Sinopse:
Verity Thompson desapareceu no
dia do seu casamento. O seu paradeiro manteve-se secreto durante dois anos. Um
longo período em que o marido, o conde de Hawkeswell, viveu na penúria e na
incerteza. Verity deixou para trás uma fortuna imensa mas inacessível, pois o
seu óbito não foi declarado. Nem poderia sê-lo pois ela está bem viva. Ao ser
obrigada a casar, Verity fugiu de Londres e refugiou-se, incógnita, no campo.
Sem qualquer interesse pelo título ou estatuto do marido, abdicou da sua
fortuna em troca da liberdade. Mas o passado tem os seus próprios desígnios e a
jovem vê-se agora obrigada a regressar à cidade e a um casamento sem amor. Por
seu lado, o arrogante Hawkeswell está disposto a chegar a um acordo: se Verity
lhe conceder três beijos por dia, ele não a obrigará a cumprir os deveres
conjugais. Mas, claro, há beijos e beijos... e Verity vai perceber até que
ponto se arruinou ao entregar-se às mãos hábeis de um mestre.
Ficha Técnica:
Ano da Edição / Impressão / 2013
Número Páginas / 336
ISBN / 9789892325125
Editora / ASA
Opinião:
“Provocador” é o segundo volume
da série “As flores mais raras”, o primeiro volume “Deslumbrante” já foi
criticado aqui no blog anteriormente.
Com capas bastante contemporâneas
estes livros são, na realidade, livros que se passam na época vitoriana. As personagens
deste volume Verity e o conde de Hawkeswell já aparecem no primeiro volume sem
ficarmos a conhecer muito acerca deles. No inico deste romance todos pensam que
Verity está morta e que nunca mais a verão. O início do livro começa com o
ponto de vista do Conde, o que limita um pouco a interacção do leitor com a
cena, mas torna-se interessante porque até ao último momento não nos
apercebemos do que aquela personagem está a pensar, nem mesmo quem será a
misteriosa mulher do chapéu.
O casamento entre os dois
personagens principais foi arranjado, um casamento de conveniência e um mal-entendido
é o que está por detrás do desaparecimento de Verity. Este continua a pairar
entre os dois durante bastante tempo. Madeline Hunter consegue criar uma
atmosfera de suspense e de romance entre eles, mas também revela o conflito interno
das personagens em relação à sua situação.
O conde é um homem muito seguro
de si próprio, com uma personalidade muito forte e com um charme que advém da
sua elevada autoconfiança. Quando ele entra num local toma conta de toda a sala
e chama a atenção. Por seu lado, Verity também tem uma personalidade forte e
não se deixa levar facilmente, tenta lutar pelo que pensa e acredita.
Um excelente livro e continuação,
aguardo ansiosamente pelo terceiro volume.