Sinopse:
Regresso ao Suez é um drama
humano e político envolvente, passado no período pós-guerra quando a
Grã-Bretanha, o vencedor falido da Segunda Grande Guerra, tentou assumir-se
como potência imperial num mundo totalmente alterado. O romance tem lugar
imediatamente antes da Crise do Suez, que acabou por ser um modelo das futuras
invasões do Iraque e do Afeganistão. Nesta história comovente, a tragédia de
Joe é a de um trabalhador comum da sua geração: é um homem encantador,
bem-humorado e sentimental em quem a dose comum de racismo e misoginia ganha
proporções doentias e dolorosas. Ailsa, inteligente, curiosa e ansiosa por
explorar a realidade do Egito a que acaba de chegar, conhece, na viagem, Mona,
uma palestiniana que a incentiva a desejar um mundo que está para lá dos seus
horizontes. Quando o melhor amigo de Joe é assassinado por terroristas
egípcios, a relação entre Joe e Ailsa entra numa espiral de tragédia. Apesar de
tudo, o amor resiste. Na velhice, a sua filha Nia recorda o passado e segue o
rasto dos pais, atravessando o Canal do Suez acompanhada da agora idosa Mona.
Foi dito a Nia que o seu pai era um herói da guerra: agora ela irá encarar uma
dolorosa verdade.
Ficha Técnica:
Data de lançamento Setembro
2013
ISBN 9789722633796
Dimensões 15,5 x 23,5
cm
Nº Páginas 400
Encadernação Capa mole
Opinião:
“Regresso ao Suez” é um romance
que se passa na Segunda Guerra Mundial. É um livro muito denso e pesado. A leitura
torna-se lenta e pesada.
As personagens são bastantes
complexas, assim como as relações entre elas. A autora consegue criar uma aura
de mistério em torno dos eventos que nos deixa a querer descobrir a verdade.
Este é um exemplo em como um
ideal que temos acerca de uma pessoa pode estar errado e como não devemos
idealizar as pessoas.
Quanto a forma em que o livro
está estruturado é muito confusa e por vezes perdia-me na leitura tendo de
voltar para trás para compreender. Não sei se este é mesmo o estilo da autora,
já que nunca li nada dela anteriormente.