Mostrar mensagens com a etiqueta O homem Pintado. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta O homem Pintado. Mostrar todas as mensagens

quarta-feira, 26 de março de 2014

[Opinião] “O Homem Pintado” de Peter V. Brett (1001 Mundos)


Sinopse:

Num mundo povoado por demónios que dominam a noite, forçando os seres humanos a esconderem-se atrás de guardas mágicas à espera que o sol nasça, o jovem Arlen assiste ao massacre da sua família por causa da cobardia do pai. A partir desse momento tudo muda e Arlen parte numa viagem de descoberta que o levará a percorrer o mundo e a conhecer Leesha e Roger. Os três são a última esperança da humanidade na luta contra os demónios. Só que por vezes os demónios mais difíceis de vencer são os que trazemos dentro de nós. Juntos estes três jovens oferecem à humanidade uma última e fugaz hipótese de sobrevivência.

Para aqueles que procuram o novo grande nome da fantasia a espera terminou. Ele é Peter V. Brett. Comparável a muitos mas diferente de todos, oferece-nos uma história brilhante que nos prende da primeira à última página. Dizer que é uma obra magistral é pouco para descrever a história épica da luta de Arlen, Leesha e Roger para salvar uma humanidade condenada a viver num medo permanente da noite e dos demónios que ela encerra. 

Ficha Técnica:

Ano da Edição / Impressão / 2009
ISBN / 9789895576777
Editora / ASA

Opinião:

Este é o segundo livro do Peter V. Brett que leio. Eu conheci esta saga no livro “A Guerra Diurna” e fiquei com imensa curiosidade de conhecer o resto da história e compreender o que faltava nesse volume.

“O Homem Pintado” é o primeiro volume do “Ciclo da Noite dos Demónios” e responde-me a muitas perguntas com que fiquei do terceiro livro. Compreendi como era o Universo em que a história.

Tal como no volume que li, o mapa do mundo onde ocorre a acção é bastante útil e dos auxilia bastante na leitura. Tenho de admitir que adoro mapas nestes livros, acho-os uma ferramenta muito útil e os leio e consulto bastante.

Algumas das personagens que encontrei neste volume, também encontravam-se no terceiro, e foi interessante ler o passado, como se tornaram nas pessoas que eram, o que motivou certas escolhas e certos acontecimentos. Também ajudou a compreender as relações entre as personagens. Ainda me falta ler o segundo volume para compreender o salto temporal entre os dois.

Arlen aqui apresenta-se mais infantil, mais idealista, com grandes sonhos e desejos. Menos amargurado do que no terceiro volume. Ele confia muito nas outras pessoas e isso por vezes é o melhor que pode fazer, mas noutras situações não o é.


Este é um excelente livro, um bom início da coleção e que deixa o leitor com curiosidade de ler o resto.