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domingo, 15 de dezembro de 2013

[Opinião] “A Cúpula – Volume I” de Stephen King (Bertrand Editora)


Sinopse:

Num bonito dia de outono, um dia perfeitamente normal, uma pequena cidade é súbita e inexplicavelmente isolada do resto do mundo por uma força invisível. Quando chocam contra ela, os aviões despenham-se, os carros explodem, as pessoas ficam feridas. As famílias são separadas e o pânico instala-se. Ninguém consegue compreender que barreira é aquela, de onde vem ou quando (se é que algum dia) desaparecerá.
Agora, um grupo de cidadãos intrépidos, liderado por um veterano da guerra do Iraque, toma as rédeas do poder no interior da cúpula. Mas o seu principal inimigo é a própria redoma. E o tempo está a esgotar-se…

Ficha Técnica:

Edição/reimpressão: 2013
Páginas: 536
Editor: Bertrand Editora
ISBN: 9789722527217

Opinião:

Stephen King é já conhecido pelo público como o rei do suspense. Muitas adaptações ao pequeno e grande ecrã dos seus livros são sempre grandes êxitos, este é o caso de “A Cúpula”, uma das mais recentes adaptações e que ganhou fãs um pouco por todo o mundo.

Como é habitua, King leva-nos para um mundo à parte e explora o lado mais sombrio do ser humano. Debaixo da cúpula existe uma manipulação e adaptação à realidade que altera a nossa visão do mundo devido à sua proximidade com a realidade.

O autor consegue manter um ritmo muito acelerado ao longo da história e que nos deixa sem fôlego por vezes. Os eventos seguem-se uns atrás dos outros sem nos dar tempo para pensar, só depois de terminarmos a leitura ou nos momentos em que paramos a leitura é que ponderamos acerca do que lemos e como isso nos influencia.

King criou uma grande variedade de personagens e é um desafio mantê-las ao longo de toda a história e dar-lhes o destaque merecido e o autor consegue fazê-lo com bastante qualidade. Criou personagens detestáveis como o Rennie e o Júnior que nos fazem desejar que o céu lhes caia em cima e personagens que imprevisivelmente nos tocam o coração como é o caso da Sammy. Quanto às restastes são bastante realistas e a forma como se movem e as suas intenções são compatíveis com os seus feitios como é o caso de Júlia e de Barbie.


O final do livro deixa-nos a desejar pela sua continuação ansiosamente para finalmente descobrirmos quem é o responsável pela cúpula.