Sinopse:
O clássico As Brumas de Avalon regressa ao mercado português para dar a
conhecer a uma nova geração esta história mágica e intemporal centrada nas
mulheres que, por detrás do trono de Camelot, foram as verdadeiras detentoras
do poder.
No derradeiro volume deste
clássico, Morgaine vai ao encontro do seu destino que a coloca contra Artur – o
seu amante, irmão e agora inimigo. Ao regressar a Camelot durante o Banquete de
Pentecostes, Morgaine acusa Artur de comprometer a coroa, e exige que este lhe
devolva a espada mágica Excalibur.
Mas Artur recusa e Morgaine tenta
de tudo para o travar, nem que para isso tenha que usar as pessoas que ama para
o desafiar. Quando Avalon se sente traída por Artur, Morgaine invoca a sua
magia para lançar os companheiros de Artur numa demanda pelo cálice sagrado.
Os eventos escapam ao controlo de
todos quando Lancelet regressa e sucumbe de novo à sua paixão por Gwenhwyfar.
Mas o Rei Veado tem assuntos mais importantes como a guerra decretada por
Mordred que pretende usurpar o trono de Camelot.
Conseguirá o mundo de Avalon
sobreviver ou será forçado a desaparecer nas brumas do tempo e memória?
Ficha Técnica:
Chancela: Saída de Emergência
Saga/Série: As Brumas de Avalon
Nº: 4
Data 1ª Edição: 09/11/2012
ISBN: 9789896374761
Nº de Páginas: 304
Dimensões: [160x230]mm
Encadernação: Capa Mole
Opinião:
Este é o quarto e último livro do
clássico “As Brumas de Avalon” de Marion Zimmer Bradley decidiu intitula-lo
desta forma devido a uma das cenas mais marcantes do livro e das lendas
arturianas. Quem conhece estas lendas sabe do que estou a falar, se não
conhecem fica curiosidade para lerem o livro. Todos os volumes já foram
criticados aqui no blog
anteriormente, “A senhora da Magia”, “A Rainha Suprema” e o “Rei Veado”.
Este volume encerra todos os
pontos em aberto desta história e nos fazem mergulhar novamente neste Universo incrível.
Tal como já referi anteriormente, Marion Zimmer Bradley criou uma história
repleta de personagens feministas fortes e que dominam Camelot e que tentam
controlar o Rei Artur e assim o domínio de todo um reino.
Torna-se cada vez mais evidente
que o cristianismo está para ficar e que o seu poder é cada vez maior e as
velhas religiões estão a perder crentes e Avalon embrenha-se cada vez mais nas
brumas e é cada vez mais complicado de se conseguir encontrar a ilha.
Morgaine tenta desesperadamente
inverter a situação. Mas será que vai conseguir?
Tudo é uma questão de influências
e de escolhas e é óbvio que cada personagem molda o seu próprio destino.
Morgause começa a ver os frutos
do seu trabalho surgirem e Mordred é mesmo o filho do seu coração, o qual é
negro. Tudo poderá ser posto em causa e Camelot desaparecer devido ao egoísmo e
sede de poder que nos é tão familiar e que também move o nosso mundo actual.
Neste último volume, a acção é
vertiginosa, os eventos sucedem-se rapidamente e cada personagem tem o seu
final. A conclusão da história está bastante interessante e tem a sua lógica.
Fazendo um apanhado geral, esta
saga é bastante consistente. A personagem que mais detestei foi Gwenhwyfar, ela
é extremamente católica e preconceituosa, apesar dos seus próprios pecados é a
primeira a julgar os outros e a apontar o dedo. A personagem que mais me
sensibilizou foi a Nimué e a sua pequena aparição, acaba por ser vítima do
destino e dos esquemas alheios. Tal como Morgaine o foi.
No geral é uma saga muito
consistente desde o primeiro ao último volume.
Ois,
ResponderEliminarBem já li muita coisa sobre a Idade das Trevas, alias estou no momento, a ler a trilogia dos Senhores da Guerra do Bernard Cornwell, que quanto a mim é muito superior, não que as Brumas de Avalon não sejam boas, que são de facto e é imteressante ver aqui nomes que num saga são boas, noutras são vilões ehehe
Foi um final de saga, nem sei como o dizer, também já li à mais de 15 anos, mas estranho, este miúdo veio estragar tanta coisa.....
Bjs e bom ano ;)