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sábado, 28 de novembro de 2015
"Bolha" de Anders de la Motte (Bertrand Editora)
Sinopse:
O Jogo foi uma experiência perigosa para Henrik «HP». Encontra-se agora no meio de uma crise profunda, numa vida de grande isolamento, convencido de que está sob constante vigilância da polícia e do Mestre do Jogo. Vê sistematicamente pessoas das suas missões passadas e não tarda a que a sua paranoia se transforme em loucura. Já não sabe em quem ou em que acreditar e a fronteira entre o Jogo e a vida real é cada vez mais ténue. Ainda assim, está determinado a concluir uma derradeira missão que irá tornar o Jogo mais claro e desvendar a verdade que se esconde por detrás dele, sejam quais forem as consequências.
A vida de Rebecca mudou radicalmente desde que o irmão se envolveu no Jogo. Deixou a Polícia e começou a trabalhar numa empresa privada de IT. A sua relação está por um fio e ela tenta salvá-la. Quando se depara com um cofre que em tempos pertenceu ao seu pai e que contém uma arma e vários passaportes, começa a sua própria investigação em busca da verdade. Pode haver uma relação entre o passado do seu pai, o Jogo e aquilo que está a acontecer ao seu irmão, HP…
Ficha Técnica:
Edição/reimpressão:2015
Páginas: 424
Editor: Bertrand Editora
ISBN: 9789722529174
Opinião:
"Bolha" é o final aguardado da trilogia de Anders de la Motte, iniciada com o livro "Jogo". Uma ideia que não é original, mas cuja abordagem ao tema o tornou um grande sucesso mundial.
Não cheguei a ler o segundo volume e por isso acabei por me sentir um pouco perdida na história e no poderia ter acontecido entretanto às personagens.
HP cada vez se torna mais paranóico e as suas aventuras tornam-se ainda mais arriscadas. Acho esta personagem muito egocêntrica e que acaba sempre por querer ser o centro das atenções e o melhor. Pessoalmente, este irritou-me profundamente.
Quanto à irmã, também protege demasiado HP, o que permite com que ele tenha as atitudes que tem.
Um romance empolgante que vai deixar os leitores agarrados.
terça-feira, 28 de janeiro de 2014
[Opinião] "O Jogo" de Anders de la Motte (Bertrand Editora)
Sinopse:
Henrik Pettersson, «HP», encontra acidentalmente um telemóvel que o convida a entrar num jogo de realidade alternativa. Passado o teste de admissão, começa a receber uma grande variedade de missões emocionantes, todas elas filmadas e avaliadas secretamente. HP deixa-se imediatamente conquistar por este jogo, mas não tarda a perceber que ele não é tão inocente como a princípio parecia. A inspetora da polícia Rebecca Normén é o oposto de HP. É uma mulher com perfeito controlo da sua vida e uma carreira ambiciosa em ascensão. Tudo seria perfeito não fosse o bilhete escrito à mão que ela encontra no seu cacifo. Seja quem for que o escreveu, sabe demais acerca do seu passado. Os mundos de HP e Rebecca aproximam-se inevitavelmente um do outro. Mas se a realidade é apenas um jogo, então o que é real?
Ficha Técnica:
Edição/reimpressão: 2014
Páginas: 328
Editor: Bertrand Editora
ISBN: 9789722527453
Opinião:
"O Jogo" é o livro de estreia de de La Motte. O autor foi premiado pela Academia Sueca de Escritores com este romance, o que nos revela a sua enorme aptidão enquanto escritor.
de la Motte criou um thriller viciante que nos faz ficar agarrados desde a primeira página. A linguagem por ele utilizada é directa e crua sem qualquer floreado nem tentativa de suavizar as situações.
O romance é muito intenso e cheio de acção, a forma como o autor estruturou o romance permite ao leitor uma maior interacção com os personagens e uma sensação quase cinematográfica dos acontecimentos. A forma como o estruturou é electrizante e nos deixa agarrados a cada palavra, que sorvemos com uma necessidade enorme de sabermos o que vai acontecer de seguida.
O autor coloca as personagens em situações complicadas e leva-os aos extremos. inicialmente a nossa curiosidade é em saber o que o jogo é e também como é que as duas personagens principais estão relacionadas.
HP é na minha opinião um miúdo, que se deixa levar na onda de cada momento. Ao longo do romance ele cresce e amadurece. E torna-se mais homem do que anteriormente e a sua responsabilidade e torna-se mais interessante.
Por seu lado, Rebecca é extremamente madura e profissional, o seu trabalho está à frente de tudo e todos, não tem vida privada nem sequer se permite tê-la, como penitência por um pecado ocorrido há muito tempo.
As personagens são realistas e credíveis desde as principais às secundárias.
Este e o primeiro volume da trilogia e deixou a fasquia muito elevada para os volumes seguintes.
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