Sinopse:
Anya Keating adora seu trabalho
como assistente de Macdara Fitzgerald, dono da deslumbrante propriedade Lismore
e dos seus cavalos de corrida. Macdara é um patrão indulgente e generoso e Anya
tem muito carinho por ele. Mas quando Macdara a pede precipitadamente em
casamento, a amizade de ambos - e a posição dela - fica ameaçada, e Anya
sente-se dividida entre a sua lealdade para com Macdara e os seus sentimentos
pelo neto dele, Fergal, o belo treinador de cavalos.
Eis que aparece Orla Fitzgerald,
neta distante de Macdara. Orla pode ter deixado Lismore em criança, mas voltou
uma mulher sofisticada e bonita. Tão bonita, de facto, que a maioria dos homens
ficam encantados por ela - e Anya vê com crescente apreensão enquanto Orla
tecer a sua magia em redor de Fergal.
No entanto, Orla pode não ser a
rapariga de olhos azuis que os outros julgam. Há mistérios sombrios na vida da
propriedade. O passado de Orla contém uma tragédia, e ela está determinada a
reivindicar o seu direito de primogenitura, independentemente de quem se
atravessar no seu caminho.
Ficha Técnica:
Edição/reimpressão: 2013
Páginas: 392
Editor: Quinta-Essência
ISBN: 9789897260650
Opinião:
“A Rapariga de Olhos Azuis” é um
romance que me surpreendeu pela positiva e superou as minhas espectativas. Não é
apenas uma bela história de amor. Mas, sim um romance com um tom de mistério
que nos surpreende a cada virar de página e que nos mostra sempre algo de novo,
levantando aos poucos o véu do mistério.
Tara Moore convida-nos para uma
viagem pelas verdejantes terras irlandesas até à desenvolvida Dubai. Acabamos por
nos ver a passear pelos campos e ruas acompanhando as personagens.
Neste romance, Tara Moore
apresenta-nos pessoas que podiam ser reais, que podiam ser o nosso vizinho, o
nosso avô, o nosso primo. A personagem que mais gostei foi a do Macdara
Fitzgerald, este é um homem atormentado pelo passado, com bons princípios e que
ainda é apaixonado pela sua falecida esposa. É um homem muito simples e
inocente, apesar de ser dono de uma grande propriedade. Quanto à personagem que
mais detestei e que adorei detestar foram duas na realidade, a primeira a Orla
e o segundo o JC, tinha vezes que me apetecia entrar na história e dar uns
safanões neles. Mostrar as suas verdadeiras faces aos outros, mas não havia
nada que eu pudesse fazer. E quem será aquela personagem que lemos em alguns
capítulos, e qual é que será a sua importância para a história, será que a
revelação da sua identidade nos vai ajudar a compreender certas coisas e a
revelar a trama.
A autora conseguir jogar com
excelência com o romance e o mistério criando assim uma história interessante e
viciante. Abordando temas actuais como é o caso do abuso de drogas e prostituição.
Quanto à edição a capa é muito
simples mas muito bela, o que já é habitual nesta editora. Quanto ao texto,
este poderia ser num tipo de letra um pouco maior o que facilitaria a leitura.
É um livro que o vai deixar
agarrado desde a primeira até à última página.
Agora, porém, a neta de Macdara iria regressar a casa. Regressar à
Irlanda. Regressar a Lismore. Ao lugar em que tudo começara a dar para o torto.