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segunda-feira, 25 de novembro de 2013

[Opinião] “Regresso ao Suez” de Stevie Davies ( Civilização Editora)


Sinopse:

Regresso ao Suez é um drama humano e político envolvente, passado no período pós-guerra quando a Grã-Bretanha, o vencedor falido da Segunda Grande Guerra, tentou assumir-se como potência imperial num mundo totalmente alterado. O romance tem lugar imediatamente antes da Crise do Suez, que acabou por ser um modelo das futuras invasões do Iraque e do Afeganistão. Nesta história comovente, a tragédia de Joe é a de um trabalhador comum da sua geração: é um homem encantador, bem-humorado e sentimental em quem a dose comum de racismo e misoginia ganha proporções doentias e dolorosas. Ailsa, inteligente, curiosa e ansiosa por explorar a realidade do Egito a que acaba de chegar, conhece, na viagem, Mona, uma palestiniana que a incentiva a desejar um mundo que está para lá dos seus horizontes. Quando o melhor amigo de Joe é assassinado por terroristas egípcios, a relação entre Joe e Ailsa entra numa espiral de tragédia. Apesar de tudo, o amor resiste. Na velhice, a sua filha Nia recorda o passado e segue o rasto dos pais, atravessando o Canal do Suez acompanhada da agora idosa Mona. Foi dito a Nia que o seu pai era um herói da guerra: agora ela irá encarar uma dolorosa verdade.

Ficha Técnica:

Data de lançamento      Setembro 2013
ISBN      9789722633796
Dimensões        15,5 x 23,5 cm
Nº Páginas         400
Encadernação   Capa mole

Opinião:

“Regresso ao Suez” é um romance que se passa na Segunda Guerra Mundial. É um livro muito denso e pesado. A leitura torna-se lenta e pesada.

As personagens são bastantes complexas, assim como as relações entre elas. A autora consegue criar uma aura de mistério em torno dos eventos que nos deixa a querer descobrir a verdade.

Este é um exemplo em como um ideal que temos acerca de uma pessoa pode estar errado e como não devemos idealizar as pessoas.

Quanto a forma em que o livro está estruturado é muito confusa e por vezes perdia-me na leitura tendo de voltar para trás para compreender. Não sei se este é mesmo o estilo da autora, já que nunca li nada dela anteriormente.