[Opinião] " O homem do giz" de C. J. Tudor (Planeta)

Sinopse:

Toda a gente tem segredos...

Tudo aconteceu há trinta anos, e Eddie convenceu-se de que o passado tinha ficado para trás. Até ao dia em que recebeu uma carta que continha apenas duas coisas: um pedaço de giz e o desenho de uma figura em traços rígidos. À medida que a história se vai repetindo, Eddie vai percebendo que o jogo nunca terminou.

Um mistério em torno de um jogo de infância que enveredou por um caminho perigoso.


Um livro diferente dentro do género thriller, uma vez que combina o psicológico com um toque de Stephen King e umas pinceladas de Irvine Welsh.

Ficha Técnica:

ISBN: 9789896579937
Edição ou reimpressão: 01-2018
Editor: Editorial Planeta
Idioma: Português
Dimensões: 156 x 236 x 23 mm
Encadernação: Capa mole
Páginas: 320
Tipo de Produto: Livro
Classificação Temática: Livros em Português > Literatura > Policial e Thriller


Opinião:

Todas as decisões que tomamos na vida influenciam o nosso futuro. Esta é a premissa deste livro, todas as ações que as personagens principais tomam em crianças acaba por os influenciar na vida adulta.

"O homem do giz" é um livro que me fascinou desde os primeiros momentos. Adorei o facto da autora saltar entre o passado e o presente de uma forma bastante fluída e natural, fazendo com que o leitor se sinta guiado pela história através de um fio condutor. Conhecemos a história através de Eddie, que nos guia pelo seu passado. Esta personagem é bastante realista, tendo os seus defeitos e inseguranças, os quais o perseguem desde a adolescência, este conta uma série de eventos que ocorreram naquela pequena cidade quando era adolescente e ao pequeno grupo de amigos, no total de cinco.

O homem de giz pode-se remeter ao novo professor que os amigos têm ou mesmo aos desenhos em código que deixam uns para os outros como pequenos recados em código, que apenas eles conhecem. Os cinco amigos são muito diferentes e mostram-nos uma grande variedade de sentimentos e de reações aos diversos acontecimentos e rumores.

Este livro é viciante e apenas conseguimos largá-lo quando chegamos ao final do mesmo.