Mostrar mensagens com a etiqueta Fronteira do Caos. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta Fronteira do Caos. Mostrar todas as mensagens

sábado, 27 de abril de 2013

[Opinião] “Donas de Tempos idos” de Conde de Sabugosa (Fronteira do Caos)



Sinopse:

“A mulher é sempre o assunto mais cativante"
Quem não folga em seguir com curiosidade o enredo amoroso, palaciano ou político, que num cantinho da história foi tecido por esguias mãos industriosas? Quem não olha com curiosidade as notas biográficas de uma inspiradora de poetas, de uma heroína de aventuras amorosas... ou de uma dissimulada instigadora de crimes?
É esta a razão de ser dos capítulos deste livro. Escrito com uma elegância incomparável, o leitor entrará no mundo fantástico de algumas das mulheres mais importantes da história de Portugal.

Ficha Técnica:

Edição/reimpressão: 2006
Páginas: 264
Editor: Fronteira do Caos
ISBN: 9789729975783
Coleção: Leituras Doutros Tempos

Opinião:


Este livro é uma re-edição, tendo sido o original publicado pela primeira vez em 1908.

Neste o autor fala de várias mulheres da história, que se confundem já com as lendas. Maria, Beatriz, Francisca, Catarina de Bragança, estão associadas a grandes nomes da história, mas também elas são grandes senhoras e dignas de nota e de serem relembradas nos seus respectivos lugares, que tão merecidamente, ganharam. Cada uma delas tem direito a um capítulo.

Conde de Sabugosa escreve como se o leitor se tratasse de um amigo, isto torna o acto de leitura algo de pessoal e de íntimo, aquele autor escreveu especialmente para mim. Apesar de ter uma escrita erudita fica-se com esta sensação.

Adorei ler os pormenores das vidas completas destas mulheres que tudo fizeram para marcar a diferença.
Este livro é uma obra de arte literária que se recomenda a todos os amantes da literatura portuguesa e da sua história.

sexta-feira, 22 de março de 2013

“La Vie En Rose – Sem Vontade de Partir” de Carlos J. Barros (Fronteira do Caos)



Sinopse:

“Mãe, não tenhas medo de partir, prometo-te que vou escrever sobre os teus olhos, os mais belos que conheci.”
Julieta, uma mulher de armas habituada a lutar, vê-se confrontada com o seu mais cruel desafio – um maldito tumor que se apoderou dela sem permissão. Não baixa os braços e empreende uma luta feroz contra a doença. Ao som de “La vie en rose” sofremos com Julieta, sentimos a sua dor silenciosa e apaixonamo-nos por ela. Pela mão de seu filho conhecemos a sua grande paixão por Henrique e o irromper, pujante, do primeiro amor. São inúmeras as cartas apaixonadas que ambos trocaram entre si e que nos transmitem um amor desenfreado, mas sofrido, repleto de emoções únicas que ultrapassaram barreiras e preconceitos. A chegada de uma carta, o céu que se abre… São escritos que ficam gravados para sempre, recordações que não se esquecem, uma autêntica vida.
“La vie en Rose” não é uma história com final feliz, mas respira-se nela felicidade e uma doce nostalgia na evocação do passado de Julieta. Uma história tocante, arrebatadora e que todos gostaríamos de ler, sobre a melifluidade e o poder transformador do amor, a alegria, a dor da perda… Eis um hino de amor, numa intensa sinfonia verbal pintada em cores alegres, de um filho para a sua Mãe. “O seu sorriso estende-se, de onde Ela está, até aqui. Vejo-o agora. Está aqui poisado na minha mão, na palma. Sei onde Ela está e quem encontrou.”

Ficha Técnica:

Editora: Fronteira do Caos Editores
Data de Lançamento     Junho 2012
ISBN      9789898070913
Nº Páginas         290
Encadernação   Capa mole

Opinião:

Como é que um filho diz adeus a uma mãe? Esta é a temática deste livro de Carlos J. Barros.
Julieta encontra-se na etapa final da sua vida, consumida por um tumor, sofre. O seu filho encontra um molho de cartas que ela guardava, e pelas palavras de Henrique, seu pai, descobrimos e conhecemos Julieta e o amor impossível que os unia. Carlos J. Barros encontrou as cartas tocadas pelos mais e decidiu romanceá-las e nasceu assim este livro bastante interessante. O autor é directo na sua escrita sem floreados nem rodeios.
Numa viagem entre o passado e o presente, ficamos envolvidos na escrita de Carlos e na forma como conseguiu homenagear uma pessoa, e demonstrar o amor que une uma mãe e um filho.
As cartas retratam apenas momentos da vida de ambos, sendo a sua maioria escritas por Henrique, o que limita um pouco o conhecimento de todas as circunstâncias. Temos um vislumbre da vida de Julieta e de um amor que dominou a sua vida. E sempre ao ritmo da musica "La vie en rose".