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domingo, 21 de julho de 2013

[Opinião] “O Vírus do Apocalipse” de Douglas Preston & Lincoln Child


Sinopse:

O suspense de um Dan Brown, a imaginação de um Michael Crichton. “O Vírus do Apocalipse” reúne todas as características de um excelente thriller.

Num vasto deserto do Novo México esconde-se um enorme complexo dedicado à investigação científica: o Mount Dragon. É lá que se encontram Guy e Susana a trabalhar lado a lado com algumas das mais brilhantes mentes científicas do planeta. Liderados pelo génio visionário Brent Scopes, o objetivo secreto é alcançar uma descoberta médica que irá trazer inúmeros benefícios à raça humana. Mas apesar de Scopes acreditar estar a desbravar o caminho para uma nova ordem mundial, Guy e Susana temem que a ambição dele abra as portas para a extinção da Humanidade. Quando o confrontam com essa possibilidade, tanto as suas carreiras como as suas vidas passam a correr perigo. E desencadeia-se uma corrida frenética para evitar um apocalipse libertado pela ciência…

Ficha Técnica:

Chancela: Saida de Emergência
Data 1ª Edição: 10/05/2013
ISBN: 9789896375232
Nº de Páginas: 416
Dimensões: [160x230]mm
Encadernação: Capa Mole

Opinião:

 “O Vírus do Apocalipse” foi a minha estreia com esta dupla de autores, Douglas Preston & Lincoln Child. Esta dupla já escreveu vários romances e é bem patente a química que existe entre eles. Este livro encontra-se em passatempo aqui no Blog.

Neste livro acompanhamos uma equipa de cientistas que brincam com os vírus e tentam criar algo de novo, e quando se brinca ao deuses tanto nos pode sair algo benéfico como nos pode sair algo de muito mortífero.
As personagens principais Guy e Susana juntam-se à equipa depois de um dos cientistas ter misteriosamente adoecido. Ambas as personagens são complexas e desde o início que é bem patente que a relação entre eles é intensa e cheia de nuances. As personagens estão bem construídas e são complexas. Gostei bastante de ver as discussões iniciais entre os dois e como ambos tentavam medir os limites do outro.

A história começa por evoluir lentamente e torna-se um pouco difícil de seguir. Aos poucos a acção acelera até aos capítulos finais onde tudo é decidido rapidamente. Os mapas iniciais do livro permitem-nos uma melhor visualização de onde ocorrem as várias fases do livro. As descrições são curtas e bastante precisas.

As janelas davam para o deserto de Jornada, por onde a estrada de terra se perdia de vista, vagueando em direcção à eternidade. O sol passava pelo vidro fosco da janela, atravessando a sala e enchendo-a de luz.


O livro acaba por ser um thriller bastante interessante e que quase toca na ficção científica.