Sinopse:
As Aventuras de Alice,
originalmente Alice's Adventures Underground, 1863 (As Aventuras de Alice
debaixo da Terra), nasceram de uma ocasião, a 4 de Julho de 1862, em que
Charles Lutwidge Dogson, matemático e cónego, também conhecido por Lewis
Carroll, levou as meninas Liddell a passear de barco no Tamisa. Nessa tarde,
entreteve as crianças com histórias que, a pedido de Alice, passou a escrito para
lhe oferecer. A presente tradução segue o texto de Through the Looking Glass
and What Alice Found There, publicado pela primeira vez em 1871 (embora com
data de 1872.) "Deixem-me acrescentar, pois sinto que me deixei divagar
num tom demasiado sério para um prefácio de um conto de fadas, a deliciosa e
ingénua observação de uma menina a quem quero muito, quando lhe perguntei,
depois de a conhecer há dois ou três dias, se ela lera As Aventuras de Alice e
o Do Outro Lado do Espelho. “Sim, sim”, respondeu ela prontamente, “li os dois!
E acho…” (disse ela mais devagar, como se pensasse no assunto), “Acho que o Do
Outro lado do Espelho é mais estúpido do que As Aventuras de Alice. Não lhe
parece?” Mas eu achei que não seria de bom-tom entrar nessa discussão." Prefácio
de Lewis Carrol de Dezembro, 1886.
Ficha Técnica:
Autor Lewis Carrol
Editor Relógio d'Água
ISBN 9789727089192
EAN 978-9727089192
Nº Páginas 336
Idade Recomendada + 10 anos
Opinião:
A primeira vez que li este livro
era adolescente e achei bastante estranho e também interessante. Os diálogos
sem sentido que dominam o universo de Alice e parecem ser compreendidos pelos
seus intervenientes. É um livro que inicialmente nos faz sentir como peixes
fora de água, mas rapidamente nos integramos naquele mundo.
A Alice que conhecemos no início
do livro é bastante infantil e não gosta de desafios à mente como ler um livro
ou estar parada a pensar.
Alice começa a aborrecer-se imenso de estar sentada à beira-rio com a
irmã, sem nada para fazer: espreitava uma ou duas vezes para o livro que a irmã
lia, mas não tinha gravuras nem diálogos. «E de que serve um livro», pensou
Alice, «se não tem gravuras nem diálogos»
Outro exemplo da sua
irresponsabilidade e da sua inocência é quando vê o coelho e o segue. Entra no
túnel atrás dele sem pensar nas consequências. Ao longo do livro ela debate-se
com dilemas acerca da sua entrada na adolescência.
Alice evolui ao longo do livro e
cada personagem representa alguma pessoa da sociedade.
Carrol, enquanto professor de
matemática, aplicou alguns dos conceitos matemáticos no seu romance. Tornando-a
interessante e divertida.
Um excelente livro que é um
clássico da literatura.
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