Sinopse:
A vida pacata de Lizzy Tucker
está prestes a ser virada do avesso, quando Diesel, o seu espetacular e
maravilhoso parceiro nas investigações do sobrenatural, a desafia para salvar o
mundo. Uma vez mais.
Depois de terem encontrado a
Pedra da Gula, a chef de pastelaria e o mais sexy caçador de recompensas do
oculto de Boston continuam à procura das restantes seis pedras Saligia que,
segundo as lendas, detêm o poder de cada um dos sete pecados mortais.
Quando Gilbert Reedy, professor
da Universidade de Harvard, é misteriosamente assassinado e atirado da varanda
do 4.º andar da sua casa, pistas ligam o homicídio a Wulf Grimoire, uma figura
do lado negro com quem Lizzy e Diesel já se haviam cruzado. Wulf está
determinado em reunir as sete pedras para, com o seu poder, dominar o mundo, e
desconfia-se precisamente que Reedy foi morto às suas ordens por estar a
investigar a Pedra da Luxúria.
Seguindo as pistas que constam de
um críptico livro de sonetos do séc. XIX, Lizzy e Diesel partem à descoberta da
Pedra, que se pensa estar investida do poder da luxúria, deixando atrás de si
um rasto de sepulturas profanadas, distúrbios da ordem pública e o caos
generalizado.
Uma caça ao tesouro divertida,
cheia de ação e de leitura imparável, ao estilo inconfundível e original de
Janet Evanovich.
Ficha Técnica:
Edição/reimpressão: 2014
Páginas: 288
Editor: TopSeller
ISBN: 9789898626332
Coleção: Lizzy and Diesel
Opinião:
Este é o terceiro livro que leio
de Janet Evanovich. Fiquei com uma ideia bastante positiva acerca dela e da sua
forma de escrever. Esta autora confere um tom humorístico à sua literatura e
nos proporciona bocados bem passados.
“Corrida Perversa” é o segundo
volume de uma colecção que começou com o “Gula Perversa”. A autora fez um
excelente trabalho em criar este segundo volume, porque permite, a pessoas como
eu, que nunca leram o volume anterior compreender e seguir a história com
alguma facilidade.
Tal como é habitual nesta
escritora, e é certo que já esperava isto dela, criou personagens com as quais
sentimos grande afinidade com estas, mesmo que sejam os vilões. Criamos laços
com eles e queremos saber o que acontece a cada um deles em cada momento. Por vezes
queremos bater nalgumas personagens devido às atitudes que têm ao longo do
livro, outras sofremos com as suas frustrações.
Adorei a Lizzy, esta personagem parece ser bem sucedida e muito forte, mas também um pouco trapalhona e deixa-se guiar muito pelo instinto. Quando a Diesel, este é uma personagem muito masculina e forte, o qual faz uma pessoa se sentir segura. pelo menos essa é a forma como Lizzy o descreve. A tensão sexual entre os dois é enorme e palpável e vai muito além do que se lê nas páginas do livro.
Quanto aos vilões, o que mais me custou a identificar foi a verdadeira identidade da Anarquia. fiquei surpreendida e achei interessante a solução que a autora encontrou para esta personagem.
Wulf e o seu assistente parecem-me uma dupla improvável e que não ligam muito bem juntos, um acordo de necessidade, e que quando o primeiro não necessitar mais do Hatchet o vai matar ou afastar.
Tal como acontece em todos os livros escritos na primeira pessoa, a nossa visão global dos acontecimentos é limitada.
Fiquei com curiosidade de ler o
resto da colecção e também o volume anterior.