Sinopse:
O clássico As Brumas de Avalon regressa ao mercado português para dar a conhecer a uma nova geração esta história mágica e intemporal centrada nas mulheres que, por detrás do trono de Camelot, foram as verdadeiras detentoras do poder.
A misteriosa Morgaine é meia-irmã de Artur e grã-sacerdotisa da brumosa Avalon, terra encantada onde o verdadeiro conhecimento é preservado para os vindouros. Para Morgaine existe um objetivo fundamental: afastar a Bretanha da nova religião que vê a mulher como portadora do pecado original. A bela rainha Gwenhwyfar jurou fidelidade ao rei Artur, o Rei Supremo, mas não consegue esquecer a paixão que sente por Lancelot, exímio cavaleiro e melhor amigo de Artur. Quando o seu dever de concebe um herdeiro para o trono falha, Gwenhwyfar convence-se de que é vítima de um castigo divino e entrega-se de corpo e alma à religião de Cristo. As hostilidades aumentam inevitavelmente entre ambas as mulheres que detém o poder em Avalon e Camelot. Conseguirá Artur conciliar dois mundos antagonistas sob os estandartes reais e resistir aos Saxões? Se Morgaine tudo fará para proteger a sua herança matriarcal e desafiar a nova religião que cresce, já Gwenhwyfar não hesitará em persuadir Artur a trair os seus juramentos…
Ficha Técnica:
Chancela: Saida de Emergência
Coleção: BANG
Saga/Série: As Brumas de Avalon Nº: 2
Data 1ª Edição: 11/05/2012
ISBN: 9789896374228
Nº de Páginas: 288
Dimensões: [160x230]mm
Opinião:
Este é o segundo Volume desta saga da Marion Zimmer Bradley. O primeiro Volume já foi criticado aqui no Blog anteriormente.
Tal como o volume anterior, a história é contada da perspectiva feminina. conhecemos mais a fundo as mais variadas personagens que completam esta famosa lenda. Morgaine já não é o foco central, passa muito tempo desaparecia, ao ponto que quer Viviane quer Artur ficam preocupados com a sua ausência.
Vemos a evolução de Gwen e como ela não é capaz de dar um herdeiro a Arthur e isso torna-a uma pessoa mais amarga e mais dura, também um pouco mais obcecada por Lancelet. Este por sua vez isola-se e afasta-se da corte. todos se apercebem do que eles sentem um pelo outro.
Arthur mostra-se um rei calmo e sábio que quer o melhor para o seu povo e se mantém fiel às promessas que fez até ao momento em que é convencido por Gwen a abandonar as crenças da religião antiga e ofender os tribos, isto revela alguma instabilidade e acaba por criar um fosso entre as várias populações. Isto será um prenúncio do fim?
Novamente viajamos por um mundo mágico, em que as duas religiões estão em conflito e só uma delas será vencedora. Surge pela primeira vez a tábula redonda, que é tão famosa e um dos símbolos de Camelot.
A forma como Marion escrevia era viciante e muito clara. neste volume vamos a critica à religião a ganhar mais peso e a forma como a mente humana funcionava naquela altura e como o cristianismo mudou muito a forma como a sociedade encarava o sexo feminino.
o final em aberto deixa-nos a desejar pela continuação.
Olá,
ResponderEliminarJá li estes livros todos da MZB e realmente adorei, só espero que esteja a ter o sucesso que merece, é uma excelente aposta da Editora, embora muita gente já a tenha lido.
Mas há sempre novos leitores e penso que começarem na fantasia por aqui não é nada mau ;)
Muitas surpresas boas ainda terás pela frente :D
Bjs e boas leituras