Sinopse:
Shannon Parker é uma professora
de Inglês a aproveitar umas muito merecidas férias de verão. Ao fazer compras,
encontra um antigo vaso com a figura de uma deusa celta muito parecida consigo.
Shannon compra o vaso, mas nem sonha na aventura em que se irá meter.
Sem saber como, vê-se, de súbito,
transportada para Partholon, onde assume o papel de Rhiannon, a
Sumo-Sacerdotisa de Eponina. E apesar de todas as regalias e do tratamento de
luxo – qual a mulher que não gosta de receber uns mimos? – ser deusa envolve um
casamento ritual com um centauro e lutar contra os fomorianos, criaturas
maléficas que tudo farão para travar o regresso da verdadeira deusa. Conseguirá
Shannon livrar-se deste sarilho e arranjar alguma forma de regressar a casa sem
acabar morta, casada com um cavalo ou enlouquecida? É que ser divina, afinal,
não é um mar de rosas!
Ficha Técnica:
Chancela: Saida de Emergência
Coleção: BANG
Saga/Série: Serie Divina Nº:
1
Data 1ª Edição: 20/08/2013
ISBN: 9789896375676
Nº de Páginas: 432
Dimensões: [160x230]mm
Encadernação: Capa Mole
Opinião:
“Divina por Engano” é um romance
a solo de P. C. Cast. Este é o início de uma saga, e segundo a própria autora
foi escrito antes da saga Casa da Noite, que escreveu com a sua filha. Já muito
foi dito acerca deste romance em vários locais, e uma coisa é certa, tal como
no caso da outra saga ou se adora a autora ou se detesta, mas ninguém é capaz
de ficar indiferente à sua escrita e às suas personagens.
Cast cria muitos mitos relacionados com a fantasia e este caso não é excepção. Viajamos com Shannon
para um mundo onde as criaturas da mitologia existem num misto entre cultura
celta e cultura grega, criando um Universo realista e que nos envolve nos
pormenores que a autora nos mostra.
Quanto às personagens, Shannon
fez-me lembrar uma amiga minha que fala como ela. Esta personagem é muito complexa
e nota-se na sua forma de falar a influência que os seus alunos têm sobre ela. Não
me parece que Shannon tenha sido uma daquelas professoras que tenha muita
rigidez nas suas aulas, mas sim aquela professora que achamos porreira e que
gostamos das aulas dela. O vício dela por vinho, sim pode-se chamar vício,
retrata de uma forma muito realista um problema muito comum nos EUA. Quanto às
outras personagens penso que a autora podia ter investido mais em algumas
personagens secundárias. Por exemplo acho estranho que nenhuma delas
desconfiasse que Shannon não era daquele mundo até Carolan a desmascarar. Isto pode
criar alguma confusão ao leitor. Alanna por seu lado desempenha na perfeição o
seu papel de amiga, protectora e confidente de Shannon.
Foi um livro que me diverti a
ler, o humor da autora é bem presente nesta obra, e delicia-nos com uma leitura
leve.