Sinopse:
Num mundo povoado por demónios
que dominam a noite, forçando os seres humanos a esconderem-se atrás de guardas
mágicas à espera que o sol nasça, o jovem Arlen assiste ao massacre da sua
família por causa da cobardia do pai. A partir desse momento tudo muda e Arlen
parte numa viagem de descoberta que o levará a percorrer o mundo e a conhecer
Leesha e Roger. Os três são a última esperança da humanidade na luta contra os
demónios. Só que por vezes os demónios mais difíceis de vencer são os que
trazemos dentro de nós. Juntos estes três jovens oferecem à humanidade uma
última e fugaz hipótese de sobrevivência.
Para aqueles que procuram o novo
grande nome da fantasia a espera terminou. Ele é Peter V. Brett. Comparável a
muitos mas diferente de todos, oferece-nos uma história brilhante que nos
prende da primeira à última página. Dizer que é uma obra magistral é pouco para
descrever a história épica da luta de Arlen, Leesha e Roger para salvar uma
humanidade condenada a viver num medo permanente da noite e dos demónios que
ela encerra.
Ficha Técnica:
Ano da Edição / Impressão / 2009
ISBN / 9789895576777
Editora / ASA
Opinião:
Este é o segundo livro do Peter
V. Brett que leio. Eu conheci esta saga no livro “A Guerra Diurna” e fiquei com
imensa curiosidade de conhecer o resto da história e compreender o que faltava
nesse volume.
“O Homem Pintado” é o primeiro
volume do “Ciclo da Noite dos Demónios” e responde-me a muitas perguntas com
que fiquei do terceiro livro. Compreendi como era o Universo em que a história.
Tal como no volume que li, o mapa
do mundo onde ocorre a acção é bastante útil e dos auxilia bastante na leitura.
Tenho de admitir que adoro mapas nestes livros, acho-os uma ferramenta muito
útil e os leio e consulto bastante.
Algumas das personagens que
encontrei neste volume, também encontravam-se no terceiro, e foi interessante
ler o passado, como se tornaram nas pessoas que eram, o que motivou certas
escolhas e certos acontecimentos. Também ajudou a compreender as relações entre
as personagens. Ainda me falta ler o segundo volume para compreender o salto
temporal entre os dois.
Arlen aqui apresenta-se mais
infantil, mais idealista, com grandes sonhos e desejos. Menos amargurado do que
no terceiro volume. Ele confia muito nas outras pessoas e isso por vezes é o
melhor que pode fazer, mas noutras situações não o é.
Este é um excelente livro, um bom
início da coleção e que deixa o leitor com curiosidade de ler o resto.