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quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

Artesanato

Hoje vou quebrar a rotina de criticas e contos com mais uma artesã, ArtAnocas. Conheci-a através do facebook. Este tornou-se um elemento indispensável para  a divulgação de pequenos negócios.
Nas suas páginas podemos encontrar um pouco de tudo. Desde porta-chaves a marcadores de livros, passando por peças de bijutaria. São peças únicas, e com possibilidade de personalização. Uma boa aposta para comprarmos uma lembrança para alguém querido ou para nos mimarmos.

Exemplo de porta-chaves


Pormenor de um porta-chaves


Um lindo fio

Um dos vários marcadores de livros

Um marcador de livros romântico

Outro exemplo de marcador de livros
Outro exemplo de um fio



segunda-feira, 26 de novembro de 2012

Fantasia um género em expansão



A literatura fantástica cresceu durante o século XX, atingindo o seu auge nestes últimos anos. O público para este estilo literário cresceu e a oferta acompanhou o mercado. Neste grande género temos a Ficção Científica, a fantasia, o gótico, o horror e tantos outros subgéneros que estão tão em voga na actualidade.
Cada vez temos mais autores de um qualquer tipo de fantasia, variando conforme a moda do momento. Nos últimos tempos, histórias de vampiros são as mais batidas e procuradas. Mas o que é que atrai tanta gente para este registo?
Uma história de fantasia pode se passar no mundo real, como se pode passar num mundo imaginado pelo autor. Enquanto autora, o fascínio pelo fantástico é viajar até aos limites da imaginação e criar um mundo que faça sentido com todas as coisas estranhas que consiga colocar neste. Mas o fantástico não é só dragões, elfos e magia. Temos também os punks todos, dentro destes temos o Steampunk , no qual a principal fonte de energia é o vapor. Temos mundos vitorianos repletos de tecnologia inexistente na época. O primeiro contacto que eu tive com este tipo de literatura foi num filme, o “Wild Wild West”. Achei uma ideia interessante. Mas nunca me aventurei nessa temática.
Temos o “1984” de George Orwell, já criticado aqui, que pode ser considerado um conto futurista e enquadrado nestes livros. Apesar de ser bastante controversa esta definição.
Na magia temos o aumento de fãs devido à enorme saga do “Harry Potter”, gostem ou não gostem não podem negar que foi um enorme sucesso mundial e que a autora conseguir encantar adultos e crianças de igual forma.
Enfim, o que podemos dizer acerca da fantasia? É que esta cada vez mais tem ganho adeptos e tornou-se num género bastante concorrido e vendido. Temos uma enorme diversidade de temáticas ao nosso alcance. Estes livros levarão o leitor para outros mundos, e nos momentos que viajamos nas suas páginas esquecemos os problemas da vida.

quarta-feira, 21 de novembro de 2012

Ser cientista e ser escritor

Muitas pessoas perguntam-me como é que posso ter estudado para astrónoma e ter uma paixão pela escrita.
A verdade é que as duas são semelhantes. Em ambas temos de usar a nossa imaginação, a linguagem é que é diferente. Na astronomia utilizamos principalmente números e letras, enquanto que na literatura juntamos essas mesmas letras para construirmos frases.
Estas minhas duas paixões estão presentes na minha vida desde muito cedo. A paixão pela escrita começou com as histórias que os meus pais inventavam para nos contarem (eu tenho mais duas irmãs), depois essa função passou para mim. Comecei a inventar contos para a minha irmã mais nova. 
Os meus pais sempre tiveram imensos livros e enciclopédias em casa, uma das minhas preferidas tinha um capítulo inteiro dedicado à astronomia, em primeiro via apenas as imagens e depois comecei a ler e aproveitei ao máximo, cheguei a saber de cor o que dizia de tantas vezes que o li.
Com o tempo refinei o meu gosto pela literatura, passei a ler todo o tipo de livros. E sempre a escrever.
Consegue-se conciliar gostos diferentes, por vezes pensamos que um cientista não pode gostar de letras. Mas a verdade é que muitos cientistas escrevem, sejam matemáticos, sejam físicos. 
A ciência e a literatura têm mais em comum do que se pensa. Se não fosse assim, então como poderiam os cientistas inventar teorias tão complicadas como a Teoria da Relatividade, ou mesmo a Mecânica Quântica. Quantos livros de ficção científica existem? Imensos. Um dos melhores escritores de ficção científica é Júlio Verne. Quantas das suas ideias são agora utilizadas. Ele imaginou um submarino, a viagem à Lua, viagens ao centro da terra. Quantos de nós não nos sentimos inspirados pelas suas ideias e tentamos realizá-las de alguma forma. Assim a ciência é influenciada pela literatura e vice-versa.
Portanto não é de admirar que se veja um cientista-escritor.

sábado, 17 de novembro de 2012

Como se sente um número?

De uma forma ou de outra todos acabamos por ser um número. Eu sou um, estou entre os milhares de desempregados deste país. Este post serve como um desabafo.

Criou-se um estereótipo entre a população geral sobre o que é ser um desempregado. Dizem que gostamos de o ser, de estar em casa sem fazer nada. Mas a realidade é completamente diferente. Nós temos as nossas obrigações. Temos de fazer as apresentações quinzenais, temos de enviar currículos,  temos de ir às convocatórias. Mas isso nem é o pior.

Quem está no desemprego recebe menos do que quando trabalhava. As contas não diminuem, a prestação ou renda da casa, os empréstimos aos bancos para carro ou outras coisas. Quem tem famílias para criar sente-se desesperado e não vê uma solução. Por mais entrevistas a que se vá, a resposta é sempre a mesma, a ausência desta. 

Vemos os dias a passar, as parcas economias acabam e tudo o que podemos fazer e lutar. Olhamos para os nossos filhos e pensamos como é que os vamos sustentar?

Olhamos para as nossas contas e vemos os valores a diminuírem rapidamente, cortamos em tudo. Antigamente, íamos jantar fora uma ou duas vezes por semana, íamos ao cinema; agora nem isso podemos. Tornou-se um luxo, algo desnecessário.

Há cada vez mais pessoas a entregar as casas aos bancos e mudarem-se para casa dos pais. 

Como acham que nos sentimos? Desesperados! Sentimos como se o nosso mundo tivesse sido destruído. Andamos sem esperança. Muitas vezes temos de nos arrastar para sair da cama. O que ainda nos dá forças todos os dias, são os nossos filhos. É por eles que lutamos.

A situação piora de dia para dia e pensamos em como vamos sobreviver depois de acabar o subsídio. Como é que vamos comer? Como é que vamos pagar a casa?

O fosso entre as classes aumenta e a situação apenas tem tendência a piorar. Daqui a algum tempo não existirá classe média, apenas restarão ricos e pobres. E porquê? Porque estamos a pagar pelos excessos de alguns, pelas extravagâncias de um punhado de senhores engravatados que não largam os seus luxos e os seus hábitos. O cenário não muda, repete-se ao longo dos tempos. Aconteceu antes e vai acontecer novamente.

A única coisa que podemos fazer é continuar a lutar e esperar por dias melhores.

quarta-feira, 14 de novembro de 2012

Porque é que eu escrevo?


Ontem no facebook deparei-me com esta questão. Isto pôs-me a pensar. É, na realidade, uma pergunta pertinente. Qual será a razão que leva um autor a escrever?
Há quem escreva por tentar ter fama, há quem escreva apenas porque gosta. Penso que, na realidade, não exista uma razão geral que motive todos os escritores. Os motivos são tão vastos como os campos da escrita. O que é comum é uma necessidade que sentimos de contar histórias, sejam elas contos, sejam elas romances.
Enquanto escritora, isto falo apenas da minha experiência, sempre que vejo uma folha em branco sinto uma enorme necessidade de escrever algo nela. Como já li algures, atentar contra a candura da folha em branco. Parece-me que as folhas pedem para que escrevamos algo, sejam apenas umas palavras, seja o início de um romance, a folha não pode ficar branca por muito tempo.
Sinto-a a olhar para mim com um olhar sedutor, um formigueiro nasce nos meus dedos. Procuro uma caneta ou um lápis, o que estiver mais à mão, e começo. Olho para ela por momentos, escrevo uma ou duas palavras e risco tudo não era bem aquilo que eu queria dizer. Recomeço várias vezes, a folha não fica cândida nem organizada. Serve como guia, como um organizador de ideias.
Mas, divago, fugi um pouco da pergunta.
Porque é que escrevo?
Por fama? Não me parece. Poucos os autores que são realmente bem-sucedidos nas suas tentativas. Era um sonho poder viver do que escrevemos, da nossa imaginação, mas também temos de ser realistas.
Para que leiam? Acho que sim, eu escrevo para que me leio. Agora sou assim. Pois até algum tempo atrás tinha vergonha e colocava tudo o que escrevia numa gaveta bem escondido para ninguém ler. Acabei por ser “forçada” a mostrar as minhas obras e gostei do resultado. Boas ou más críticas, todas servem para aprendermos. Não podemos deixar que as boas nos ceguem e nos inchem o orgulho e não podemos deixar que as más nos façam desistir.
No fundo, a verdade é que escrevo porque tenho algo para contar e enquanto me sentir feliz a fazê-lo vou continuar.