segunda-feira, 14 de abril de 2014

[Opinião] “Corrida Preversa” de Janet Evanovich (Topseller)


Sinopse:

A vida pacata de Lizzy Tucker está prestes a ser virada do avesso, quando Diesel, o seu espetacular e maravilhoso parceiro nas investigações do sobrenatural, a desafia para salvar o mundo. Uma vez mais.
Depois de terem encontrado a Pedra da Gula, a chef de pastelaria e o mais sexy caçador de recompensas do oculto de Boston continuam à procura das restantes seis pedras Saligia que, segundo as lendas, detêm o poder de cada um dos sete pecados mortais.

Quando Gilbert Reedy, professor da Universidade de Harvard, é misteriosamente assassinado e atirado da varanda do 4.º andar da sua casa, pistas ligam o homicídio a Wulf Grimoire, uma figura do lado negro com quem Lizzy e Diesel já se haviam cruzado. Wulf está determinado em reunir as sete pedras para, com o seu poder, dominar o mundo, e desconfia-se precisamente que Reedy foi morto às suas ordens por estar a investigar a Pedra da Luxúria.

Seguindo as pistas que constam de um críptico livro de sonetos do séc. XIX, Lizzy e Diesel partem à descoberta da Pedra, que se pensa estar investida do poder da luxúria, deixando atrás de si um rasto de sepulturas profanadas, distúrbios da ordem pública e o caos generalizado.

Uma caça ao tesouro divertida, cheia de ação e de leitura imparável, ao estilo inconfundível e original de Janet Evanovich.

Ficha Técnica:

Edição/reimpressão: 2014
Páginas: 288
Editor: TopSeller
ISBN: 9789898626332
Coleção: Lizzy and Diesel

Opinião:

Este é o terceiro livro que leio de Janet Evanovich. Fiquei com uma ideia bastante positiva acerca dela e da sua forma de escrever. Esta autora confere um tom humorístico à sua literatura e nos proporciona bocados bem passados.

“Corrida Perversa” é o segundo volume de uma colecção que começou com o “Gula Perversa”. A autora fez um excelente trabalho em criar este segundo volume, porque permite, a pessoas como eu, que nunca leram o volume anterior compreender e seguir a história com alguma facilidade.

Tal como é habitual nesta escritora, e é certo que já esperava isto dela, criou personagens com as quais sentimos grande afinidade com estas, mesmo que sejam os vilões. Criamos laços com eles e queremos saber o que acontece a cada um deles em cada momento. Por vezes queremos bater nalgumas personagens devido às atitudes que têm ao longo do livro, outras sofremos com as suas frustrações.

Adorei a Lizzy, esta personagem parece ser bem sucedida e muito forte, mas também um pouco trapalhona e deixa-se guiar muito pelo instinto. Quando a Diesel, este é uma personagem muito masculina e forte, o qual faz uma pessoa se sentir segura. pelo menos essa é a forma como Lizzy o descreve. A tensão sexual entre os dois é enorme e palpável e vai muito além do que se lê nas páginas do livro.

Quanto aos vilões, o que mais me custou a identificar foi a verdadeira identidade da Anarquia. fiquei surpreendida e achei interessante a solução que a autora encontrou para esta personagem.

Wulf e o seu assistente parecem-me uma dupla improvável e que não ligam muito bem juntos, um acordo de necessidade, e que quando o primeiro não necessitar mais do Hatchet o vai matar ou afastar.

Tal como acontece em todos os livros escritos na primeira pessoa, a nossa visão global dos acontecimentos é limitada.


Fiquei com curiosidade de ler o resto da colecção e também o volume anterior.

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