domingo, 11 de fevereiro de 2018
[Opinião] "A conspiração do Rei" de Emilio Miranda (Marcador)
Sinopse:
Quando em 13 de outubro de 1307, a conspiração urdida por Filipe o Belo tem por fim condenar à morte a poderosa ordem dos Templários, um pequeno punhado de cavaleiros sobreviventes une-se no sentido de salvar da cobiça os tesouros mais valiosos, ao mesmo tempo que em Portugal, D. Dinis congemina um inteligente plano com vista a salvar dentro de fronteiras a gloriosa ordem de cavaleiros-monges. Ao vesti-la de uma nova roupagem consolida os alicerces daquela que viria a ser uma interveniente decisiva nos descobrimentos portugueses: A Ordem de Cristo. O TESOURO SECRETO DOS TEMPLÁRIOS UM ARQUEÓLOGO APAIXONADO POR MISTÉRIOS Sete séculos depois, de que modo podem projetar-se nos nossos dias as consequências de tal congeminação? Acaso é possível achar ainda o tão precioso tesouro atribuído aos Templários? Quem são e que importância têm na salvaguarda deste e de outros segredos os chamados Guardiões?
Isso mesmo é o que tentará descobrir Júlio Pomar, um jovem arqueólogo, apaixonado desde cedo pela história dos cavaleiros monges, arrastado para uma intriga de contornos perigosos, que se inicia em Castro Marim - primeira sede da Ordem de Cristo - passa por Castelo Branco e termina em Tomar, sede inicial dos Templários, e por fim adotada como casa dos Cavaleiros de Cristo. Uma intriga com sete séculos, que o comum dos mortais julgaria há muito finalizada, mas que afinal parece não ter fim à vista.
Ficha Técnica:
ISBN: 9789897543326
Edição ou reimpressão: 10-2017
Editor: Marcador
Idioma: Português
Dimensões: 153 x 231 x 32 mm
Encadernação: Capa mole
Páginas: 504
Tipo de Produto: Livro
Classificação Temática: Livros em Português > Literatura > Romance
Opinião:
Já muito foi dito acerca dos Templários, muita tinta foi corrida ao longo de séculos. É sempre um tema ligado à imaginação, ao segredo e ao mistério, este livro não foge a isso.
"A conspiração do Rei" é divido em duas épocas, uma no século XIV e outra na época atual. Das duas a que mais me atraiu foi a primeira, penso estar melhor escrita, mais credível e com mais suspense do que a segunda. Nota-se que o autor fez um grande trabalho de investigação para conseguir criar um mundo bem realista e centrado num Portugal que já não existe. Na segunda parte, mais atual, penso que o autor podia ter elaborado mais certas coisas de modo a dar mais realismo à história.
A personagem que mais gostei foi mesmo o Afonso de Paio de Pelle, este é uma personagem muito realista com a qual nos conseguimos identificar, compreendemos o que o move, o que o motiva, os seus receios e medos. Esta personagem comete os seus erros e acaba por continuar a lutar para conseguir atingir os seus objetivos.
Quanto ao Júlio penso que esta personagem podia estar melhor, acho-o demasiado previsível, muito banal em comparação com a personagem anterior.
Um livro que está bastante interessante mas que podia ter sido melhor explorado, principalmente a parte atual, porque podia estar muito melhor, mais desenvolvida e com mais ação e conflito.
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