Sinopse:
Num bonito dia de outono, um dia
perfeitamente normal, uma pequena cidade é súbita e inexplicavelmente isolada
do resto do mundo por uma força invisível. Quando chocam contra ela, os aviões
despenham-se, os carros explodem, as pessoas ficam feridas. As famílias são
separadas e o pânico instala-se. Ninguém consegue compreender que barreira é
aquela, de onde vem ou quando (se é que algum dia) desaparecerá.
Agora, um grupo de cidadãos
intrépidos, liderado por um veterano da guerra do Iraque, toma as rédeas do
poder no interior da cúpula. Mas o seu principal inimigo é a própria redoma. E
o tempo está a esgotar-se…
Ficha Técnica:
Edição/reimpressão: 2013
Páginas: 536
Editor: Bertrand Editora
ISBN: 9789722527217
Opinião:
Stephen King é já conhecido pelo
público como o rei do suspense. Muitas adaptações ao pequeno e grande ecrã dos
seus livros são sempre grandes êxitos, este é o caso de “A Cúpula”, uma das mais
recentes adaptações e que ganhou fãs um pouco por todo o mundo.
Como é habitua, King leva-nos
para um mundo à parte e explora o lado mais sombrio do ser humano. Debaixo da
cúpula existe uma manipulação e adaptação à realidade que altera a nossa visão
do mundo devido à sua proximidade com a realidade.
O autor consegue manter um ritmo
muito acelerado ao longo da história e que nos deixa sem fôlego por vezes. Os eventos
seguem-se uns atrás dos outros sem nos dar tempo para pensar, só depois de
terminarmos a leitura ou nos momentos em que paramos a leitura é que ponderamos
acerca do que lemos e como isso nos influencia.
King criou uma grande variedade
de personagens e é um desafio mantê-las ao longo de toda a história e dar-lhes
o destaque merecido e o autor consegue fazê-lo com bastante qualidade. Criou personagens
detestáveis como o Rennie e o Júnior que nos fazem desejar que o céu lhes caia
em cima e personagens que imprevisivelmente nos tocam o coração como é o caso da
Sammy. Quanto às restastes são bastante realistas e a forma como se movem e as
suas intenções são compatíveis com os seus feitios como é o caso de Júlia e de
Barbie.
O final do livro deixa-nos a
desejar pela sua continuação ansiosamente para finalmente descobrirmos quem é o
responsável pela cúpula.