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terça-feira, 19 de março de 2013

[Opinião] “Os trilhos de Boma – A viagem interminável (Parte 2)” de Pedro M. Rodrigues (Chiado Editora)



Sinopse:

Pode alguém fugir a um destino que lhe pertence e fugir dele como se de uma sentença mortal se tratasse? Pode alguém desafiar os grilhões do destino e enfrentá-lo através da sua força de vontade? Pode alguém sucumbir perante as forças inseparáveis dos nós que unem o tempo, formando a correia de acontecimentos imparáveis que o levará ao destino que o espera?
Uma princesa que foge do seu irmão sangrento e do seu marido arrogante, iniciando uma guerra fratricida. Uma princesa que carrega dentro de si a génesis da discórdia, e o início de um destino que irá marcar gerações atrás de gerações. Uma viagem interminável, por entre os trilhos silenciosos e sombrios de Boma, que encerra dentro de si o destino de um único rapaz, de um único ser que irá reunir os reinos desavindos.
Um rapaz que luta contra o seu destino, uma rainha que luta contra o sofrimento do segredo que carrega dentro de si, um príncipe herdeiro sedento pela glória eterna do destino que o persegue, uma pequena princesa que vive no seu próprio mundo, esperando pelo dia em que se irá revelar. Três anciões que percorrem as eternas terras dos três reinos, prolongando a inevitabilidade do tempo e formando a redoma protectora do acontecimento que mudará, para sempre, a vida de todos os homens.
Três reinos, três histórias que se unem através das mesmas palavras, do mesmo poema, da mesma lenda que espera pela noite que se transforma em dia, para revelar o sonho profundo de um povo perdido nas agruras do tempo. Um destino único, um destino fatal, criado pela teimosia inglória de um coração ingenuamente apaixonado pela utopia da história perfeita de uma vida.

Ficha técnica:

Edição/reimpressão: 2012
Editor: Chiado Editora
ISBN: 9789896977283
Número de Páginas: 522

Opinião:

 A primeira parte deste livro já foi criticada aqui no blog, no passado sábado. Esta é a segunda parte do primeiro volume da trilogia, perfazendo assim um total de praticamente mil páginas. Trata-se assim de um romance grande e no qual o autor dedicou bastante tempo e trabalho.
Passando à segunda parte em si. Nesta, Pedro M. Rodrigues, continua a aumentar a tensão e o mistério adensa-se, quem afinal será Peroth e qual o seu papel na história e o que é que Eleth, sua mãe, lhe esconde. Nesta segunda parte, ficamos a conhecer melhor as personagens, principalmente algumas que na primeira parte tiveram pouca intervenção acabando por se revelarem mais importantes que pareciam à primeira vista.
A evolução da história é mais lenta, sem revelar muito acerca do mistério. A parte final centra-se totalmente em Sarentel e na sua fuga. A qualidade da escrita de Pedro M. Rodrigues mantem-se assim como as suas descrições são de elevada qualidade.
O final deixa em aberto várias questões que o autor terá de responder nos próximos volumes e também deixam o leitor com suspeitas. Aguardo ansiosamente pelo próximo volume.

sábado, 16 de março de 2013

[Opinião] “Os Trilhos de Boma – A viagem Interminável (Parte 1)” de Pedro M. Rodrigues (Chiado Editora)



Sinopse:
Pode alguém fugir a um destino que lhe pertence e fugir dele como se de uma sentença mortal se tratasse? Pode alguém desafiar os grilhões do destino e enfrentá-lo através da sua força de vontade? Pode alguém sucumbir perante as forças inseparáveis dos nós que unem o tempo, formando a correia de acontecimentos imparáveis que o levará ao destino que o espera?

Uma princesa que foge do seu irmão sangrento e do seu marido arrogante, iniciando uma guerra fratricida. Uma princesa que carrega dentro de si a génesis da discórdia, e o início de um destino que irá marcar gerações atrás de gerações. Uma viagem interminável, por entre os trilhos silenciosos e sombrios de Boma, que encerra dentro de si o destino de um único rapaz, de um único ser que irá reunir os reinos desavindos.

Um rapaz que luta contra o seu destino, uma rainha que luta contra o sofrimento do segredo que carrega dentro de si, um príncipe herdeiro sedento pela glória eterna do destino que o persegue, uma pequena princesa que vive no seu próprio mundo, esperando pelo dia em que se irá revelar. Três anciões que percorrem as eternas terras dos três reinos, prolongando a inevitabilidade do tempo e formando a redoma protectora do acontecimento que mudará, para sempre, a vida de todos os homens.

Três reinos, três histórias que se unem através das mesmas palavras, do mesmo poema, da mesma lenda que espera pela noite que se transforma em dia, para revelar o sonho profundo de um povo perdido nas agruras do tempo. Um destino único, um destino fatal, criado pela teimosia inglória de um coração ingenuamente apaixonado pela utopia da história perfeita de uma vida.

Ficha Técnica:

Colecção: Mundo Fantástico
Páginas: Parte I 468 Parte II 522
Data de publicação: Setembro de 2012
Género: Ficção
ISBN: 978-989-697-728-3

Opinião:

O primeiro volume desta trilogia é grande e por esse motivo foi dividido em duas partes. Cada uma delas sendo um volume separado, o que torna o livro mais leve e também mais atrativo porque, psicologicamente, não temos aquela noção que nunca mais acabamos de ler. Sentimo-nos melhor e mais motivados.
A primeira impressão que temos deste livro é a capa, as suas cores quentes atraem de imediato a atenção do leitor, fazendo com que este leia a sinopse. Cada uma das duas partes tem uma capa original com os mesmos tons e variando nas imagens das personagens.
Neste primeiro volume somos apresentados às várias personagens. Pedro M. Rodrigues criou uma grande quantidade destas. O que faz com que o tamanho da história aumente e também a sua complexidade. As personagens são enigmáticas e têm relações que ainda não são bem claras no final deste primeiro livro.
Este é um romance de fantasia e como tal tem de ter uma boa construção do mundo em que se insere (ou como os ingleses dizem, world-building). Todo o trabalho que o autor teve é bem visível nas suas descrições que realmente nos transportam para aquelas paisagens luxuriantes e tão estranhas para nós. Ele é extremamente bem-sucedido neste ponto. Criando todo o mundo e transmitindo-o ao leitor na sua totalidade, desde os cheiros aos efeitos visuais, como por exemplo as folhas a esvoaçar ao sabor do vento.
Para já acompanhamos a história de três países e pelo que se consegue entender estes estão os três de alguma forma interligados, a qual ainda não é bem explícita. Sabemos apenas que está relacionada com uma antiga lenda.
Eleth tenta a todo o custo proteger o seu filho Peroth, para que este cumpra um destino que o acompanha deste o nascimento. Ela evita que ele descubra a verdade antes do tempo. O jovem príncipe é um adolescente, e tem as atitudes adequadas para a idade, que torna o livro aliciante.
Estou ansiosa para começar a ler a segunda parte e vou colocar a critica online assim que terminar.