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segunda-feira, 24 de junho de 2013

[Opinião] “A Rapariga de Olhos Azuis” de Tara Moore (Quinta-Essência)


Sinopse:

Anya Keating adora seu trabalho como assistente de Macdara Fitzgerald, dono da deslumbrante propriedade Lismore e dos seus cavalos de corrida. Macdara é um patrão indulgente e generoso e Anya tem muito carinho por ele. Mas quando Macdara a pede precipitadamente em casamento, a amizade de ambos - e a posição dela - fica ameaçada, e Anya sente-se dividida entre a sua lealdade para com Macdara e os seus sentimentos pelo neto dele, Fergal, o belo treinador de cavalos.

Eis que aparece Orla Fitzgerald, neta distante de Macdara. Orla pode ter deixado Lismore em criança, mas voltou uma mulher sofisticada e bonita. Tão bonita, de facto, que a maioria dos homens ficam encantados por ela - e Anya vê com crescente apreensão enquanto Orla tecer a sua magia em redor de Fergal.

No entanto, Orla pode não ser a rapariga de olhos azuis que os outros julgam. Há mistérios sombrios na vida da propriedade. O passado de Orla contém uma tragédia, e ela está determinada a reivindicar o seu direito de primogenitura, independentemente de quem se atravessar no seu caminho.

Ficha Técnica:

Edição/reimpressão: 2013
Páginas: 392
Editor: Quinta-Essência
ISBN: 9789897260650

Opinião:

“A Rapariga de Olhos Azuis” é um romance que me surpreendeu pela positiva e superou as minhas espectativas. Não é apenas uma bela história de amor. Mas, sim um romance com um tom de mistério que nos surpreende a cada virar de página e que nos mostra sempre algo de novo, levantando aos poucos o véu do mistério.

Tara Moore convida-nos para uma viagem pelas verdejantes terras irlandesas até à desenvolvida Dubai. Acabamos por nos ver a passear pelos campos e ruas acompanhando as personagens.

Neste romance, Tara Moore apresenta-nos pessoas que podiam ser reais, que podiam ser o nosso vizinho, o nosso avô, o nosso primo. A personagem que mais gostei foi a do Macdara Fitzgerald, este é um homem atormentado pelo passado, com bons princípios e que ainda é apaixonado pela sua falecida esposa. É um homem muito simples e inocente, apesar de ser dono de uma grande propriedade. Quanto à personagem que mais detestei e que adorei detestar foram duas na realidade, a primeira a Orla e o segundo o JC, tinha vezes que me apetecia entrar na história e dar uns safanões neles. Mostrar as suas verdadeiras faces aos outros, mas não havia nada que eu pudesse fazer. E quem será aquela personagem que lemos em alguns capítulos, e qual é que será a sua importância para a história, será que a revelação da sua identidade nos vai ajudar a compreender certas coisas e a revelar a trama.

A autora conseguir jogar com excelência com o romance e o mistério criando assim uma história interessante e viciante. Abordando temas actuais como é o caso do abuso de drogas e prostituição.

Quanto à edição a capa é muito simples mas muito bela, o que já é habitual nesta editora. Quanto ao texto, este poderia ser num tipo de letra um pouco maior o que facilitaria a leitura.

É um livro que o vai deixar agarrado desde a primeira até à última página.

Agora, porém, a neta de Macdara iria regressar a casa. Regressar à Irlanda. Regressar a Lismore. Ao lugar em que tudo começara a dar para o torto.