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sábado, 3 de janeiro de 2015

[Opinião] "Jonas vai Morrer" de Edson Athayde (Chiado Editora)




Sinopse:


Um quase-policial de Edson Athayde

“Todas as novelas têm um novelo. Todos os crimes têm o seu repertório de culpas. Autores de folhetins, em específico, e criminosos, em geral, trapaceiam ao revelar sempre o que interessa, um truque para esconder o que importa. A dissimulação é o vento que sopra na vela desta galera, o combustível dessa nave. Entre se quiser, acomode-se num canto. A viagem não vai ser tranquila”.
“Neste surpreendente romance quase tudo o que parece não é”.

(Prefácio de Luís Osório)

Romance escrito no âmbito de Guimarães 2012 Capital Europeia da Cultura.A história de “Jonas Vai Morrer” passa-se em Guimarães (ou Vimaranes, como era conhecida há mais de mil anos). Trata-se da mais histórica das cidades portuguesas, o chamado “berço do país”. Património Cultural da Humanidade, Guimarães foi, em 2012, Capital Europeia da Cultura. “Jonas Vai Morrer” foi escrito no âmbito de uma Residência Artística Literária desse evento. Além da trama cheia de mistérios e algum lirismo, esta obra revive nas suas páginas as ruas, praças, igrejas, bares, os tempos e os modos vimaranenses. Ambientado nos anos 80, “Jonas Vai Morrer” é um quase-policial, na definição do seu autor. Um livro que fala de crimes sem sangue à vista. Propõe um jogo onde a charada é descobrir quem é o algoz, quem é a vítima. Nesse labirinto, temos Pedro, um homem sem passado, o talvez louco 32, um caderno de memórias apócrifo e um enredo que nunca é o que parece ser.

Ficha Técnica:

Autor: Edson Athayde
Data de publicação: Janeiro de 2014
Número de páginas: 152
ISBN: 978-989-51-0888-6
Colecção: Viagens na Ficção
Género: Romance

Opinião:


"Jonas vai Morrer" é um livro complexo, profundo e pesado. Não é um livro de leitura fácil e acabamos por ter de o ler com calma e pausadamente para ponderarmos todas as palavras do autor. E compreendermos plenamente a história.

Quando lemos este livro é bem patente que este autor já possui alguma experiência e algum trabalho base que se reflete nesta história e como o autor a escreveu. Este não é um autor sem regras e sem experiência. 

A história é complexa e me fez lembrar um pouco os antigos folhetins que saíamos nos jornais e que se coleccionavam para se conhecer a história na sua integridade. As divisões a preto auxiliam a essa noção e ideia que criamos em redor deste livro.

Pedro segue pista atrás de pinta e por vezes parece que está a andar em círculos.  Não foi uma personagem que me apaixonasse e me seduzisse. Parecia que lhe faltava algo, mais dimensão do que a que lhe foi dada no papel.

É um livro interessante no geral.