Sinopse:
«Estava morto. No entanto, o seu nariz palpitava dolorosamente, coisa que lhe era estranha, dadas as circunstâncias.»
Assim começa o terceiro livro da série Outlander, em que ficamos a saber que, afinal, Jamie Fraser não morreu no campo de batalha de Culloden. De volta ao século XX, Claire fica em choque com a notícia de que Jamie está vivo, mas, muito mais que isso, fica radiante. Ouvimos a história de Jamie, como ele mudou, tentando alcançar uma vida a partir dos pedaços da sua alma e do país que deixou para trás, e o breve relato de Claire sobre os 20 anos que passaram desde que o deixou em Culloden, enquanto Roger MacKenzie e Brianna, filha de Claire e Jamie, se aproximam das pistas do passado, numa busca incessante por Jamie Fraser. Será que o podem encontrar? E se o conseguirem, Claire voltará para ele? E se ela o fizer… o que se sucederá?
Dos fantasmas de Samhain nas terras altas da Escócia para as ruas e bordéis de Edimburgo, do mar turbulento e das aventuras nas Índias Ocidentais, percorremos páginas de história repletas de revolta, assassínio, vodo, fetiches, sequestros, e um sem-número de inúmeras aventuras. Por detrás de todas elas, porém, jaz a questão de Jamie:
«Vais aceitar-me, Sassenach? Arriscar no homem que sou ao invés do homem que conheceste?»
Ficha Técnica:
Edição/reimpressão: 2014
Páginas: 824
Editor: Casa das Letras
ISBN: 9789724622576
Coleção: Outlander
Opinião:
Quando olhamos para um livro com mais de 800 páginas a nossa mente começa logo a imaginar as divagações que o autor deve ter feito ao longo do livro e já nos colocamos a pensar na grande maçada que seria ler esse mesmo livro. Mas, recentemente, temos assistido a um nascimento de um novo tipo de literatura em que livros deste tamanho estão repletos de acção e até são bastante interessantes e surpreendentes. O facto que me levou a demorar tanto tempo a ler este livro, foi o facto de não ter livro os dois outros que o precederam.
A premissa desta colecção é bastante interessante. A acção desenrola-se em torno do amor entre as duas personagens principais que estão separadas não por quilómetros mas sim por tempo, mais precisamente por 200 anos. Mas, o facto de não ter lido os livros anteriores dificultou a minha leitura e também compreensão do romance.
Apesar da sua extensão o livro não se torna repetitivo e os sucessivos desencontros e reencontros de personagens assim como novas personagens que se juntam ao elenco vão captar a atenção do leitor e o deixar agarrado às páginas.
Quanto à homogeneidade do romance, não me posso pronunciar em relação à mesma porque não li os anteriores, como já referi, e portanto isso não me permite elaborar muito sobre o assunto.
Por vezes custou-me a seguir a história devido aos saltos de narrador, que umas vezes está na primeira pessoa e noutros momentos está na terceira. Isso é um ponto negativo do livro.
No geral é um romance interessante que continua uma saga já conhecida do público.