Sinopse:
Estação Onze conta-nos a cativante história de um grupo de pessoas que arriscam tudo em nome da arte e da sociedade humana após um acontecimento que abalou o mundo. Kirsten Raymonde nunca esqueceu a noite em que teve início uma pandemia de gripe que veio a destruir, quase por completo, a humanidade.
Vinte anos depois, Kirsten é uma atriz de uma pequena trupe que se desloca por entre as comunidades dispersas de sobreviventes. No entanto, tudo irá mudar quando a trupe chega a St. Deborah by the Water. Um romance repleto de suspense e emoção que nos confronta com os estranhos acasos do destino que ligam os seus personagens.
Ficha Técnica:
Edição/reimpressão:2015
Páginas: 336
Editor: Editorial Presença
ISBN: 9789722356329
Opinião:
Outro livro fantástico que li recentemente. Quando comecei a ler a sinopse, esta despertou a curiosidade, mas também fiquei com receio que estivesse a criar elevadas expectativas acerca deste e depois me arrepender e esta se tornar numa leitura demorada. A verdade é que o livro conseguiu manter-se ao nível que esperei deste.
Adorei a premissa que deu origem ao mundo pós-apocalíptico onde vivem as nossas personagens. Cada um deles perdeu tudo quando o mundo acabou e a maioria deles não se lembra de como era o mundo anterior, porque eram ainda crianças quando tudo aconteceu.
Um pormenor que achei bastante interessante, foi verificar o quão estranhas as coisas eram para eles, coisas que para nós são quotidianas e que, pensamos que não vivemos sem elas, como é o caso dos telemóveis ou mesmo da Internet. As viagens duravam imenso tempo e o que ficava longe demais era considerado rumor ou lenda.
As personagens são todas distintas e caricatas, adorei conhecê-las a todas.
Outro pormenor que achei muito positivo, foi o facto de a autora optar por contar o passado e o presente por etapas, revelando-nos apenas pequenas porções da história toda. o que nos faz esperar por mais e querer continuar a ler e compreender tudo o que se passou.
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