sexta-feira, 24 de abril de 2015

[Opinião] "Escrevam a Dizer quem foi ao meu funeral" de Celso Filipe (Planeta)



Sinopse:


A historia começa com um crime. A alemoa apareceu morta na Lagoa Salgada… Se fosse algum forasteiro, apesar da gravidade do caso ninguém se afligiria por de mais. Mas a Ingrid, filha adoptiva da terra, a quem todos queriam bem de diferentes quereres?! Quem lhe poderia ter feito mal?
O Zé da TVI ficou atrofiado e chamou a Guarda, a Judiciária apareceu por arrasto a meter o nariz, mas o camarada Júlio Sebastião convocou a «sagrada família» e tomou medidas mais drásticas.
E é assim que irão chegar à aldeia de Silha da Palha, ou aos seus arredores, quatro figuras que estariam deslocadas do tempo e da realidade, se o tempo não fosse relativo e a realidade, amiúde, uma ficção. Hercule Poirot, o detective picuinhas; Jules Maigret, o comissário bonacheirão; Perry Mason, o advogado sedutor, e Nero Wolfe, o investigador asceta…

Ficha Técnica:

Edição/reimpressão: 2015
Páginas: 132
Editor: Editorial Planeta

ISBN: 9789896576134

Opinião:

A primeira coisa que me chamou a atenção acerca deste livro foi o t+itulo: "Escrevam a Dizer como foi o meu Funeral" é um pouco mórbido mas deixa-nos cheios de curiosidade para descobrir quem foi que pronunciou estas palavras e fez um pedido tão estranho e invulgar. E também quem acederia a tal pedido e de que forma este seria realizado,

O livro é bastante pequeno e de rápida leitura o que permitiu ao autor manter o ritmo acelerado que impôs à acção. Acabamos por nos envolver na história e não notamos o avançar das páginas graças aos pequenos capítulos que os constituem. Cada momento que passa nos surpreendemos e o autor consegue escrever com bastante humor.

O pormenor mais interessante deste livro é o facto do autor ter invocado os grandes escritores e personagens mortos da literatura policial e os ter usado para desvendar o crime.

este livro é uma deliciosa mistura entre a realidade e a ficção, unindo personagens do dia a dia e tambén personagens conhecidas da ficção.

LilianaNovais

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