Eu, do Nada, de Isabel Tallysha-Soares
Miguel Esteves Cardoso e Pedro Rolo Duarte
motivaram a escrita do romance
Docente no ensino superior, Isabel Tallysha-Soares encontrou numa
crónica de Miguel Esteves Cardoso o ponto de partida para um romance
cuja escrita foi incentivada pelo jornalista Pedro Rolo Duarte. O resultado
é este Eu, do Nada, uma belíssima obra de estreia, disponível a partir de
hoje em em coolbooks.pt e na livraria virtual wook.pt.
Saga familiar com laivos de realismo mágico, Eu, do Nada remete o leitor
para um universo que encontra paralelo nas primeiras obras de Isabel
Allende, nomeadamente em Retrato a Sépia e A Casa dos Espíritos.
Partilha com elas a abordagem das raízes familiares e ainda uma
plasticidade discursiva que não deixará os leitores indiferentes.
Esta é a vigésima obra publicada pela Coolbooks, a chancela do Grupo
Porto Editora que tem como objetivo dar a conhecer novos autores de
língua portuguesa, editando – em exclusivo – em suporte digital. O
catálogo da Coolbooks é generalista e tem sido construído a partir de um
trabalho cuidado de seleção e edição.
SINOPSE
Esta é a história de um local que resistiu às eras sendo Nada, uma quinta
onde, na peculiaridade do nome, sempre se negociou vida e
transcendência com a naturalidade do dessassombro. É a história de
Luísa, feita varão do Nada, nascida Matilde em 1911. É a história de um
país interseccionando-se no quotidiano rural de uma Casa grande de
vinho e pão, sobrevivendo às Invasões Francesas, a ciclones, ditaduras,
fantasmas e outros bichos, sobrevivendo à dor e à perda da sucessão de
tempo atrás de tempo. Sobreviverá o Nada a Luísa? Ou tornar-se-á Luísa
uma réplica de Máxima, a Senhora que vive na distância altaneira do
segundo andar da Casa do Nada?
Baseado em factos reais.
BIOGRAFIA
Isabel Tallysha-Soares não nasceu nesta língua. Aprendeu-a às pressas
em velhos volumes da Nau Catrineta tomados de tempo e guardados
num armário livreiro com vidraças forradas a carmesim. Decorou Pessoa
e leu Eça na obrigação da aprendizagem de uma língua estranha e
circunvolutória. Fez-lhe as pazes no Ramalho de John Bull percebendo,
por fim, que esta é uma língua de sol e Meridião, que tanto escreve o tudo
como o Nada.
Diários de Nada é o blogue da autora: diariosdenada.blogspot.com
Sem comentários:
Enviar um comentário