia, mas essa comunidade, aparentemente idílica, esconde um segredo tenebroso. Quando era pequena, Nalah não percebia porque a mandavam levar um bolo à menina muda a quem chamavam «A Voz» sempre que se sentia mal. Sabia apenas que isso a ajudava a melhorar. Já crescida, desvenda esse mistério e anseia por fugir da aldeia opressiva onde sempre viveu. Só depois de visitar a cidade de Visão e de conhecer o Templo das Mágoas, compreende o que tem de fazer para se libertar…

Ficha Técnica:

Chancela: Saida de Emergência
Data 1ª Edição: 22/02/2013
ISBN: 9789896374921
Nº de Páginas: 128
Dimensões: [110x170]mm

Opinião:

Eu já li os três livros da autora da trilogia das Joias Negras e gosto bastante desta autora. Nesta novela, Anne Bishop, apresenta-nos um mundo diferente, talvez menos negro do que os do sangue, onde tudo nos parece cor-de-rosa, mas onde um segredo é mantido a todo o custo.

Novamente, a autora cria personagens femininas bastante fortes e com quem nos podemos identificar facilmente. Pouco sabemos acerca da “Voz”, uma rapariga muda que e o foco central desta novela. Anne Bishop, já nos habituou a tocar em temas sensíveis e torna-los visíveis, alertando assim para um problema social, neste volume vemos os casos de violação que são sancionados por todos devido às regras antigas e aos costumes de um povo.

Nalah acaba por tomar consciência de tudo o que se passava na sua aldeia e o que era feito pelos aldeões. É ela que narra a história e que nos revela o mundo. Vamos conhecendo os segredos e os acontecimentos através da sua voz e conforme ela também os descobre. Isto cria uma ligação íntima com o leitor, facilitando a interacção e a identificação com as personagens.

Anne Bishop revela uma vez mais a sua capacidade de agarrar o leitor.

A rapariga não me recebeu sozinha e uma das pessoas que a acompanhavam era um jovem entroncado. Estava vestida de túnica com capuz a condizer. As mangas da vestimenta tinham sido desenhadas com engenho, mas não disfarçavam o facto de a Voz ter os braços amarrados à cadeira. Como se não bastasse terem-na privado até da ilusão de liberdade… tinham-lhe feito qualquer coisa para permitirem que o acompanhante, aplicando alguma pressão sobre um perno de madeira introduzindo um objecto que se encontrava na boca dela, lhe abrisse os maxilares à força para as oferendas serem enfiadas no orifício. Depois fechava-lhe a boca à força, para não cuspir as guloseimas.

Neste excerto vemos um pouco da crueldade daquele mundo e como a autora consegue fazê-lo transparecer de uma forma crua. Este volume está escrito de uma forma mais acessível e de mais fácil compreensão.


É um conto a não perder, e que nos abre a curiosidade acerca deste mundo.

domingo, 26 de maio de 2013

[Opinião] “Rainha das Trevas” de Anne Bishop (Saída de Emergência)


Sinopse:

Terceiro volume da Trilogia das Jóias Negras.

Há setecentos anos, num mundo governado por mulheres e onde os homens são meros súbditos, uma Viúva Negra profetizou a chegada de uma Rainha na sua teia de sonhos e visões.Incapazes de atingir Jaenelle, a jovem Rainha, os membros corruptos dos Sangue fazem um jogo perverso de diplomacia e mentira, procurando destruir aqueles que sempre deram tudo por ela. E revertem as culpas para o seu tutor, Saetan, que passa a ser visto como a maior das ameaças ao poder instituído.Com Jaenelle como Rainha, a chacina do povo e a profanação das terras irá terminar. Porém, onde se fechou uma porta poderá abrir-se uma janela... E mesmo que Jaenelle possa contar com os seus aliados, talvez não seja suficiente: só um terrível sacrifício poderá salvar o coração de Kaeleer.

Ficha técnica:

Chancela: Saida de Emergência
Coleção: BANG
Saga/Série: Trilogia das Jóias Negras  Nº: 3
Data 1ª Edição: 25/06/2007
ISBN: 9789896371722
Encadernação: Capa Mole

Opinião:

Este é o terceiro e último livro da trilogia das joias negras de Anne Bishop. O primeiro volume “Filha do Sangue” e o segundo “Herdeira das Sombras” já foram criticados aqui no blog anteriormente.

Enquanto conclusão da história, Anne Bishop centrou-se mais na acção neste volume, já que as personagens eram bem conhecidas dos volumes anteriores. Existem momentos de acção rápida e momentos de pausa, em que conhecemos melhor os sentimentos das personagens que já conhecemos bem do resto da trilogia. O que nos permite uma maior introspecção das personagens e aprendemos mais acerca deles. Se bem que as personagens são consistentes desde o primeiro volume e poucas evoluem. A personagem Sureal passa a ter uma importância neste volume e um foco mais central que eu não suspeitava que tivesse. Jaenelle e Daemon estão finalmente cara a cara e o reencontro dos dois acontece neste volume. As espectativas que eu tinha para este relacionamento eram grandes e Anne Bishop conseguiu dar realismo a este encontro.

Neste volume, a autora mostra uma faceta mais negra de algumas personagens mas combate esse lado mais escuro com o humor em momentos hilariantes. Novamente, Lucivar foi a minha personagem favorita. Sempre com o seu feitio complicado acaba por se revelar mais um pouco neste volume. O amor entre os dois irmãos é ainda mais marcado neste livro.

O final é previsível, apesar da forma em que se chegou a este não o ser. Desconfiávamos sempre que no final tudo iria ficar resolvido. Mas, sofremos até chegar lá. Não conseguimos parar de ler até chegarmos às últimas páginas do livro.

Esperava mais da Dorothea, nem ela nem a irmã Hekatah se revelam como um inimigo à altura da feiticeira. Acabam por desiludir e é a única falha desta saga que poderia ser melhorada. Anne Bishop faz a melhor descrição das irmãs neste volume:

Dorothea olhou fixamente para os reflexos das duas no vidro. Em tempos, tinham sido mulheres encantadoras. Presentemente, Hekatah assemelhava-se a um cadáver devorado por vermes e ela própria…

Neste livro os parentes passam a ter um papel mais central, e a relação entre os humanos e parentes é bastante natural e produz alguns dos momentos mais engraçados da saga, eu não consegui conter-me por vezes.

Este é sem dúvida o melhor livro da saga.

Uma pequena conclusão acerca da trilogia, com o avançar dos volumes que a constituem a história torna-se mais negra e com mais acção. A introdução ao mundo dos sangue é quase nenhuma, entramos como que caídos de para-quedas e os conceitos são-nos introduzidos ao longo da história. Acompanhamos os jogos de poder que se passam nos bastidores desse Universo e o escolher entre um mal e o pior mal. Porque aqui ninguém é perfeito e o mal habita em todos.


Anne Bishop tem uma forma de escrever bastante atractiva que nos leva a ficar viciados na história. Esta é uma saga bastante complexa num universo que nos é aberto aos poucos e no qual mergulhamos aos poucos. Adorei a saga.

quinta-feira, 9 de maio de 2013

[Opinião] “Herdeira das Sombras” de Anne Bishop (Editora Saída de Emergência)



Sinopse:

Há setecentos anos, num mundo governado por mulheres e onde os homens são meros súbditos, uma Viúva Negra profetizou a chegada de uma Rainha na sua teia de sonhos e visões. Jaenelle chegou para ocupar o seu lugar, mas mesmo a protecção dos Senhores da Guerra não impediu que os seus inimigos lhe provocassem um terrível mal. Agora é necessário protegê-la até às últimas consequências. Mas será que ainda é possível recuperar Jaenelle? Há, no Reino, três homens dispostos a dar a sua vida pela Rainha prometida. Mas as atrocidades cometidas mostram que há quem esteja disposto a tudo para controlar ou destruir Jaenelle. Para todo o sempre.
Críticas de imprensa
«Depois de começarmos a ler a Trilogia das Jóias Negras, as suas personagens não nos deixam mais. São demasiadamente reais!»
New York Times

«Tremendamente sensual… Ricamente detalhado, o cenário de Bishop é baseado num mundo onde se revertem todos os clichés do género fantástico. Simplesmente genial.»
Library Journal

Ficha técnica:

Edição/reimpressão: 2010
Páginas: 430
Editor: Saída de Emergência
ISBN: 9789728839895

Opinião:

“Herdeira das Sombras” é o segundo volume da trilogia das Joias Negras. O primeiro volume já foi criticado aqui no blog.

Neste volume voltamos a acompanhar as aventuras e desventuras de Jaenelle, Saetan, Lucivar, entre outros. Mergulhamos novamente no Universo dos Sangue, que segundo a autora teria existido 700 anos trás.
No volume anterior havíamos deixado as personagens numa situação bastante complicada e da qual parecia não haver retorno e que Dorothea tinha ganho. Mas, inesperadas reviravoltas parecem impedi-la de poder controlar definitivamente os Sangue.

Depois da leitura do primeiro livro parti para este com expectativas elevadas, e que foram superadas pela mente de Anne Bishop que, novamente, me conseguiu surpreender. Ela não tem “medo” de fazer as suas personagens sofrer, de as levar ao extremo, à loucura. E daqui resulta um livro a tensão da história se estica ao ponto de rotura. Será que no próximo volume assistiremos a isso?

Voltamos a viajar até aos vários locais onde se passa a acção, o realismo destes é tão grande que conseguimos facilmente vislumbrar as ruas, as pessoas, as teias por onde eles se movem e comunicam.
Todas as personagens evoluem de alguma forma relativamente ao primeiro volume, sendo Jaenelle a que mais sofre alterações, já não sendo aquela criança inocente. Mas, que ainda pode ser explorada devido ao seu bom coração.

Gostei particularmente da evolução da personagem Lucivar (como referi na outra critica, queria conhecê-lo melhor), este finalmente tomou um lugar de destaque na história e o merecia.

Tal como no anterior, a autora deixa-nos num ponto da história em que desejamos ler o último volume e ver o final. Será que Dorothea ganhará o jogo de influências, ou será finalmente derrotada?

domingo, 24 de março de 2013

[Opinião] “Filha do Sangue” de Anne Bishop (Saída de emergência)




Sinopse:
Há setecentos anos, num mundo governado por mulheres e onde os homens eram meros súbditos, uma Viúva Negra profetizou a chegada de uma Rainha, na sua teia de sonhos e visões.
Agora o Reino das Sombras prepara-se para a chegada dessa mulher, dessa Feiticeira que terá mais poder do que o próprio Senhor do Inferno. Mas a Rainha ainda é nova, passível de ser influenciada e corrompida. Quem controlar a Rainha controlará o mundo.
Três homens poderosos — inimigos de sangue — sabem isso. Saetan, Lucivar e Daemon apercebem-se do poder que se esconde por trás dos olhos azuis daquela menina inocente. E assim começa um jogo cruel, de política e intriga, magia e traição, onde as armas são o ódio e o amor. O preço pode ser terrível e inimaginável...
Filha de Sangue - Trilogia das Jóias Negras - Primeiro volume de Anne Bishop

Críticas de imprensa
“Tremendamente sensual… Ricamente detalhado, o cenário de Bishop é baseado num mundo onde se revertem todos os clichés do género fantástico. Simplesmente genial.”
Library Journal

"Anne Bishop traz-nos uma trilogia única no panorama da fantasia. Não há nada que se assemelhe. Tornou-se uma autora incontornável."
Chicago Tribune

"Uma leitura repleta de prazer para os fãs de histórias com uma enorme carga emocional e para quem gosta de personagens complexas e reais."
Booklist

"Depois de começarmos a ler A Trilogia das Jóias Negras as suas personagens não nos deixam mais. São demasiadamente reais!"
New York Times

"Anne Bishop já conquistou a legião de fãs de Julliet Marillier. Mais ousada e criativa. Igualmente arrebatadora."
Indianapolis Star

Ficha Técnica:

Edição/reimpressão: 2009
Páginas: 608
Editor: 11 X 17
ISBN: 9789896371173

Opinião:

Este ano tomei a decisão de ler autores que nunca tinha lido anteriormente. E enquanto fanática de fantasia estava em falha em relação a esta autora, Anne Bishop. Quando li a sinopse no site da Saída de Emergência nunca pensei que acabasse por ficar viciada na história e nas personagens como fiquei. E quando acabei este primeiro volume fiquei a desejar ler o resto da história fantástica que a autora escreveu.

Um autor de fantasia tem a sua vida bastante dificultada, tem de criar um mundo de raiz, do zero, e este tem de ser tão ou mais real do que o nosso, senão o leitor não se sente envolvido e acaba por desistir de ler ou mesmo não chega a comprar o livro em questão. Anne Bishop consegue concretizar todas as exigências de um leitor de fantasia acérrimo, assim como do esporádico.

Inicialmente pensei que a leitura seria complicada, devido à elevada da quantidade de personagens e das suas ligações, mas estas são tornadas bem claras pela autora. E, o final deixa o leitor a exigir o resto da história.

Uma das personagens principais e, de certeza, aquela em redor da qual toda a história gira, é Jaenelle. Somos confrontados com a sua inocência e como utiliza o seu enorme e ilimitado poder em prol dos outros mesmo que isso a possa prejudicar. Ela ainda é uma criança e acaba por ser protegida e também influenciada por Saetan, Lucivar e Daemon. Cada um deles a tenta influenciar e manipular em proveito dos seus desejos, mas acabamos por ver que a inocência e a pureza da feiticeira acaba por os mudar e alterar acabando por ela os transformar em algo mais do que eram inicialmente e os guiar para o seu destino.

Pessoalmente, gostaria de ler mais acerca de Lucivar, achei uma personagem muito interessante e a sua ligação com as várias personagens pode ser mais profunda do que parece à primeira vista.

Na minha opinião, Anne Bishop criou uma série de antagonistas desprezáveis, como é o caso de Dorothea e o mais odioso de todos, Kartane, produto da mente e do sangue de Dorothea, que o moldou e quebrou a seu bel-prazer.

Este é um livro que não se recomenda aos mais novos devido a cenas de cariz sexual que são abordadas. Daemon, por exemplo, é um chamado escravo sexual e todo o seu envolvimento e sedução são descritos pela autora.

Eu quero ler o que vai acontecer no resto da trilogia a estas personagens e como estas vão evoluir e sei que todos os que lerem este primeiro volume se vão deixar envolver pelas personagens e pela escrita da autora.