Sinopse:
Há cem anos, os cientistas teriam
afirmado que os lasers, a televisão e a bomba atómica seriam impossíveis. Em A
Física do Impossível, o famoso físico Michio Kaku analisa até que ponto as
tecnologias que encontramos na ficção científica, e que são hoje em dia
consideradas impossíveis, poderão ser comuns no futuro. Do teletransporte à
telecinese, Kaku recorre ao mundo da ficção científica para analisar os
fundamentos - e os limites - das leis da Física tal como as conhecemos hoje.
Dividindo as tecnologias impossíveis em categorias - Classes I, II e III -
conforme possam ser alcançáveis nos próximos séculos, nos próximos milénios ou
talvez nunca, o autor, numa prosa intelectualmente estimulante, explica-nos:
• Como os foguetões com
estatorreactores, as velas propulsionadas por lasers e os motores de
antimatéria poderão um dia levar-nos às estrelas mais próximas;
• Como a telepatia e a
psicocinese, outrora consideradas pseudociência, poderão um dia ser possíveis
com os progressos dos computadores, da supercondutividade e da nanotecnologia;
• Por que razão uma máquina do
tempo parece ser consistente com as leis conhecidas da Física, mas seria
necessária uma civilização muito avançada para a construir.
A Física do Impossível conduz os
leitores numa viagem inesquecível ao mundo da ciência, uma viagem de aventura
que simultaneamente ensina e diverte.
Ficha Técnica:
Edição/reimpressão: 2008
Páginas: 332
Editor: Bizâncio
ISBN: 9789725304068
Coleção: Máquina do Mundo
Opinião:
Michio Kaku é um físico conhecido
e devem já o ter visto em canais de divulgação como é o caso do “Canal de
História”. Já foi criticado aqui no blog o livro dele “A Física do Futuro”.
Neste volume o autor também faz o
uso da ficção científica para basear as suas explicações, o que permite ao
leitor uma melhor visualização do que seria possível. Michio tem uma linguagem
simples, sem grandes palavrões científicos que geralmente confundem os leitores
e os afastam da literatura de divulgação científica. Lê-se bem e de forma
rápida.
O autor agrupou as invenções de
acordo com a previsão existente da sua invenção, umas estão mais próximas de
serem concretizadas outras mais longe. É bastante claro o que será possível e o
que ainda está muito longe de existir. O autor compara a nossa ficção científica
actual a autores como Júlio Verne que escreveu acerca de viagens à lua e de
viagens ao centro da terra quando ainda não existia tecnologia para as fazer possível.
Um livro muito interessante que
todos os amantes da ciência deviam ler.
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