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sexta-feira, 19 de julho de 2013

[Opinião] “A Física do Impossível” de Michio Kaku (Editorial Bizâncio)


Sinopse:

Há cem anos, os cientistas teriam afirmado que os lasers, a televisão e a bomba atómica seriam impossíveis. Em A Física do Impossível, o famoso físico Michio Kaku analisa até que ponto as tecnologias que encontramos na ficção científica, e que são hoje em dia consideradas impossíveis, poderão ser comuns no futuro. Do teletransporte à telecinese, Kaku recorre ao mundo da ficção científica para analisar os fundamentos - e os limites - das leis da Física tal como as conhecemos hoje. Dividindo as tecnologias impossíveis em categorias - Classes I, II e III - conforme possam ser alcançáveis nos próximos séculos, nos próximos milénios ou talvez nunca, o autor, numa prosa intelectualmente estimulante, explica-nos:

• Como os foguetões com estatorreactores, as velas propulsionadas por lasers e os motores de antimatéria poderão um dia levar-nos às estrelas mais próximas;

• Como a telepatia e a psicocinese, outrora consideradas pseudociência, poderão um dia ser possíveis com os progressos dos computadores, da supercondutividade e da nanotecnologia;

• Por que razão uma máquina do tempo parece ser consistente com as leis conhecidas da Física, mas seria necessária uma civilização muito avançada para a construir.

A Física do Impossível conduz os leitores numa viagem inesquecível ao mundo da ciência, uma viagem de aventura que simultaneamente ensina e diverte.

Ficha Técnica:

Edição/reimpressão: 2008
Páginas: 332
Editor: Bizâncio
ISBN: 9789725304068
Coleção: Máquina do Mundo

 Opinião:

Michio Kaku é um físico conhecido e devem já o ter visto em canais de divulgação como é o caso do “Canal de História”. Já foi criticado aqui no blog o livro dele “A Física do Futuro”.

Neste volume o autor também faz o uso da ficção científica para basear as suas explicações, o que permite ao leitor uma melhor visualização do que seria possível. Michio tem uma linguagem simples, sem grandes palavrões científicos que geralmente confundem os leitores e os afastam da literatura de divulgação científica. Lê-se bem e de forma rápida.

O autor agrupou as invenções de acordo com a previsão existente da sua invenção, umas estão mais próximas de serem concretizadas outras mais longe. É bastante claro o que será possível e o que ainda está muito longe de existir. O autor compara a nossa ficção científica actual a autores como Júlio Verne que escreveu acerca de viagens à lua e de viagens ao centro da terra quando ainda não existia tecnologia para as fazer possível.


Um livro muito interessante que todos os amantes da ciência deviam ler.