Sinopse:
Simitra respirava paz e união.
Paraísia e Balgaiserian, as duas nações do continente, prosperavam e
trabalhavam em conjunto com os reinos do Norte, para lá das montanhas, e com as
Ilhas do Sudoeste. A união de todos os reinos, dentro e fora de Simitra,
devia-se aos Dragões, seres que zelavam pelo Mundo e encerravam a magia e os
segredos do próprio tempo. Samstein, o Dragão Vermelho, era o seu líder, e não
havia ser vivo no Mundo que não o respeitasse. Mas, por vezes, a ambição
ultrapassa os limites, e Sniver, um jovem e extremamente talentoso feiticeiro
humano, iniciou uma guerra contra os Dragões, tendo eliminado todos, excepto
Samstein. Não o conseguindo, aprisionou o espírito de Samstein num adereço sem
valor. Paraísia caiu, as estrelas esconderam-se da nação e o céu encobriu-se. O
novo reino foi contornado por um fosso que o isolou das outras nações. Porém,
Sniver não conhece os seus limites, e pretende conquistar o resto do Mundo.
Quando o jovem Ksul conhece um excêntrico feiticeiro chamado Kioomé, estava
longe de imaginar a volta que a sua vida ia dar. Cabe-lhe escrever a História e
salvar tudo aquilo que preza, tendo como missão derrotar o império de Sniver, e
terá de ultrapassar criaturas exóticas, sobreviver em territórios extremos e,
por vezes, tomar decisões que ninguém deseja tomar. A herança que recebe é
pesada, mas o jovem dará a vida para lhe corresponder. Ksul avança para uma
aventura de proporções épicas, tendo em mãos a espada Universis e o destino do
Mundo.
Ficha Técnica:
Autor: Pedro Miguel Pinto
Colecção: Mundo Fantástico
Páginas: 382
Data de publicação: Abril de 2013
Género: Ficção
Preço: 15,00 €
ISBN: 978-989-51-0107-8
Opinião:
Quando li a sinopse deste livro
fiquei cheia de curiosidade de ver onde o autor levaria um tema já tão
explorado como é no caso dos dragões. Temos sagas já muito famosas em que os
autores exploraram com sucesso inúmeras histórias.
Este romance tem uma premissa
interessante, uma capa apelativa. Mas necessitava de uma revisão. A estrutura
faz-me lembrar em muitas partes o “Eragon” quer no seu desenvolvimento quer no
percurso das personagens, só lhe falta o ovo de dragão para chocar.
As duas personagens principais
têm relações que se torna difícil de descrever até ao autor. Os nomes parecem
que Pedro Miguel Pinto andou a juntar letras à sorte, como é o caso de
Kioshitomanutilmakatomé, o que surge ao leitor como um pouco irreal e tira a
proximidade do leitor. O autor colocou a personagem principal Ksul com uma
namorada inicialmente e a meio do livro esqueceu-se dela, nem o Ksul se lembra
dela e o leitor também passa a relevar essa personagem. As personagens
necessitavam de mais trabalho e de mais preparação, assim como e texto. Por vezes
tem saltos de tempo sem qualquer sequência.
Era um livro interessante que
poderia ainda estar melhor escrito.