Sinopse:
As mulheres descendentes de Maria
Madalena possuem dons místicos que ameaçam os poderes estabelecidos. E, agora a
igreja quer acabar com eles...
França, século XIII: Bridget
cresceu aprendendo a controlar os dons místicos da sua antepassada Maria
Madalena, cuja ininterrupta linhagem feminina manteve vivo um legado de
sabedoria durante milénios. Mas agora, a todopoderosa Igreja Católica jurou
destruir Bridget por ter usado os seus talentos curativos e as suas habilidades
naturais.
O dever de Bridget, de continuar
a linhagem, leva-a até aos braços de Raoul de Montvallant, um misterioso
católico. E quando a perseguição da Igreja leva Raoul a rebelar-se, a Igreja só
vê um caminho: a vingança e uma cruzada de sangue. Uma história maravilhosa e
arrepiante que reúne romance, misticismo e muita emoção.
Ficha Técnica:
Chancela: Chá das Cinco
Data 1ª Edição: 22/03/2013
ISBN: 9789897100505
Nº de Páginas: 384
Dimensões: [160x230]mm
Encadernação: Capa Mole
Opinião:
Como começar a minha opinião
acerca deste livro? Numa frase: Este livro é espectacular e altamente viciante.
Elizabeth Chadwick leva-nos numa viagem à França Medieval, em plena cruzada
contra os Cátaros, a inquisição encontrava-se no seu auge e as fogueiras ardiam
por todo o lado. Os cátaros tornavam-se mais poderosos e a Igrejo romana sentia-se
ameaçada e queria destruí-los. Reza a lenda que eles tinham em sua posse o
Santo Graal.
Neste romance, Chadwick apresenta
a linhagem de Maria Madalena como uma importante base para a fé cátara, as suas
descendentes tinham poderes mágicos, curam os feridos sem olhar a quem e também
conseguem ter vislumbres do futuro. Ela consegue tornar isto natural e
credível, levando o leitor a entrar no enredo de uma forma natural e acaba por
ficar preso na história.
As personagens são realistas, os
cenários detalhados. Não consegui pousá-lo sem chegar ao final. É impossível
não nos apaixonarmos por Bridget, Raoul, Magda, entre outros. Todos eles
evoluem ao longo da saga e cada um tem de aceitar as personalidades e crenças
dos outros. O que torna o romance interessante.
A pessoa que mais evolui é a Claire,
que começa como uma jovem virginal, acaba por perder a sua inocência e sofre
horrores, tem de aceitar o que lhe acontece e encontrar paz interior. Por sua
vez Bridget tem um conhecimento do possível futuro e toma uma posição de
observador, sem interferir muito com os acontecimentos.
Seguimos duas gerações ao longo
deste livro, tendo assim muitas personagens que agradam ao leitor e com as quais ele se pode identificar.
É um livro que me surpreendeu e
que li sem o pousar. Recomenda-se vivamente.