Sinopse:
“Mãe, não tenhas medo de partir,
prometo-te que vou escrever sobre os teus olhos, os mais belos que conheci.”
Julieta, uma mulher de armas
habituada a lutar, vê-se confrontada com o seu mais cruel desafio – um maldito
tumor que se apoderou dela sem permissão. Não baixa os braços e empreende uma
luta feroz contra a doença. Ao som de “La vie en rose” sofremos com Julieta,
sentimos a sua dor silenciosa e apaixonamo-nos por ela. Pela mão de seu filho
conhecemos a sua grande paixão por Henrique e o irromper, pujante, do primeiro
amor. São inúmeras as cartas apaixonadas que ambos trocaram entre si e que nos
transmitem um amor desenfreado, mas sofrido, repleto de emoções únicas que
ultrapassaram barreiras e preconceitos. A chegada de uma carta, o céu que se
abre… São escritos que ficam gravados para sempre, recordações que não se
esquecem, uma autêntica vida.
“La vie en Rose” não é uma
história com final feliz, mas respira-se nela felicidade e uma doce nostalgia
na evocação do passado de Julieta. Uma história tocante, arrebatadora e que
todos gostaríamos de ler, sobre a melifluidade e o poder transformador do amor,
a alegria, a dor da perda… Eis um hino de amor, numa intensa sinfonia verbal
pintada em cores alegres, de um filho para a sua Mãe. “O seu sorriso
estende-se, de onde Ela está, até aqui. Vejo-o agora. Está aqui poisado na
minha mão, na palma. Sei onde Ela está e quem encontrou.”
Ficha Técnica:
Editora: Fronteira do Caos Editores
Data de Lançamento Junho
2012
ISBN 9789898070913
Nº Páginas 290
Encadernação Capa mole
Opinião:
Como é que um filho diz adeus a
uma mãe? Esta é a temática deste livro de Carlos J. Barros.
Julieta encontra-se na etapa final
da sua vida, consumida por um tumor, sofre. O seu filho encontra um molho de
cartas que ela guardava, e pelas palavras de Henrique, seu pai, descobrimos e
conhecemos Julieta e o amor impossível que os unia. Carlos J. Barros encontrou
as cartas tocadas pelos mais e decidiu romanceá-las e nasceu assim este livro
bastante interessante. O autor é directo na sua escrita sem floreados nem
rodeios.
Numa viagem entre o passado e o
presente, ficamos envolvidos na escrita de Carlos e na forma como conseguiu homenagear
uma pessoa, e demonstrar o amor que une uma mãe e um filho.
As cartas retratam apenas
momentos da vida de ambos, sendo a sua maioria escritas por Henrique, o que
limita um pouco o conhecimento de todas as circunstâncias. Temos um vislumbre
da vida de Julieta e de um amor que dominou a sua vida. E sempre ao ritmo da musica "La vie en rose".