Sinopse:
O Tim está quase a fazer nove
anos. Mora com os pais e os dois irmãos. Frequenta a escola, adora andar de
skate, sonha ter um canguru como animal de estimação e tenciona ser astronauta.
Todos os dias visita os avós maternos, que moram muito perto, e costuma ficar a
ver o avô a trabalhar numa oficina que tem na garagem. Na verdade, o avô
Jerónimo e o Tim são grandes companheiros! E por causa dessa grande
cumplicidade entre os dois, aquele dia foi o pior da vida do Tim... Quando o
avô morreu! Foi nessa altura que a avó Paula lhe fez um desafio inesperado!
Ficha Técnica:
Coleção: Estrela do Mar
Nº na Coleção: 144
Data 1ª Edição: 06/06/2013
Nº de Edição: 1ª
ISBN: 978-972-23-5085-3
Nº de Páginas: 80
Dimensões: 135x205mm
Peso: 97g
Para mais informações, aqui.
Opinião:
“O Meu Avô foi para o Céu” é um
pequeno livro narra a morte sob o ponto de vista de uma criança, o Tim. Este livro
está em passatempo aqui no Blog.
Maria Teresa Maia Gonzalez
consegue capturar com bastante realismo a visão de uma criança. Neste acompanhamos
toda a relação que Tim tem com o seu avô e como este lida com as suas diversas
fases da vida e como lida com a perda.
A linguagem que a autora utilizou
é simples e adaptada à faixa etária na qual o narrador se insere. É um livro
muito comovente, e no qual esperamos sempre que aconteça um milagre que salve o
avô, apesar de sabermos previamente que isso não acontece.
A avó Paula é a mãe da minha mãe e (ao contrário da minha mãe) ri-se
bué e tem uma grande imaginação, sobretudo para contar fábulas, que são
histórias de animais, e enfeitar bolos. Na verdade, foi ela quem me deu a ideia
de escrever esta história, que é a minha. Mais lá à frente conto porquê…
Neste pequeno excerto confirmamos
que o narrador é uma criança pouco versada na linguagem portuguesa e repleto de
expressões utilizadas no dia-a-dia que dão mais realismo à narrativa.
Todas as personagens são
realistas e credíveis. Parece-me bem provável que uma criança escrevesse este
livro.
É um livro muito interessante que
nos ajuda a explicar aos mais pequenos uma coisa tão estranha como a morte.
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